Defesa Civil: Vigilância em Saúde faz alerta sobre incêndio da Brasmar

Pessoas com sintomas respiratórios devem procurar unidade de saúde rapidamente. Consumo de pescado do Rio Emboguaçu também deve ser evitado, bem como banho no local.

1560765_751698564858416_1844406659_nO Departamento de Vigilância em Saúde de Paranaguá vem a público solicitar para que pessoas que residam ou trabalhem num raio de 1 quilômetro de distância do local onde ocorreu o incêndio da empresa Brasmar, na Vila do Povo, na madrugada desta quarta-feira (dia 15), e que tiverem algum sintoma de problema respiratório, para procurar uma unidade de saúde com a máxima rapidez e contar ao profissional médico o ocorrido.

Outra orientação da Vigilância é para que, no período de 15 dias, não consuma peixe capturado no Rio Emboguaçu, não encoste e nem se banhe no local. A orientação vale pelo período de 15 dias, tempo em que será produzido laudo pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) atestando a gravidade do contato do produto químico de cor azul claro com o manguezal existente na região.

Após tempestade violenta equipes trabalham para cidade voltar à normalidade

Rua Arthur de Souza Costa interditada

Rua Arthur de Souza Costa interditada

Após o vendaval que castigou a cidade na tarde de ontem (dia 26) equipes da Prefeitura de Paranaguá estão trabalhando para que tudo volte ao normal. A prioridade está sendo nas áreas mais atingidas e na desobstrução de ruas, para que o trânsito flua sem problemas. Levantamento está sendo feito dos prédios públicos atingidos, como foi o caso da Escola Municipal Aníbal Ribeiro Filho, no Parque Agari, que teve o telhado parcialmente destruído. Várias árvores em algumas praças também foram derrubadas.

Segundo Paulo Emmanuel do Nascimento Júnior, engenheiro do setor de reconstrução da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), as equipes da Prefeitura de Paranaguá começaram após o vendaval. “Nossas equipes foram para a rua em seguida, para atender os casos emergenciais, para retirar as árvores das ruas e assim normalizar o fluxo de trânsito. Continuamos trabalhando hoje para que a normalidade se restabeleça o quanto antes”, afirmou o engenheiro.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente disponibilizou cinco motos-serra para podar as árvores que caíram. Várias máquinas e caminhões também estão nas ruas para fazer a limpeza necessária. O prefeito José Baka Filho telefonou para o comandante do Corpo de Bombeiros, major Paulo Henrique de Souza, colocando a Prefeitura à disposição para o que fosse necessário. “Temos uma equipe acompanhando essa situação para atender nossa população no que for necessário”, destacou o prefeito.

Defesa Civil em Paranaguá faz resgate de gestante e crianças nesta tarde

Foto de arquivo da enchente que ocorreu no ano passado

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) de Paranaguá está atuando em atendimentos registrados desde ontem à noite.

As fortes chuvas estão deixando os moradores, principalmente de regiões como Floresta e das Colônias de Paranaguá, preocupados por causa do que aconteceu em março do ano passado.

Uma gestante, grávida de cinco meses, está ilhada com mais três crianças e a Defesa Civil está providenciando o resgate da família que mora no Morro Inglês.

De acordo com o Chefe da Seção de Minimização de Desastres da Comdec e secretário municipal de Obras Públicas da Prefeitura de Paranaguá, Paulo Emmanuel do Nascimento, uma ponte na colônia Santa Cruz foi destruída parcialmente pela força das águas. E no Morro Inglês, a ponte provisória sobre o Rio Cachoeira, caiu completamente.

“O nível da água está altíssimo”, reforça Paulo Emmanuel. Além da Defesa Civil, equipe do Corpo de Bombeiro está realizando trabalho de atendimentos.

Hoje pela manhã, foram seis chamadas atendidas pela Defesa Civil, mas não há casos de pessoas desabrigadas, mas há muitos pontos de alagamentos.

Uma das regiões mais atingidas pelas chuvas de 11 de março de 2011 foi Floresta. Segundo a Coordenadora Operacional da Defesa Civil, Márcia Garcia, hoje o acesso à Floresta está impedido. A entrada é pela BR 277, mas a passagem está obstruída por alagamento, conforme a Defesa Civil.