Polícia Militar distribui pulseirinhas de identificação para crianças

normal_DSC_4223Começou nesta terça-feira (22), a distribuição pulseirinhas de identificação para as crianças, feita por policiais militares fardados, nas areias das praias paranaenses. Em duplas, os policiais percorrem a orla à procura de crianças sem identificação. As pulseiras também são entregues nos módulos móveis e viaturas da Polícia Militar.

Na temporada passada, foram distribuídas 30 mil pulseirinhas. “É comum em grandes aglomerações de pessoas, as crianças se perderem, por isso nosso trabalho é importante”, diz a tenente Caroline Costa, uma das Porta-Vozes da Operação Verão Paraná pela PM.

Este é o terceiro ano consecutivo da distribuição, que tem agradado os paranaenses. “Mesmo para os pais que não costumam deixar as crianças saírem de perto, é importante apanhar a pulseirinha. Cuidado nunca é demais”, lembra a tenente.

CONTATO – Inicialmente, a dupla de policiais conversa com os pais e identifica as crianças. Eles também explicam a meninos e meninas como identificar o policial militar, o bombeiro e outros profissionais que podem ajudá-los, caso se percam. “É um trabalho que aproxima a polícia da comunidade, temos um contato maior com as pessoas e elas veem com bons olhos o serviço”, diz a tenente Caroline.

Nas pulseiras, são colocados o nome do pai ou da mãe, o da criança e o número de telefone. Ao chegar à praia, os pais devem procurar o posto mais próximo ou os policiais que caminham pelas areias, pedir a pulseira e fazer as anotações. “A pulseira pode não garantir que a criança se perca, mais vai facilitar a procura com mais facilidade, caso ocorra”, orienta a tenente Caroline Costa.

As crianças que se perdem devem ser encaminhadas até um dos postos de guarda-vidas ou da Polícia Militar instalados nas praias.

Vacina contra hepatite A está nos postos de saúde

Crianças na faixa etária de 1 ano até 1 ano, 11 meses e 29 dias poderão ser imunizadas contra a doença

3.3-vacinaA rede municipal de Saúde conta com uma nova vacina permanente em seu calendário básico de imunização. Desde a segunda-feira (1º), todas as crianças na faixa etária de 1 ano até 1 ano, 11 meses e 29 dias poderão ser imunizadas contra a hepatite A em qualquer unidade básica de saúde (UBS). “É importante lembrar que a criança pode ser vacinada até um dia antes de completar dois anos”, frisou a servidora de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Luciane da Cunha Tavares .

Esta faixa etária é priorizada por ser mais suscetível ao contágio. “A hepatite A costuma ser mais grave para as crianças. Segundo o Ministério da Saúde, a idade indicada para que o paciente possa tomar a vacina é a partir de um ano”, explicou a coordenadora de imunização.

Inicialmente, a previsão é de que cada paciente receba uma dose única da vacina. A imunização pode ser aplicada concomitantemente com outras vacinas, não havendo qualquer risco.

A hepatite A é uma doença infecciosa, causada pelo vírus VHA, que se não for tratada pode evoluir para um quadro negativo. Apesar de ser considerada a mais benigna das hepatites, há ocasiões em que a doença pode levar à internação ou ao óbito, avisam alguns médicos.
O contágio da hepatite A é realizado pela via fecal-oral. Ou seja, se uma pessoa contaminada não realiza a higiene de suas mãos corretamente e entra em contato com água ou alimentos, pode acabar passando o vírus para alguém. Entre os sintomas da doença incluem-se febre, náusea, vômitos, urina escura, fezes esbranquiçadas e icterícia (pigmentação amarelada na epiderme e tecido conjuntivo dos olhos).

O vírus VHA pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Além disso, é resistente a mudanças ambientais e pode resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos. Após passar por uma infecção, a pessoa desenvolve imunidade contra a hepatite A pelo resto da vida. No entanto, caso nunca tenha sido infectado pelo vírus VHA, o contágio pode ocorrer na idade adulta, razão pela qual a imunização das crianças também é importante para proteger as pessoas ao seu redor. A vacina é segura e eficaz na prevenção da doença, garantem os técnicos da área.

Mais de 300 denúncias de maus tratos a crianças são registradas por mês

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes terá programação no terminal de ônibus em Paranaguá hoje

3633O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes é 18, mas a programação de conscientização acontece hoje no terminal de ônibus de Paranaguá.
A programação começa com palestra sobre exploração sexual com representante do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), a partir das 13h30. Palestra sobre adolescentes será feita por representante do projeto Ciranda.
Durante toda a tarde, pessoas do Proerd, Projovem, Núcleo de Violência, do Conselho Tutelar e outros órgãos estarão participando do evento e fazendo palestras com o objetivo de conscientizar as pessoas que estiveram participando do evento.
“Esta é uma forma de agirmos e buscarmos minimizar o problema”, destaca a presidente do Conselho Municipal da Criança e Adolescente de Paranaguá, Eliane Vieira. Segundo o Conselho Tutelar, há uma média de 300 denúncias por mês de abuso contra crianças ou adolescentes em Paranaguá.
O evento que começa hoje às 13h30 e termina às 17h, no terminal urbano, contará, também com equipes pedagógicas, professores de educação física promovendo atividades recreativas, entre outras atividades.

Trauma: filhos vêem o próprio pai ser morto pela mãe

222222222Passava da meia noite quando a polícia foi chamada.

Nélio Ribeiro França, de 34 anos, estava morto na sua própria casa, esfaqueado pela esposa.

O quadro desta tragédia ainda fica mais grave quando tomamos conhecimento que a esposa, Thaís Camargo da Silva, de 21 anos, agrediu seu marido na frente dos seus dois filhos.

Nélio morreu. Thaís recebeu voz de prisão e foi parar na cadeia e os filhos, encaminhados inicialmente para o Conselho Tutelar, agora estão com os avós.

De acordo com a psicóloga, Caroline Chiarelli Colle, o fato de ter assistido uma agressão deste nível, pode provocar traumas como medo extremo, ansiedade generalizada, insegurança, dificuldades de relacionamentos no futuro. Ela orienta o encaminhamento para atendimento psicológico, pois as sessões podem ajudar a criança a expor seus medos e, com ajuda profissional, ter condições de lidar com estas situações da melhor maneira possível e passar por cima destes obstáculos, tornando-se adultos mais saudáveis.

O encaminhamento para atendimento gratuito pode ser feito pela escola, pois Paranaguá tem o Centro de Avaliação Educacional (CAE) que tem profissionais de diferentes áreas para avaliar as crianças e adolescentes.

Segurança e tranquilidade no primeiro dia de aula

Crianças animadas, professores inspirados, pais dedicados, guardas atentos foram algumas das características do primeiro dia de aula da rede municipal de ensino de Paranaguá.
3.1- criançasNa Escola Municipal Luiz Vaz de Camões, os alunos da professora Soraia Kravitz, do 3º ano, estavam contando, animados, que acordaram por volta das 6 horas da manhã para o primeiro dia de aula. Quando questionados se gostaram, a maioria levantou a mão para dizer que sim.
3.1- professoraAo final do dia, a diretora do colégio, Luzia Rosana da Silva Lima, disse que foi tudo tranquilo, aliás, diferente dos anos anteriores. “Foi diferente dos anos anteriores, porque, geralmente, as crianças do pré-escolar choram quando os pais as deixam para o primeiro dia de aula. É comum. Mas neste ano, não houve nada disso. Foi muito tranqüilo”, informou a diretora.
Na saída dos alunos, o Guarda Civil Municipal Bonaldi, cuidava da segurança dos pais e alunos na travessia da rua Manoel Correia. Leandro Ultrabo, pai do aluno Kauan, de 9 anos, gostou de ver o guarda cuidando do trânsito no local. “Garante a segurança de todos e facilita a passagem”, reforçou.
Luciana Pereira, mãe da JuliePara Luciana Gomes Pereira (foto), mãe da Julie, também de 9 anos, a presença do guarda é uma grande ajuda para organizar o tráfego na chegada e saída dos alunos. “Geralmente deixo minha moto do mesmo lado do portão da escola, mas com o guarda a gente pode deixar do outro lado da rua e garante atravessar a rua em segurança. Muito bom”, declarou.
Outros seis pontos da cidade, onde o fluxo de carros é intenso e complicado, estavam sendo atendidos com guardas municipais garantindo a travessia dos alunos e seus pais.

Centro Municipal
No Centro Municipal Milena Bonfim, a diretora Marcia Regina Luiz, disse que todos os alunos matriculados foram para a aula e que tudo transcorreu com tranqüilidade. São 96 aluninhos matriculados.
“Ainda temos vagas no pré 1 e pré 2 e no maternal 2, mas só no período da manhã”, informou a diretora.
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Em Paranaguá, maior parte dos casos de abuso sexual é provocado pelo próprio pai da criança

Mobilização contra abuso e exploração sexual infanto-juvenil é realizada na cidade

12-03-02_pedofiliaDe acordo com Maria Inês dos Santos Silva, coordenadora do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), a maior parte dos casos registrados em Paranaguá, envolvendo abuso de crianças, registra que o pai é o responsável pelo ato criminoso. A informação foi dada durante sua explanação na sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Paranaguá.
Com o objetivo de promover a conscientização quanto ao crime, a Secretaria Municipal de Ação Social realizou várias atividades de mobilização da luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. O evento em Paranaguá fortalece as mobilizações realizadas em todo o país, em memorial ao Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual, 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9970/00.

Mais de 300 crianças receberão presentes através da Árvore da Solidariedade

Árvore de Natal se transforma de simples a generosa porque vai estar cheia de presentes em pouco tempo

Árvore de Natal se transforma de simples a generosa porque vai estar cheia de presentes em pouco tempo

Repetindo o gesto dos últimos anos, foi montada, na Prefeitura de Paranaguá, a Árvore da Solidariedade.
A árvore é um símbolo da doação de presentes para crianças que são filhos dos catadores de lixo reciclável da cidade ou que estão no Lar dos Meninos e Lar das Meninas, entre outros grupos de crianças carentes que também serão contemplados. O Número até o início da semana era de 150 crianças, mas já passou para 300.
O cidadão que quiser contribuir com a campanha escolhe um dos nomes disponíveis tomando conhecimento do sexo e idade da criança e compra um presente para o “afilhado” e o entrega no posto de recolhimento, no mesmo local que está exposta a árvore, no pátio do Palácio São José, até o dia 19.

“Nós queremos alegrar o Natal de crianças carentes e quero agradecer a todos os ‘pais adotivos’ que ao longo destes últimos anos nos ajudaram”, disse a educadora ambiental da Semma, Rosangela Diniz da Silva.”Neste ano a novidade é que o “padrinho” ou “madrinha” ganhou uma árvore em miniatura para enfeitar a própria casa”, completou a educadora.

A entrega dos presentes será realizada no dia 20, no pátio da prefeitura, a partir das 17h.
“Realizamos esse evento quebrando as regras, e fazendo com as regras do coração. Esse é o quinto ano que o prefeito Baka abre as portas da prefeitura para a entrega dos presentes da Árvore Solidária”, lembrou Rosangela.

A professora fez questão de agradecer a parceiros importantes como Luciane Nascimento, presidente do Provopar de Paranaguá; ao Seo Osvaldinho da floricultura Alamanda que doa as árvores de natal, à empresa Damiani e ao Seo Admilson , da empresa Aspecto Ambiental.