H1N1 é mais grave para diabéticos e cardíacos

Doenças crônicas dos pacientes aumentam vulnerabilidade ao H1N1

h1n1-610x341Um em cada três brasileiros que morreram por complicações de gripe neste ano sofria de problemas cardíacos ou de diabetes, as duas doenças crônicas mais diagnosticadas entre as vítimas. Segundo dados recentes do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde,  das 115 mortes por gripe registradas no país desde janeiro, 37 foram de pessoas com uma das duas condições.

Vários estudos já sugerem que elevados níveis de glicose no sangue aumentam o risco de infecção, por comprometerem o sistema imunológico, ou que a insulina, que tem como função regular o metabolismo da glicose no organismo, possui efeito anti-inflamatório. Todas as pessoas quando entram em contato com um microorganismo (bactéria ou vírus), desenvolvem um processo infeccioso e o organismo reage para combater o agente invasor.

O fator que coloca pessoas com doenças crônicas no grupo de risco, são as condições clínicas em que elas já se encontram. Para os portadores de diabetes isso acaba sendo um problema maior, pois esse grupo possui um controle deficitário dos índices glicêmicos. Por isso estão mais vulneráveis a infecções, devido a já terem problemas na regulação fisiológica da glicemia.

Um agravante às pessoas infectadas com o H1N1 são as combinações ou condições clínicas  que apresentaram anteriormente à contaminação e ao desenvolvimento da gripe. Eliane Sucheviz, analista administrativa do Centro Universitário Internacional Uninter, é diabética e conta que, mesmo tomando a vacina, já foi contaminada pelo vírus da gripe H1N1 três vezes. “Por conta da diabetes, tenho a imunidade bem baixa e como dependo de ônibus para trabalhar acabo me expondo muito e contraindo a doença mais facilmente”.

Para João Luis Ribas, professor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades da Uninter, mesmo as pessoas que não se encontram no grupo de risco precisam tomar a vacina todos os anos porque o vírus da H1N1 passam por constantes mudanças em suas estruturas. Sendo assim, o anticorpo formado pelo estímulo da vacina no inverno anterior não reconhece o vírus atual e não consegue combatê-lo. “Se os vírus da gripe não sofresse tantas mutações que impedissem o seu reconhecimento, a validade da vacina seria praticamente para toda a vida, como no caso da vacina contra o vírus do sarampo, da pólio e afins, que com raras exceções somente tomamos enquanto somos crianças”, enfatiza o profissional.

Prevenção

Segundo Ribas, para a prevenção da doença são indicados alguns cuidados simples como utilização de lenço descartável para higienização nasal, cobrir boca e nariz ao tossir e espirrar, evitar aglomerações e, em especial, espaços fechados e com muita gente; não dividir objetos de uso pessoal e evitar tocar em superfícies potencialmente contaminadas tais como maçanetas, interruptores, torneira entre outros. Se acaso precisar tocar nessas superfícies, fazer a higienização das mãos e usar álcool 70%. Também se deve trocar o bebedouro por uma garrafinha de uso individual.

Vacinação

Começou no dia 25 de abril, na maioria dos estados brasileiros, a vacinação contra a gripe H1N1. Idosos, crianças de seis meses até cinco anos incompletos, gestantes e mulheres em pós-parto de até 45 dias, além de portadores de doenças crônicas, podem tomar a dose de graça nas unidades de saúde.

Câmara promulga Lei que autoriza atendimento preferencial a diabéticos

O atendimento preferencial será garantido na realização de exames e procedimentos que demandem jejum total ou parcial

3.1-tudo-sobre-diabetes“Autoriza o atendimento preferencial de diabéticos na realização de exames e procedimentos que demandem jejum total ou parcial”, é o que consta na Lei Promulgada Nº 529/2016, na cidade de Paranaguá.
Com esta iniciativa, os estabelecimentos municipais de saúde   de saúde ou conveniados compatível ao atendimento despendido aos idosos, pessoas com deficiência ou gestantes devem garantir esta preferência.
A Lei foi publicada no último dia 03 de maio e, de acordo com a Lei, passa a valer a partir desta data nos locais mencionados acima. A Lei Promulgada, significa que o projeto foi votado e aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores, seguiu para sanção do prefeito de Paranaguá, mas não foi sancionada.
Voltando ao Legislativo, após o prazo para sanção, coube ao presidente da Câmara e vereador Jozias de Oliveira Ramos, a promulgação da Lei.
Diabetes é uma doença do metabolismo causada pela falta de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, glândula que se localiza logo abaixo do estômago, entre esse órgão e o duodeno.
E o metabolismo pode ser alterado com o jejum, especialmente, para quem tem diabetes. Justamente para evitar que ninguém passe mal, a lei que autoriza o atendimento preferencial foi aprovado pelos vereadores de Paranaguá.

Diabéticos não aproveitam palestras gratuitas

Uma sessão com psicóloga ou consulta com um nutricionista custa em torno de 150 a 200 reais. O município oferece de graça

Blog 918Mais uma etapa de palestra para pacientes com diabetes foi realizada nesta quinta-feira (22) com a psicóloga da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da Prefeitura de Paranaguá, Cassiana Haus Teixeira.

Ela falou sobre as emoções que envolvem as pessoas que descobrem a doença. “Você se sente tolhido das suas escolhas e até triste com a nova situação”, disse  Amauri Luiz.

Ele, juntamente com mais cinco pessoas, acompanharam a palestra realizada na Biblioteca Pública Leôncio Correia. E a maioria destas cinco pessoas não tem a doença, mas sete mil moradores de Paranaguá já foram diagnosticadas com diabetes.

DSC06923Muitas são as informações que precisam ser repassadas aos doentes, especialmente por técnicos. Uma sessão com psicóloga ou com um nutricionista gira em torno de 150 a 200 reais, mas os pacientes pode ter acesso a estes profissionais gratuitamente.

Ontem, foi a vez da psicóloga Cassiana Teixeira falar sobre o assunto, mas a nutricionista da Semsa, Camile  Consentino sempre acompanha os encontros que são acompanhados, geralmente, por 20 pessoas.

O número é pequeno, perto dos 7 mil diabéticos.

Mas fica uma dica dada pela terapeuta “A atividade física oxigena o cérebro e evita muitos problemas de saúde”, completou.