Boicote da Câmara e boato de renúncia paralisam Matinhos

O presidente da Câmara, Gerson da Silva Júnior, está segurando desde janeiro a votação de um projeto indispensável para Matinhos voltar a receber recursos federais não obrigatórios, inclusive de emendas dos deputados

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Prefeito Ruy Hauer entre o embate a renúncia – foto: Portal Viver Matinhos

A recusa da Câmara de Vereadores em votar seus projetos poderá levar à renúncia do prefeito Ruy Hauer Reichert ou a um embate na Justiça.

Em um resumo da crise publicada no Facebook, o editor do portal Viver Matinhos, Roberto Meissner, conta que a crise política começou quando vereadores solicitaram a demissão de dois secretários: Mirian de Fatima Zaninelli (Administração) e David Antonio Pancotti (Meio Ambiente). Foi o que o jornalista Gustavo Aquino registrou no seu site Correio do Litoral. Continue lendo

Sindicalista recebe bilhete com ameaça de morte

 

Crise no Sindicato dos Arrumadores é discutida na Câmara de Vereadores
plenárioNa sessão da Câmara desta quinta-feira, (03), a crise instalada no Sindicato dos Arrumadores foi alvo de comentários e pronunciamentos.

O vereador Arnaldo Maranhão leu manifesto da atual diretoria do Sindicato dos Arrumadores de Paranaguá que diz o seguinte:

“Em que pese não estar coberta pela realidade as atuais manifestações, neste sindicato, como qualquer unidade sindical tem seus problemas internos, porém lamentamos e repudiamos o revanchismo, principalmente por aqueles que perderam a eleição sindical passada.

Mesmo assim, de maneira vil e sorrateira continuam tentando prejudicar o sindicato e sua tranquilidade democrática, dando abrigo e guarida para que se instale a baderna e a falta de atendimento a todos os associados e seus familiares.

Com certeza, todos os pares ouviram falar do golpe militar de 1964 e certamente que diante da democracia reinante no Brasil, todos são a favor e juntos comungamos de eleições diretas, livres e democráticas e foi justamente isso que aconteceu no Sindicato dos Arrumadores.

A atual diretoria venceu uma eleição e o mandato dos diretores não enfrenta qualquer óbice perante os verdadeiros e a justiça. Longe das tentativas e de uma tentativa de aplicação de nepotismo sindical, ou falar com clareza, falseando a verdade buscando ter apenas o interesse de poucos, uns poucos que não representam a grande família do Sindicato dos Arrumadores e daqueles que realmente querem, como queremos e vem tentando buscar a atual diretoria e seus associados”.

O vereador Márcio Costa que usou da tribuna, também para falar da crise instalada no Sindicato na última terça-feira, voltou a falar do assunto quando usou da tribuna nesta quinta-feira (03). Ele recebeu o sindicalista João Cláudio Marques, que fez um Boletim de Ocorrência, porque foi ameaçado com um bilhete no portão da casa dele com os seguintes dizeres: “VAI MORRER, PILANTRA!”

O vereador lamentou e não acusou ninguém, lembrando que pode até ser uma artimanha de alguém que, por maldade quer jogar a atual diretoria contra alguns nomes que vem mantendo uma postura de oposição, jogando uns contra os outros.

Destacou que a situação está no Ministério Público do Trabalho e que a justiça deve resolver o problema. O vereador já tratou das questões dos arrumadores, junto ao TCP, por exemplo, reclamando das condições de trabalho e das dificuldades “Falta representatividade para resolver problemas como esse”

Farmácia e Restaurante Popular de Paranaguá estão fechados

8642Durante a primeira entrevista coletiva do ano, o prefeito de Paranaguá, Mário Manoel das Dores Roque pediu à imprensa que leve ao conhecimento da população as dificuldades enfrentadas pela administração pública.

“Temos em torno de quatro mil funcionários e viemos de um desastre com muitas empreiteiras e agora passamos a fazer tudo com os nossos funcionários. Estamos sem maquinário. Até as verbas que temos do governo federal para construção de várias obras, desde 2006 que essa verba está aí e agora temos 60 dias para tentar manter essa verba para que possamos fazer mais escolas, mais creches, mais saúde, fazer funcionar tudo aquilo que está parado. Não temos verbas paras as coisas mínimas”, disse o prefeito, após anunciar dívidas no montante de R$ 100 milhões.

Ainda falando aos repórteres de rádios, jornais e blogs que atuam em Paranaguá e no Litoral, o prefeito disse que a farmácia popular está fechada e o restaurante popular está fechado. “São verbas que vinham do governo, até o que era pago pelo governo está fechado. Vamos conseguir crédito com a ajuda da população, dos vereadores, e principalmente com a imprensa levando ao conhecimento da população da maneira que acontece, falando a verdade”, concluiu Roque.