Queda nas temperaturas exige agilidade na vacinação contra a gripe

Paranaguá tem um caso de gripe registrado

Vacinacao01A vacina da gripe demora cerca de 10 a 15 dias para começar a fazer efeito. Na primeira semana de campanha, 20% da população-alvo foi imunizada. A meta para este ano é vacinar 90% do público que tem direito a imunização gratuita, pelo sistema público de saúde. A vacina está disponível em unidades de saúde de todo o Paraná até o dia 26 de maio. Continue lendo

Paranaguá tem 5 casos de H1N1 confirmados

Óbito foi registrado em Antonina, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde e outra morte é de um homem de 40 anos em Paranaguá, mas o tipo de vírus ainda não foi determinado

capa-3-3-640-427-640x400A gripe H1N1 promete ser o vilão do inverno deste ano. Mortes pelo vírus já foram confirmadas em vários estados brasileiros, inclusive no Paraná. Um óbito, foi confirmado em Antonina, pela Secretaria de Estado da Saúde e outro caso está sendo investigado em Paranaguá.

Trata-se de um homem, de 40 anos, mas o tipo de vírus ainda não foi determinado.

Além destes casos envolvendo óbitos, há cinco casos de pessoas que contraíram a gripe H1N1 em Paranaguá. Estas pessoas passam bem, de acordo com informações da responsável pelo departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do município.

Transmissão e prevenção

A gripe pode ser transmitida por gotículas de saliva ao tossir ou espirrar. Sem higienização da mão, o vírus pode passar para qualquer pessoa através do contato das mãos ou contato com objetos como uma mesa, um mouse ou até mesmo um copo com água.

Lavar as mãos ou passar álcool e espirrar no cotovelo, evitar lugares fechados e abrir janelas mesmo com frio são orientações para se prevenir a doença.

Vacinação

A vacinação contra gripe H1N1, iniciada no Paraná uma semana antes da campanha em nível nacional, termina hoje e não deve ser prorrogada, pois Paranaguá já atingiu 95% do público alvo até ontem.

De acordo com Luciana Hadad, do departamento de Epidemiologia da Prefeitura, a meta era de vacinar 35 mil pessoas, mas de acordo com o IBGE o número exato é de 27.315 pessoas que fazem parte dos grupos de risco a serem vacinados.

Até ontem, o número total de pessoas vacinadas era de 26.075. O percentual se repete, também, nos segmentos do público alvo que são idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, gestantes ou mulheres com até 45 dias após o parto, doentes crônicos, indígenas, pessoas em restrição de liberdade, funcionários do sistema prisional e profissionais de saúde.

Antonina registra caso de morte por H1N1

No Litoral do Paraná, um caso foi registrado, entre os 30 óbitos ocorridos no Paraná.

capa-gripe_02Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), do início do ano até esta segunda-feira (16) foram contabilizados 478 casos de influenza no Estado. Destes, 446 correspondem ao vírus H1N1. Os números totalizam casos de Síndromes Respiratórias Agudas, que demandam internação do paciente, e Síndromes Gripais registrados nas 23 Unidades Sentinelas do Paraná.

No mesmo período, foram confirmados 30 óbitos por H1N1 nos seguintes municípios: Antonina (1), Curitiba (3), Quitandinha (1), São José dos Pinhais (1), Rio Azul (1), Chopinzinho (1), Francisco Beltrão (1), Marmeleiro (3), Foz do Iguaçu (7), Espigão Alto do Iguaçu (1), Campo Mourão (2), Umuarama (1), Maringá (1), Apucarana (2), Londrina (1), Andirá (1), Cornélio Procópio (1) e Toledo (1).

Em relação a semana passada, houve um aumento de oito mortes. O novo número ultrapassou o registro de óbitos por Influenza em 2015, que foi de 26, sendo quatro delas causadas pelo vírus H1N1.

H1N1 é mais grave para diabéticos e cardíacos

Doenças crônicas dos pacientes aumentam vulnerabilidade ao H1N1

h1n1-610x341Um em cada três brasileiros que morreram por complicações de gripe neste ano sofria de problemas cardíacos ou de diabetes, as duas doenças crônicas mais diagnosticadas entre as vítimas. Segundo dados recentes do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde,  das 115 mortes por gripe registradas no país desde janeiro, 37 foram de pessoas com uma das duas condições.

Vários estudos já sugerem que elevados níveis de glicose no sangue aumentam o risco de infecção, por comprometerem o sistema imunológico, ou que a insulina, que tem como função regular o metabolismo da glicose no organismo, possui efeito anti-inflamatório. Todas as pessoas quando entram em contato com um microorganismo (bactéria ou vírus), desenvolvem um processo infeccioso e o organismo reage para combater o agente invasor.

O fator que coloca pessoas com doenças crônicas no grupo de risco, são as condições clínicas em que elas já se encontram. Para os portadores de diabetes isso acaba sendo um problema maior, pois esse grupo possui um controle deficitário dos índices glicêmicos. Por isso estão mais vulneráveis a infecções, devido a já terem problemas na regulação fisiológica da glicemia.

Um agravante às pessoas infectadas com o H1N1 são as combinações ou condições clínicas  que apresentaram anteriormente à contaminação e ao desenvolvimento da gripe. Eliane Sucheviz, analista administrativa do Centro Universitário Internacional Uninter, é diabética e conta que, mesmo tomando a vacina, já foi contaminada pelo vírus da gripe H1N1 três vezes. “Por conta da diabetes, tenho a imunidade bem baixa e como dependo de ônibus para trabalhar acabo me expondo muito e contraindo a doença mais facilmente”.

Para João Luis Ribas, professor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades da Uninter, mesmo as pessoas que não se encontram no grupo de risco precisam tomar a vacina todos os anos porque o vírus da H1N1 passam por constantes mudanças em suas estruturas. Sendo assim, o anticorpo formado pelo estímulo da vacina no inverno anterior não reconhece o vírus atual e não consegue combatê-lo. “Se os vírus da gripe não sofresse tantas mutações que impedissem o seu reconhecimento, a validade da vacina seria praticamente para toda a vida, como no caso da vacina contra o vírus do sarampo, da pólio e afins, que com raras exceções somente tomamos enquanto somos crianças”, enfatiza o profissional.

Prevenção

Segundo Ribas, para a prevenção da doença são indicados alguns cuidados simples como utilização de lenço descartável para higienização nasal, cobrir boca e nariz ao tossir e espirrar, evitar aglomerações e, em especial, espaços fechados e com muita gente; não dividir objetos de uso pessoal e evitar tocar em superfícies potencialmente contaminadas tais como maçanetas, interruptores, torneira entre outros. Se acaso precisar tocar nessas superfícies, fazer a higienização das mãos e usar álcool 70%. Também se deve trocar o bebedouro por uma garrafinha de uso individual.

Vacinação

Começou no dia 25 de abril, na maioria dos estados brasileiros, a vacinação contra a gripe H1N1. Idosos, crianças de seis meses até cinco anos incompletos, gestantes e mulheres em pós-parto de até 45 dias, além de portadores de doenças crônicas, podem tomar a dose de graça nas unidades de saúde.

Gripe H1N1: Unidades de Saúde abertas neste sábado para vacinação

1609662 Os postos de vacinação estarão abertos neste sábado (30) para o Dia “D” de mobilização contra a gripe. Até o dia 20 de maio deverão ser vacinadas, em toda a cidade, 35.384 pessoas que integram o público-alvo.

Para a campanha, foram adquiridas doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano – A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.

A população pode se vacinar nas Unidades Básicas de Saúde, e na sede da secretaria, na Avenida Gabriel de Lara, das 8h às 17h, com exceção das Unidades que atendem 24 horas.

O público e o total de pessoas a serem vacinadas são

  • 3.600 crianças de 06 meses a 2 anos,
  • 6.738 crianças de 02 anos a 4 anos 11 meses
  • 2.121 trabalhadores da área da saúde
  • 1.800 gestantes
  • 296 puérperas (mulheres com 45 dias após dar a luz)
  • 33 índios
  • 12.727 pessoas acima de 60 anos
  • 7.956 pessoas com comorbidades
  • 104 pessoas privadas de liberdade e 09 funcionários do sistema prisional.

É grande o movimento para garantir a vacinação da H1N1

8b8d7c7d-6808-476f-a826-0a7e11a7a3f3Já é grande o movimento, principalmente, de idosos para, garantir a imunização contra a gripe H1N1. A vacinação começou, no Estado do Paraná, nesta segunda-feira, dia 25. Fila na sede da Secretaria Municipal de Saúde foi registrada na manhã de hoje. Em Paranaguá, 35.384 pessoas devem ser vacinadas. O grupo a ser vacinado é formado por nove categorias. A maior parte é formado por idosos.

A fila registrada, inclusive, tem muitos idosos. Confira abaixo as grupos e número de pessoas que devem ser vacinadas.

  • Crianças de 06 meses a 02 anos: 3.600

de 02 anos a 4 anos 11 meses 29 dias: 6.738

  • Trabalhadores da Saúde: 2.121
  • Gestantes: 1.800
  • Puérperas ( até 45 dias após o parto ): 296
  • Indígenas: 33
  • Idosos acima de 60 anos: 12.727
  • Indivíduos com comorbidades: 7.956
  • Presos: 104
  • Funcionários do Sistema Prisional:09

Todas as unidades, exceto as 24 horas, terão vacina, das 8h às 17h.

 

Vacina H1N1 será aplicada em nove grupos

Idosos, crianças de 6 meses a 4 anos, trabalhadores em saúde, gestantes, puérperas, indígenas, trabalhadores e detentos na delegacia e indivíduos com comorbidades formam o grupo a ser vacinado a partir da próxima semana

gripe-vacina-ANão bastasse a dengue, as pessoas também estão preocupadas com a gripe H1N1 que provocou a morte de pessoas no Estado de São Paulo. Em Paranaguá, assim como em outras cidades do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a vacinação começa no próximo dia 25, alguns dias antes da campanha nacional.

Em Paranaguá, 35.384 pessoas devem ser vacinadas. O grupo a ser vacinado é formado por nove categorias. A maior parte é formado por idosos.

Confira abaixo as grupos e número de pessoas que devem ser vacinadas.

  • Crianças de 06 meses a 02 anos: 3.600

de 02 anos a 4 anos 11 meses 29 dias: 6.738

  • Trabalhadores da Saúde: 2.121
  • Gestantes: 1.800
  • Puérperas ( até 45 dias após o parto ): 296
  • Indígenas: 33
  • Idosos acima de 60 anos: 12.727
  • Indivíduos com comorbidades: 7.956
  • Presos: 104
  • Funcionários do Sistema Prisional:09

Todas as unidades, exceto as 24 horas, terão vacina, das 8h às 17h.

Pessoas estão morrendo de H1N1 em São Paulo

Surto de gripe começou mais cedo no estado de SP. Vinte e três pessoas morreram por complicações provocadas pelo vírus H1N1

2009-08-03-panfleto_gripe1Em São Paulo, a gripe H1N1 já provocou mais de 20 mortes. Até o meio de março, no estado de São Paulo já são 157 casos e 23 mortes por complicações respiratórias provocadas pelo H1N1, um dos três subtipos do vírus influenza.

Dessa vez, o que está chamando a atenção dos médicos e das autoridades de saúde é que a circulação do vírus começou mais cedo. Em geral, os surtos ocorrem entre maio e julho, especialmente no sul e sudeste do Brasil, que são as regiões mais frias. Mas, agora, esse ano, o vírus começou a atacar no fim do verão: fevereiro, março.

Importante lembrar que o vírus influenza transmite-se basicamente de duas maneiras: através de secreção respiratória, ou seja, tosse e espirro, mas também por contato com objetos, então manter as mãos limpas é muito importante pra que se diminua o risco de contrair a gripe.