Pessoas já apresentam alergia por contato com mariposa em Paranaguá

Fique atento para os cuidados. Nunca toque, nem que a mariposa esteja morta

mariposaA população deve redobrar a atenção com as lagartas e mariposas durante o verão. O contato com as cerdas das mariposas do gênero Hylesia causa dermatite urticante. Só em dezembro do ano passado foram registrados 200 casos.

“As mariposas são atraídas pela luz, invadem os domicílios e áreas externas, como varandas, sacadas e calçadas, e, ao se debaterem perto de lâmpadas, liberam as cerdas que acabam atingindo diretamente a pele ou ficam depositadas em roupas e outros objetos”, explica a chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde.

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Sífilis aumenta no Paraná, mas cai em Paranaguá

Total de casos registrados, em Paranaguá, em 2011 foi de 54 para 274 em 2013. Desde então, os números vêm caindo para total de 95 em 2016 e 76 (parcial) em 2017

Um dos estágios da sífilis é marcado por manchas que coçam

Um dos estágios da sífilis é marcado por manchas que coçam

A Secretaria de Estado da Saúde alerta para o aumento exponencial dos casos de sífilis no Estado. Em 2011, o Paraná registrou 474 casos de sífilis em gestantes e em 2016 este número subiu para 2.066. No mesmo período a sífilis congênita teve um aumento de 345,3% (212 casos em 2011 e 732 em 2016). A sífilis adquirida apresenta os dados mais alarmantes. Em cinco anos, houve aumento de 1.231% – de 439 casos registrados em 2011 para 5.393 em 2016.

A sífilis é transmitida por contato sexual ou das mães para os filhos durante a gestação. Entre os principais efeitos causados por ela estão pequenas feridas nos órgãos sexuais e boca, além do aparecimento de ínguas.

Saiba quais são os tipos de sífilis e a situação de Paranaguá!

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Reunião de mobilização sobre campanha de vacina contra a dengue será realizada hoje, em Paranaguá

capa- ConviteA Secretaria de Estado da Saúde realizará encontro com lideranças comunitárias, políticas, religiosas, empresariais e a sociedade civil organizada para reunião de mobilização sobre a campanha de vacina contra a dengue em Paranaguá. Durante o encontro, serão apresentados dados da epidemia de dengue enfrentada pelo município em 2015/2016 e as estratégias do governo do Paraná para evitar o agravamento da doença na cidade.
O encontro acontece hoje, dia 19, às 18h30, no Auditório Emir Roth, na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.

Força-tarefa contra a dengue em Paranaguá envolve 600 pessoas

Força-tarefa contra a dengue em Paranaguá envolve 600 pessoas. Paranaguá, 31/05/2016. Foto: Divulgação SESA

Força-tarefa contra a dengue em Paranaguá envolve 600 pessoas.
Paranaguá, 31/05/2016.
Foto: Divulgação SESA

As ações da força-tarefa organizada pela Secretaria estadual da Saúde para o enfrentamento da epidemia de dengue em Paranaguá têm nova etapa. Desde segunda-feira (30), mais de 600 pessoas estão envolvidas no trabalho que inclui ações educativas, remoção de criadouros e aplicação de fumacê.

“São 400 homens do Exército, além de servidores do Governo do Paraná e do município, envolvidos no combate ao Aedes aegypti. Estamos intensificando o trabalho cada vez mais e realizando ações de vigilância ambiental e epidemiológica de maneira simultânea”, explica a chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte.

De acordo com a diretora da 1ª RS – Paranaguá, Hilda Nagafuti, essa é a fase mais expressiva da ação e que mobilizou o maior contingente de pessoas. “É uma das maiores ações contra a dengue em curso no Brasil. O número de militares enviados a Paranaguá foge do padrão de outras tarefas que envolveram as forças armadas brasileiras”, conta.

AÇÕES – O planejamento abrange vistorias em todos os domicílios da cidade para orientação da população e remoção de possíveis criadouros do mosquito. Até sexta-feira (2), também será realizada a sétima aplicação do fumacê em 100% do território do município.

Paranaguá deve ser primeira cidade a receber vacina contra dengue

Pessoas de 9 a 45 anos devem ser atendidas, abrangendo 60% da população. Vacina tem eficácia de 66%

3.2-Vacina-contra-HPV-615x340O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, tratou sobre a intenção do Governo do Paraná de adquirir por conta própria vacinas contra a dengue para oferta na rede pública de saúde.

De acordo com o prefeito de Paranaguá, em entrevista nesta terça-feira, pela manhã na Rádio Ilha do Mel FM, Paranaguá deve ser a primeira cidade a receber a vacina contra dengue.

Na coletiva de imprensa, o secretário de Estado da Saúde informou também que o Paraná deverá oferecer gratuitamente, a partir de junho, uma vacina pioneira contra a dengue na rede pública de saúde. As doses serão adquiridas com recursos próprios do governo estadual, visto que a União – responsável pelo programa de imunização – ainda não sinalizou a inclusão da vacina no calendário básico do SUS (Sistema Único de Saúde).

Estudos realizados pelo Sanofi revelam que a aplicação da vacina em larga em escala reduz em até 93% o número de casos graves de dengue. A medida também tem impacto direto no número de internações, que pode cair em cerca de 81% em locais com campanhas de vacinação.

A vacina tem eficácia comprovada de 66%, protegendo contra os quatro subtipos do vírus da dengue (DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4). “No Paraná, essa porcentagem poderá ser ainda maior, pois a vacina é extremamente eficaz contra os vírus DENV 1 e DENV 4, que mais circulam no Estado”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.

De acordo com a empresa produtora, a indicação de uso é para pessoas com idade entre nove e 45 anos. Além disso, serão levados em conta aspectos epidemiológicos, como o grau de exposição das pessoas, o número de casos da cidade, a faixa etária e os grupos de risco, que evoluem com mais frequência para a forma grave da doença.

Combate à dengue será intensificado em Paranaguá

img_77225623858fcfd9005af803a6bd1f98O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, anuncia hoje, em Paranaguá, uma série de medidas para reforçar o combate ao mosquito da dengue no Litoral. O objetivo é intensificar o trabalho de eliminação de criadouros e reduzir o número de focos do Aedes aegypti, que também transmite a febre chikungunya e o zika vírus. Boletim epidemiológico mostra que o município atingiu o estado de epidemia de dengue.

O anúncio será feito durante a reunião do Grupo de Trabalho Saúde Litoral, que envolve diversos órgãos do Governo do Estado, prefeituras e entidades representativas da região, início desta tarde.

Neste verão, a Secretaria da Saúde está fazendo um amplo estudo para avaliar a presença do mosquito nos sete municípios litorâneos. Até o momento, apenas a cidade de Paranaguá apresenta casos de dengue autóctones, ou seja, cuja infecção ocorreu dentro do próprio município.

Para este sábado, um grande mutirão de limpeza e conscientização está programado para acontecer em todo o Estado. No Litoral, as ações vão atingir também as praias, sob a coordenação da 1ª Regional de Saúde, em parceria com diversos órgãos do governo e também das prefeituras.

Padres da Diocese pedem orações pelo Bispo Dom João

Foto: Cláudio Neves

Foto: Cláudio Neves

Documento encaminhado pelo padre Carlimar Gonçalves Holanda, Vigário Geral da Diocese de Paranaguá, explica que em 5 de abril, ele e o padre Paulo Campos estiveram visitando o Bispo Diocesano Dom João Alves dos Santos no hospital Santa Catarina, no estado de São Paulo.

Ele está internado no hospital Santa Catarina e seu estado de saúde é muito grave. O bispo tem sido mantido sedado e respirando artificialmente.

Uma complicação nos rins provocou este quadro grave.

“Diante  desse quadro clínico, contamos com a oração de todos por ele e por nossa Diocese de Paranaguá”, destaca o padre Carlimar.

Qualquer nova situação será comunicada à Diocese.

Medicamento inovador para hepatite C tem registro liberado pela Anvisa

Sofosbuvir completa lista do novo tratamento para a doença aprovado pela agência este ano. Os medicamentos devem ser disponibilizados no SUS até o final deste ano

Cartaz_hepatite_C_46x64_29072013A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta segunda-feira (30) o registro do sofosbuvir, indicado para o tratamento da hepatite C crônica. Este é o terceiro medicamento aprovado pela agência em 2015, após o registro do daclatasvir – em janeiro –, e do simeprevir – em março. Juntos, eles compõem um novo e eficiente tratamento para a doença disponível no mundo, com um percentual de cura de cerca de 90%. A expectativa é que os medicamentos sejam disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) até o final deste ano. O Brasil será um dos primeiros países a adotar as novas tecnologias na rede pública de saúde.

As novas opções terapêuticas proporcionam tempo reduzido de tratamento – de um ano, em média, para três meses –, redução da quantidade de comprimidos, além da vantagem de serem de uso oral. A expectativa é que o novo tratamento beneficie 60 mil pessoas nos próximos dois anos.

A DOENÇA – A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão ocorre, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar -, alicates de unha, além de  outros objetos contaminados com o vírus utilizados na confecção de tatuagem e colocação de piercings. Há também transmissão vertical (de mãe para filho) e sexual.

Estimativas indicam que cerca de 3% da população mundial pode ter sido exposta ao vírus e desenvolvido infecção crônica, o que corresponde a 185 milhões de pessoas.

Hanseníase: pacientes devem procurar Hospital João Paulo II em caso de suspeita da doença

Incidência é baixa, mas pacientes devem procurar tratamento assim que notarem o aparecimento dos primeiros sintomas.

14940O dia 27 de janeiro foi instituído como o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase. Em Paranaguá, a Prefeitura mantém um setor especial para atendimento dos pacientes diagnosticados ou suspeitos de ter a doença – cujo principal sintoma é o aparecimento de manchas vermelhas, brancas ou marrons na pele com perda de sensibilidade no local. O centro de tratamento fica no CMD João Paulo II, na vila Divineia.

De acordo com a coordenadora do setor de tuberculose e hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Patrícia Scacalossi, o tratamento é gratuito e exclusivo do SUS – Sistema Único de Saúde. “A hanseníase tem cura e o paciente precisa procurar o centro de atendimento da Prefeitura, pois os remédios não estão disponíveis na rede privada”, explica.

O tratamento dura de seis meses a um ano, dependendo da condição clínica do paciente. Dados da Semsa demonstram uma baixa incidência da doença em Paranaguá, com 5 casos para cada 100 mil habitantes.

A Hanseníase é uma doença infecto contagiosa transmitida pelo ar – e não pelo toque na mancha. No entanto, a transmissão do agente causador da doença não é tão fácil quanto o da tuberculose, o que explica a baixa incidência.

Para mais informações sobre a doença e sobre o centro de tratamento para pacientes de Hanseníase e Tuberculose, o telefone de contato é o 3420-6146.

Fonte: Prefeitura de Paranaguá