Então, está na hora de procurar um médico
O Brasil é o segundo país com maior prevalência de hanseníase no mundo. E há muitos preconceitos com relação aos portadores da doença.
A hanseníase é aquela doença conhecida como lepra e acomete primeiro a pele e os nervos periféricos, e pode atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz. O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros.
Mas a doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante.
Conscientização
Para conscientizar a população parnanguara sobre esta doença, a equipe da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Paranaguá realizou, em parceria com pessoas da Faculdade Pequeno Príncipe, a 10ª Feira para Prevenção da Hanseníase.
A Feira ocorreu no terminal urbano de Paranaguá durante um dia da semana passada.
A ação envolveu 20 profissionais, entre professores e pessoas da área da saúde, e 30 alunos da Faculdade.
A ação aconteceu no Terminal Urbano das 10h às 16h, onde envolveu 20 profissionais entre professores e pessoas da área da saúde, e 30 alunos da Faculdade.
“Entre nossos objetivos está a erradicação da doença aqui no Litoral e em Paranaguá”, disse Tatiana Forte, diretora de extensão da Faculdade Pequeno Príncipe.
“Outra boa notícia é que, a partir da primeira dose da medicação, a pessoa já não transmite mais a doença. A pessoa pode conviver em sociedade e o tratamento é gratuito”, confirmou a Dra. Carolina Brando