Prefeito proíbe comércio de bebidas em recipientes de vidro durante as festividades do aniversário da cidade

Conselheiro tutelar faz sugestões para evitar consumo de bebidas e drogas em festas na Praça de Eventos e questiona como a decisão da prefeitura será fiscalizada

getúlio rauenParanaguá enfrenta um sério problema: consumo de bebidas alcoólicas e drogas por menores e adultos em festas públicas na cidade. Além das brigas e até deslocamentos para hospitais e unidades de saúde, a sujeira deixada gera polêmica, indignação e manifestações, especialmente, nas redes sociais.

Com data do último dia 26 de julho, o prefeito assinou o decreto que proíbe o comércio de bebidas (alcoólicas ou sem álcool) em recipientes de vidro, além do uso de copos de vidro durante o período de festividades alusivas ao Aniversário da Cidade de Paranaguá.

Os recipientes de vidro se tornam perigosos no caso de tumultos e brigas, podendo causar ferimentos graves e/ou mortais e visando a segurança da população. Trata-se do Decreto 3942/2016 que proíbe, durante os dias de realização de eventos alusivos a comemoração do Aniversário da Cidade de Paranaguá, a comercialização, transporte e consumo de bebidas alcoólicas e não alcoólicas em recipientes de vidros, louças ou similares que possam colocar em risco a integridade física das pessoas, bem como nos estabelecimentos comerciais, salvo quando o consumo ocorrer dentro dos respectivos estabelecimentos.

A proibição abrangerá a área total da Praça de Eventos Mário Roque, antiga 29 de Julho, e a área num raio de 200 metros em seu entorno.

Os estabelecimentos comerciais que violarem o disposto nos artigos anteriores, sem prejuízo das sanções penais e administrativas cabíveis, terão seu funcionamento interrompido pelo período estabelecido no artigo 1º deste Decreto, ficando o estabelecimento lacrado até o término deste período. E, os vendedores ambulantes que forem flagrados vendendo bebidas em garrafa de vidro ao longo do logradouro referido no artigo 2º deste Decreto, terão sua licença de venda cassada imediatamente a constatação do fato, assim como a sua mercadoria apreendida e recolhida nas dependências determinadas para tal fim, a qual somente será devolvida mediante apresentação de documento hábil que comprove sua propriedade, a partir do 5º dia útil ao término do prazo estabelecido.

Fiscalização

O assunto foi abordado pelo conselheiro tutelar, Getúlio Rauen, em seu perfil no Facebook. Ele conversou com os comerciantes das barracas na Praça e entorno. Aproximadamente, 25 vendem algum tipo de bebida alcoólica, mas afirmaram que não comercializam os produtos para adolescentes.

Rauen acredita e observou que a compra é feita em outros lugares e que os adolescentes leva a bebida para consumir na praça. “Enquanto a Prefeitura/FUMTUR, não tomar uma atitude de fechar em volta da praça, deixando ali 4 saídas e entradas, para acesso a festa, continuaremos com consumo absurdo de drogas e bebidas”, defende o conselheiro.

“Paranaguá não tem número suficiente de policiais, guardas municipais e conselheiros tutelares (04 Conselheiros atualmente), para garantir a fiscalização. Para ele é “uma falta de respeito, de segurança para quem frequenta a Festa e para quem tem suas barracas no local e que por sinal se paga muito caro para ficar ali. Parece bem simples, cercar a praça e nas entradas colocar policiais para coibir a entrada de bebida alcoólica em garrafas de vidro, drogas, armas. Obvio que alguma coisa passa. No carnaval na Arthur de Abreu tem sido assim fechado, porque na Praça não pode?”, questiona.

Quanto à fiscalização, o decreto assinado pelo prefeito Edison determina que cabe ao setor de fiscalização das Secretarias Municipais, a Guarda e ao próprio Conselho Tutelar, com apoio do comando da Polícia Militar, fazer o cumprimento do decreto.

Será que vai dar certo? Vamos esperar que sim!

 

ANP, Ipem e MP fiscalizam postos de combustíveis em Paranaguá

gasolinaNa última semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou duas forças-tarefa no estado do Paraná, ambas com participação do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e do Ministério Público.

Nos dias 29 e 30/03, a ação fiscalizou nove postos revendedores de combustíveis em Paranaguá, resultando em sete autos de infração. As principais irregularidades encontradas foram: uso indevido de marca comercial (bandeira branca ostentando marca comercial); termodensímetro fora dos padrões (sem instruções e coluna legíveis); falta de adesivo com o CNPJ; falta de atualização cadastral de sócios.

A ANP não divulgou os nomes dos postos de combustíveis.

Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser feitas pelo telefone 0800 970 0267 ou através da página:www.anp.gov.br/faleconosco.

CAE fiscaliza e aprova merenda nas comunidades marítimas

Integrantes do Conselho de Alimentação Escolar estiveram em cinco comunidades marítimas da Baía de Paranaguá

ilha eufrasinaSete integrantes do Conselho de Alimentação Escolar de Paranaguá (CAE) estiveram visitando as escolas municipais localizadas em cinco comunidades marítimas da Baía de Paranaguá.

O objetivo era fiscalizar a validade de produtos, a qualidade da merenda, o cardápio e o trabalho da funcionária que manipula os alimentos.

De acordo com o presidente do CAE, Leonardo Mamede, a execução do trabalho feito pela empresa Risotolândia com acompanhamento da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Paranaguá, está aprovado.

“Esta é a primeira vez que o Conselho vai para as Ilhas. Contamos com toda a colaboração da secretária  Hilda Werner que providenciou o translado. A secretária tem nos atendido em todas as reivindicações”, reforçou Mamede.

Segundo o presidente do CAE, o atendimento oferecido na área urbana é o mesmo daquele levado para as crianças das ilhas e comunidades marítimas. “Há muitos produtos de qualidade, além de verduras, legumes e frutas para as crianças”, contou o presidente.

Foram visitadas as comunidades de Piaçaguera, Amparo, Teixeira, Eufrasina e São Miguel.

Prefeitura fiscaliza ambulantes “novos”

Comércio legalmente estabelecido reclama dos ambulantes sem autorização

Tem ambulante novo no mercado. Vendendo CDs e DVDs piratas nas ruas do comércio de Paranaguá, a maioria vem de fora e deve ficar até o final do mês, quando vão para as praias do Paraná.

Mas há chances de eles irem antes, porque a Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, está intensificando a fiscalização. Primeiro que vender material pirata é crime e, segundo ainda prejudica o comércio local e legalmente estabelecido.