Greve dos professores municipais acaba com 6,5%

Após reunião na última quarta-feira, negociações foram retomadas ontem com proposta para atualização do piso

16727160275_68de5b8a55_zA negociação entre Prefeitura de Paranaguá e a diretoria do sindicato do magistério foi retomada nesta quinta-feira (05), quando o prefeito efetuou a proposta de 6,5% a ser aplicado a partir de fevereiro.

A proposta foi apresentada considerando a Lei Federal nº 11.738/2008, que define o mês de janeiro como data base da categoria do magistério como consta na ata assinada e levada ao conhecimento dos professores em assembleia no mesmo dia.

16107201763_99b593cf26_zComo consta em ata, também ficou combinado que no dia 19 de maio, será realizada nova reunião para a apresentação do limite de despesas de pessoal, (folha de pagamento da educação), de acordo com a LRF nº 101/2000, a fim de negociar a possibilidade de concessão do percentual restante para alcançar 13,01%, bem como a forma de pagamento, inclusive dos valores retroativos.

Em assembleia a proposta foi aceita e a categoria decidiu pelo fim da greve. Outros itens de reivindicações da categoria já tinham sido definidas em reuniões anteriores como pagamento de valores para pequenas despesas nas escolas, comissão de professores para colaborar na formatação do Plano de Cargos e Salários, melhorias nas escolas, entre outros.

“Ficamos satisfeitos em resolver a situação em conjunto”, destacou o prefeito Edison.

Este encontro foi acompanhado, além da diretoria do Sismmap, pelos secretários de Educação, Fazenda, Planejamento, Administração e recursos Humanos e ainda pelo vereador Arnaldo Maranhão.

Fotos- Márcio Tibilletti

Greve dos professores municipais foi iniciada

Neste mesmo dia, Prefeitura pagou retroativos solicitados, valores referente a elevações de nível e garantiu que ninguém ficasse abaixo do piso mínimo nacional

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram nesta sexta-feira (27) greve. Quase 100% da categoria aderiu à paralisação como informou o Sindicato dos Servidores do Magistério de Paranaguá (Sismmap).

São, praticamente, 14 mil crianças sem aula.

Neste mesmo dia, a Prefeitura pagou retroativos solicitados, valores referente a elevações de nível que são itens que constam das reivindicações. A Prefeitura também garantiu, de acordo com o departamento de Recursos Humanos, que nenhum professor ganhe valor abaixo do piso mínimo nacional.

Nova reunião poderá acontecer na próxima segunda-feira.

Criação de Secretaria é retirada e abono para professores é aprovado na Câmara

essa abono professoresEntre os projetos discutidos na sessão extraordinária da Câmara de Vereadores no último sábado, foi retirado o que criava a Secretaria Municipal de Licitações. Segundo informações, o encaminhamento foi equivocado e por isso foi retirado.

Outro projeto apresentado e aprovado foi um abono para os professores municipais. A sessão que estava sendo acompanhada por vários professores da Prefeitura, teve muitas manifestações dos vereadores que aprovaram o abono que é um recurso que fica do Fundeb (recurso do governo federal) no final de cada ano.

De acordo com o vereador e presidente da Câmara, Marquinhos Roque, a ação é resultado do trabalho do ex-secretário de Educação, Pedro William Mattar Cecy, que deixou o cargo por recomendação do MP, neste final de ano.

O encaminhamento da mensagem, feita pelo prefeito Edison Kersten, foi elogiada pelo vereador Márcio Costa. O líder do governo, Arnaldo Maranhão, assim como outros vereadores destacaram que não se trata de um 14o salário, mas de um abono e que o valor só será conhecido no início de janeiro, uma vez que é neste final de mês que acontece o fechamento das contas.

Professores fazem manifestação em frente à Prefeitura

DSCF2592Ontem foi dia de manifestação. Professores municipais ficaram sem pagamento de férias ao final de 2012 e início de 2013.

Foi feita uma reunião para tratar do assunto com a Prefeitura e o prefeito fez a proposta de parcelar este pagamento por causa dos problemas de caixa que estaria enfrentando neste início de governo. Os professores não aceitaram. Querem receber tudo de uma vez só e por isso fizeram uma manifestação pacífica ontem (08) pela manhã.

A prefeitura contra atacou e em nota oficial, o prefeito disse inclusive que a manifestação teria sido ilegal porque foi promovido por um sindicato que não seria, legalmente, constituído como tal.  Diz a nota que “o prefeito que ficou surpreso ao saber que as professoras e educadores estão tendo representação de uma entidade ilegal, que não possui carta sindical, documento que só pode ser emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde 2011 a entidade tenta se legalizar e não consegue porque já existe o SISMUP – Sindicato dos Servidores Municipais, do qual também fazem parte as professoras. Dois sindicatos não podem coexistir quando se trata da mesma categoria e o SISMUP, entidade legal e reconhecida há vários anos, também briga na Justiça contra a dissidência denominada SISMMAP, que apesar de se intitular sindicato não o é. O Departamento Jurídico da Prefeitura já está de posse dos documentos que comprovam tal irregularidade. ”

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