Entidades lançam movimento apartidário contra tributos 

unnamed (1)No último dia 18, representantes de 17 entidades de classes do setor produtivo e dos trabalhadores lançaram o movimento “Menos tributos, mais respeito”.  O objetivo é que a bancada vote contrário à criação da CMPF, contra a desestruturação do Sistema S e, no Paraná, condenam o PL 662/2015.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a elevação dos tributos afetará todos os setores da economia. “Há um claro desequilíbrio nas contas públicas e a solução não é o aumento dos impostos. Estamos sacrificando postos de trabalho, as vendas estão reduzindo e a nossa preocupação maior é com a insegurança que está por vir. Com este movimento o Paraná sai à frente e o que estamos semeando hoje renderá frutos em toda a nação”, destaca Piana.

De acordo com o presidente da OAB-PR, Juliano Breda, este movimento é uma convocação à reflexão e um recado aos governantes sobre a necessidade de amplas reformas na administração pública.

Segundo o presidente do Sistema Fiep e coordenador do G7, Edson Campagnolo, a população chegou ao limite da tolerância com a austeridade dos governantes. “A ânsia por arrecadar mais não tem limites. Os governantes precisam enxugar a máquina pública, vender ativos, criar mecanismos para redução de despesas e não aumentar cada vez mais a carga tributária. Não podemos continuar abastecendo a ineficiência das estatais”, pontua Campagnolo.

Entre as próximas ações do movimento estão a audiência com o governador do Paraná, Beto Richa, e o estudo das propostas encaminhadas à Assembleia Legislativa do Paraná.

Apoiam o movimento a OAB-PR; Fecomércio PR; FAEP; FIEP PR; Faciap; Fetranspar; Sistema Ocepar; Associação Comercial do Paraná; Sescap PR; CRECI PR; CRC PR; Movimento Pró-Paraná; Instituto dos Advogados do Paraná; Instituto Democracia e Liberdade, União Geral dos Trabalhadores; Fetiep e Sinduscom PR.

Crédito imagem: Ivo José de Lima

Queremos recursos para a entrada da cidade e aposto que a CPMF vai pagar outras contas!

IMG_2870Notas da coluna Informe publicadas no Jornal Diário do Comércio do dia 18/09/2015. Confira

Movimento contrário

Um movimento contra a implantação da CPMF já tomou corpo em todo o país. O que foi aventado como uma possibilidade há meses atrás, agora fica mais perto de acontecer.

E os brasileiros se sentindo assaltados porque verão, 0,02% de cada transação financeira, abocanhados para pagar a farra que o governo federal implantou nos últimos anos.

Enquanto isso, a entrada da cidade de Paranaguá às escuras no período noturno. Sem sinalização vertical ou horizontal, com asfalto precário, sem iluminação e sem limpeza.

Esse mesmo governo federal cancelou a verba que seria usada para a recuperação deste gargalo portuário e rodoviário no Paraná.

Mas se você perguntar o motivo do cancelamento, terá que esperar.

Porque, agora, eles estão mais preocupados em tirar a CPMF$$$ da sua conta, assim como da minha.

Doendo no bolso

E está doendo no bolso de todo mundo, além da possibilidade de doer ainda mais com a aprovação da fatídica CPMF.

Mas até as prefeituras estão sentindo a necessidade de se manifestar. A forma de manifestação foi com fechamento das portas, o que deve ocorrer no próximo dia 21.

Sobre isso, falaram prefeitos do Litoral, durante entrevista coletiva em Paranaguá.

A queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além dos cortes de recursos para obras (como da entrada da cidade, por exemplo) estão fazendo doer os bolsos do poder público municipal.

E como a moda é tirar do bolso do povo para arrumar as contas, não duvido que impostos como IPTU e ISS não ganhem uma apimentada para o ano de 2016.

“CPMF é um imposto pequenininho”

Charge da Veja

Charge da Veja

Depois de dizer que “todo mundo está disposto” a pagar “um pouquinho de imposto para o Brasil ser reconhecido como um país forte”, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) disse nesta terça-feira (15), que a CPMF foi escolhida como parte das medidas para aumentar a arrecadação do governo Dilma Rousseff (PT) por ser “um imposto pequenininho”.

“Na verdade é um imposto pequenininho. Dois milésimos, né? Se você for comprar alguma coisa que custa R$ 10, você vai pagar R$ 0,02. Você vai comprar uma passagem para viajar, se for R$ 100, você vai pagar R$ 0,20”, afirmou, de acordo com o Blog do Planalto.

Comércio varejista julga disparate retorno da CPMF

cpmfA Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entidade que representa o varejo brasileiro e administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), considera importante o corte de despesas orçamentárias divulgadas ontem pelo Governo Federal, mas avalia como “disparate” a proposta de retorno da Contribuição Provisória para Movimentação Financeira (CPMF).

Embora seja preciso a aprovação no Congresso, para Honório Pinheiro, presidente da CNDL, a volta da CPMF potencializa a carga tributária e diminui a competitividade da produção interna. “A classe média já carrega mais um grande fardo tributário. É um grande retrocesso para o país. Além disso, a alíquota de 0,2% pode agravar ainda mais o quadro inflacionário”, afirma.

“Acredito que o retorno da CPMF não será aprovada porque mexe com custos em toda cadeia produtiva. O cenário político está complicado e temos um governo extremamente desgastado. A tentativa de equilibrar as contas pública é válida, mas muita coisa ainda precisa ainda ser alinhada”, conclui Pinheiro.

A CNDL tem como objetivo básico representar o Varejo Nacional através de 27 Federações e mais de 1.400 Câmaras de Dirigentes Lojistas que congregam mais de 450 mil empresas associadas, com a geração de mais de 2 milhões de empregos.

Empresários do comércio rejeitam nova CPMF

Banner-Nao-a-CPMF-620x350Os empresários paranaenses do comércio, integrantes dos 61 sindicatos filiados à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), rejeitaram de forma enfática, em reunião nesta sexta-feira (28), a volta da CPMF, que vem sendo articulada pelo governo federal.

“Em um momento de crise, em que as vendas vem caindo sistematicamente, não se pode admitir a aprovação de mais um imposto, que impacta diretamente no comércio”, declarou o presidente da Fecomércio PR, Darci Piana.

Para Piana, há outras medidas a serem tomadas pelo governo. “É necessário que o governo corte custos, diminua a estrutura burocrática, elimine cargos em comissão, aliene ativos, mas que não venha jogar nos ombros dos empresários do comércio este fardo pesadíssimo que é de sua exclusiva responsabilidade”, completou.

A Fecomércio PR agrega mais de 500 mil empresas, respondendo por 64% do OIB paranaense. A rejeição do empresariado do setor contra a nova taxa é unânime. O comentário geral é de que o Palácio do Planalto, ao não conseguir o orçamento para 2016, resolveu aprofundar a recessão, tratando de tirar receita de quem gera empregos. “A nova CPMF representa uma pá de cal sobre a nossa atividade”, afirmou o vice-presidente da Fecomércio, Ari Faria Bittencourt. “Uma ideia nefasta, que não temos como suportar”, finalizou.

A Fecomércio PR estuda uma série de medidas para evitar a concretização do projeto. A primeira delas será mobilizar a bancada paranaense na Câmara Federal. Medidas judiciais também estão sob análise.