Espalhadas via Whatsapp, notícias falsas ganham força, provocam transtornos e destroem reputações

‘Fake news’ disseminadas no aplicativo são cada vez mais frequentes. Fique atento!

100790320whats3-ca41387742214305b8878b8111e6b582-1200x600Quem nunca recebeu informações suspeitas em grupos no WhatsApp? Com mais de 120 milhões de usuários no Brasil, o aplicativo, comprado pelo Facebook em 2014, se transformou em terra de ninguém. O compartilhamento de fake news (notícias falsas, quase nunca checadas a veracidade) tem provocado transtornos e destruído reputações das vítimas, além de servir para aplicar golpes. Continue lendo

Informação sobre roubo de uniformes de agentes de endemias no Whatsapp é falsa

Mensagem vem sendo repassada nos últimos dias pelas redes sociais, mas Vigilância Epidemiológica afirma que fato não ocorreu. População pode continuar recebendo agentes normalmente em casa.

Casos ocorreram em outras cidades brasileiras. A propaganda circulou em Uberlândia

Casos ocorreram em outras cidades brasileiras. A propaganda circulou em Uberlândia

A Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção, esclareceu na última quinta-feira (dia 2) que não é verdadeira a notícia que circula pelas redes sociais, principalmente no Whatsapp, de que houve roubo de uniformes e crachás de agentes de endemias em Paranaguá. Nos últimos dias diversos parnanguaras receberam em seus celulares mensagens com essa informação.

A falsa notícia está prejudicando a entrada de agentes de endemias nas residências e estabelecimentos comerciais de Paranaguá, conforme Maria Inez Xavier Farias, da Vigilância Epidemiológica. “Tivemos caso de pessoas que não deixaram nossos agentes entrarem em suas casas para realizar uma ação muito importante, que é combater a dengue”, lamentou ela, que orienta que os agentes estão devidamente identificados com camiseta e crachá.

Os agentes de endemias agem diariamente para prevenir a proliferação do mosquito da dengue em Paranaguá. Eles fazem levantamento completo nos imóveis verificando se há criadouros da larva, ou seja, objetos com água parada. Verificando-se tal situação é feita a orientação aos moradores, para evitar que a larva ecloda e se torne o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.