Cultura indígena será debatida na Ilha da Cotinga

3.1-IMG_0020Começou ontem e, continua hoje (18), na Ilha da Cotinga,  um evento voltado a divulgação e celebração da cultura indígena. Ontem, a programação foi fechada e voltada às discussões relacionadas ao momento indígena no País, destacando principalmente aos avanços e os atrasos em termos de políticas públicas nos últimos anos. Estavam sendo aguardados para participar diversas lideranças indígenas de localidades como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Continue lendo

Crianças da Ilha do Mel e da Cotinga recebem o Papai Noel

Casa mais enfeitada e vitrine mais bonita serão premiadas neste ano

22644Papai Noel foi até a Ilha da Cotinga e Ilha do Mel nesta semana e estará, ainda, nas ilhas do Mel (Nova Brasília), Ponta de Ubá, Amparo, Eufrasina e Ilha do Teixeira.

A novidade deste ano é a premiação para a casa mais enfeitada e para a vitrine mais bonita. Os interessados em participar do concurso podem mandar fotos com o endereço para a página do facebook Natal Caiçara para a premiação.

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Escoteiros de Curitiba visitam sede do GEMIM

Grupo de Escoteiro São Marcelino Champagnat, de Curitiba, visitaram a Ilha da Cotinga no último final de semana

5-2-escoteiros-1No último sábado, jovens que fazem parte do Grupo Escoteiro São Marcelino Champagnat, de Curitiba, estiveram visitando a sede do Grupo de Escoteiro da Ilha do Mel (GEMIM) de Paranaguá e realizar atividades em conjunto com a Tropa Senior (jovens entre 15 e 18 anos).

Equipados com suas mochilas e muita disposição, navegaram em seus pequenos veleiros, e caiaques rumo a Ilha da Cotinga onde acamparam durante o fim de semana.

5-2-escoteiros-2Na ida, fizeram uma parada na Prainha para explorar o mangue. A seguir partiram para a sub sede do Iate Clube de Paranagua , na Ilha da Cotinga.

Lá montaram seu acampamento e realizaram diversas atividades, dentre elas, a subida até a Igreja, onde foi feito o Fogo de Conselho, atividade noturna, ao ar livre geralmente em torno de uma fogueira. Momento de diversão, relaxamento, sociabilizacao , e desenvolvimento da criatividade, mediante estórias contadas.

“Certamente jamais esquecerão estes momentos , porque é muito bom fazer parte do Movimento Escoteiro”, adiantou Mônica Borges que acompanhou o grupo nas atividades.

População do papagaio-de-cara-roxa é contabilizada no Litoral do Paraná e de São Paulo

A surpresa do censo deste ano foi o registro de 60% do total de papagaios em um único dormitório, que é na Ilha da Cotinga

Casal Papagaio_Fabio SchunckOs censos populacionais são realizados para verificar se a população de determinada espécie está se reproduzindo e conseguindo se manter em sua área de ocorrência. Há 14 anos, este trabalho é feito anualmente para registrar a população mínima de papagaios-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), espécie que vive somente na Floresta Atlântica, no trecho que vai do litoral sul de São Paulo ao litoral norte de Santa Catarina, englobando todo o litoral paranaense.

 O Censo deste ano, realizado no início de junho, contabilizou, no total, 8.380 papagaios, 6.548 no Paraná e 1.832 em São Paulo. Os números, registrados pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), que desenvolve desde 1998 o Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa, mostram que, em média, a população se manteve em relação ao ano passado, quando foram registrados 9.176 papagaios.

Censo Papagaio SPVS 2016 O censo é realizado de forma simultânea em 17 dormitórios ao longo do litoral do Paraná e litoral sul de São Paulo. Em Santa Catarina não foi localizado nenhum dormitório, pois os indivíduos não foram mais visualizados nessa região. No Paraná, foi percebida uma dinâmica no uso dos dormitórios, ao longo dos anos, porém as maiores concentrações acontecem em quatro deles, que estão no Parque Nacional do Superagui, Estação Ecológica da Ilha do Mel, APA de Guaraqueçaba e Reserva Indígena da Cotinga.

 Este ano, os biólogos do Projeto tiveram uma surpresa ao registrar a maioria da população que habita o litoral do Paraná – cerca de quatro mil papagaios, 60% do total – no dormitório da Ilha da Cotinga. Elenise Sipinski, coordenadora do projeto, explica que nos anos anteriores as maiores concentrações era registradas na região do Parque Nacional do Superagui. Os resultados deixavam os biólogos em alerta, já que foi verificado que os papagaios que dormem na Cotinga e Ilha do Mel passam o dia nas regiões da Planície litorânea de Pontal do Paraná, entre a região do Maciel até a Ponta do Poço, em Pontal do Sul, locais que poderão ser transformados em região Portuária.

 O Litoral do Paraná abriga um relevante patrimônio natural em toda sua extensão, onde é possível registrar uma grande diversidade de fauna e flora que depende desse ambiente para existir, como é o caso do papagaio-de-cara-roxa. Em conjunto com o litoral de São Paulo, concentra o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica ainda bem conservado em toda a costa brasileira.

 “Nos preocupa a intenção do governo de transformar a região de Pontal do Sul em um complexo portuário que levará destruição aos ambientes naturais, além de outros impactos sociais. É possível levar desenvolvimento para os Municípios do litoral de forma compatível com suas características naturais e  culturais das comunidades sem comprometer a biodiversidade e a dinâmica natural”, opina Elenise.

 Trabalho conjunto

Monitorar espécies é fundamental para acompanhar a qualidade do ambiente e propor medidas de conservação. Mas para tanto é necessário uma estrutura de logística e de capital humano. O projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa realiza o censo há mais de 15 anos porque tem apoio anual de parceiros e de um grupo de voluntários. Este ano, cerca de 40 voluntários apoiaram a realização das contagens ao longo de três dias.

O Tiago Bedin Saciloto, que participou pela segunda vez, conta que o envolvimento da população litorânea com a causa é perceptível. “Um morador da região foi com a gente para auxiliar na contagem, a comunidade tem interesse e demonstra conhecimento sobre a espécie e a região”, explica. Isso se deve, também, ao trabalho de educação para conservação realizado desde o início do projeto, que busca informar e sensibilizar  a população sobre a ameaça do comércio ilegal de animais e a importância de manter conservado o habitat do papagaio.

 Sobre o projeto

 Há 16 anos, o acompanhamento das populações da espécie Amazona brasiliensis é executado pela SPVS na região do Lagamar, ou Complexo Estuarino Cananéia – Iguape – Paranaguá. O censo populacional da espécie é uma das ferramentas mais importantes para garantir um acompanhamento adequado das populações remanescentes desse papagaio endêmico de uma estreita porção da costa sul brasileira. O estudo anual proporcionou a saída da categoria ameaçada para vulnerável em 2015, uma conquista importante para a conservação da espécie e que referenda o bom estado de conservação das áreas que habita. Ações de educação para a conservação com comunidades locais, fomento ao turismo de natureza e a implantação de ninhos artificiais para incrementar a reprodução da espécie complementam o trabalho, além de iniciativas constantes voltadas ao combate ao comércio ilegal de animais na região. Apoiado por fontes múltiplas, como Fundación Loro Parque, Fundação Grupo Boticário e FUNBIO, o programa de conservação do papagaio-de-cara-roxa tem uma estratégia discutida com outras quatro espécies brasileiras, a partir de coordenação do ICMBio, permitindo uma discussão periódica sobre a evolução em cada região de ocorrência das medidas conservacionistas a serem tomadas em cada caso.

Troque alimento por ingresso e colabore com a comunidade indígena

21798Acontecerá neste domingo, dia 3 de julho, o jogo beneficente entre o Rio Branco Sport Club e a Aldeia Pindoty F.C. O jogo é beneficente e vai acontecer no campo do Gigante do Itiberê.

Tem interesse em assistir? É só trocar um quilo de alimento não perecível por um ingresso que está disponível na Fundação Municipal de Esporte, de Cultura e no Supermercado Bavaresco.

O jogo será realizado pela manhã, às 10h. Todos os alimentos arrecadados serão doados para a Aldeia Pindoty, localizada na Ilha da Cotinga, onde mora índios guaranis.

 

Missa na Ilha da Cotinga será realizada no dia 17

Iniciativa quer comemorar o Dia do Índio

jbittEm comemoração ao Dia do Índio, celebrado no dia 19 de abril, o Padre Binu, da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, vai celebrar uma missa no próximo domingo, dia 17, às 10h, na Ilha da Cotinga.

Os barcos sairão do trapiche ao lado do Posto de Gasolina na Rua da Praia. O preço é de R$ 6,00 ida e volta no total de R$ 12,00 reais, segundo os organizadores.

O grupo fez um vídeo de chamamento para a missa. É só conferir no link abaixo:

https://www.facebook.com/folhanewsparanagua/videos/1103051413051611/

 

 

Empresa responsável por navio Vicuña é condenada a indenizar indígenas de ilha atingida

vicuna-620x412A empresa Sociedad Naviera Ultragás, responsável pelo navio petroleiro Vicuña, que explodiu no Porto de Paranaguá em novembro de 2004, foi condenada a pagar apenas R$ 10 mil de indenização para os indígenas da Ilha da Cotinga.

O valor de R$ 10 mil para cada família indígena foi arbitrado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e se refere a danos morais.

A comunidade foi prejudicada em seu sustento pelo derramamento de óleo combustível e metanol, da mesma forma que os pescadores da região. A decisão da 3ª Turma, proferida em julgamento realizado na última semana, deu provimento ao recurso da empresa e baixou o valor, que havia sido arbitrado em R$ 50 mil pela Justiça Federal de Paranaguá.

A ação foi movida pela Fundação Nacional do Índio (Funai) após o acidente, que despejou no mar mais de um milhão de litros de derivados de petróleo, que se alastraram pelas baías de Paranaguá, Antonina e Guaraqueçaba. Os efeitos mais nocivos foram na entrada da primeira baía, onde se encontra a Ilha de Cotinga, reconhecida pela União como terra tradicionalmente indígena.

Segundo a Funai, os indígenas sofreram danos morais e materiais, decorrentes do risco à saúde, do comprometimento do solo e da queda na produtividade do mar, com a morte da fauna marinha na região. Para a fundação, por estarem integrados à natureza, os povos indígenas sofrem um abalo cultural nessas circunstâncias.

Após condenação ao pagamento de indenização por danos morais em primeira instância, a Naviera Ultragás apelou ao tribunal pedindo a reforma da sentença. A empresa alega que não possui responsabilidade civil objetiva e que não existem provas de nexo causal entre o acidente e a situação dos índios.

Para o relator do processo no tribunal, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, as provas anexadas aos autos “evidenciam o nexo causal entre o extenso dano ambiental e a explosão do navio, acarretando poluição do local afetado pelo derramamento de combustível”.

Entretanto, o valor de R$ 50 mil por família foi considerado excessivo por Quadros da Silva. Segundo ele, a quantia de R$ 10 mil por família atenderá às finalidades da condenação por danos morais, que são não apenas de punição, mas de ensino e inibição.

As famílias serão identificadas pela Funai, que deverá também buscar aquelas que já deixaram o local, mas moravam no local na época do acidente. O desembargador ressaltou que, caso alguma família não seja localizada, o dinheiro deve ser revertido para o Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça.

Acesse o processo:
AC 5002029-57.2013.404.7008/TRF

Fonte: TRF4

Ilha da Cotinga vai ser assunto do programa Meu Paraná

3.3- rpc (2)Uma equipe da RPCTV esteve no Litoral, recentemente, para ir até a Ilha na Cotinga. O local poderá ser um dos assuntos do programa Meu Paraná que vai ao ar no próximo dia 3 de janeiro.
O grupo, acompanhado do padre Bino e Walter Guimarães, subiu os 365 degraus até às ruínas da Igreja de Nossa Senhora das Mercês.
Mais detalhes da situação, cada leitor poderá conferir na exibição do programa que é exibido aos sábados, a partir do meio-dia.
3.3- rpc (1)A última missa realizada no local foi no dia 19 de outubro. Dois meses depois, o local já estava tomado pelo mato, novamente. No dia da missa, um mutirão de limpeza foi realizado.
3.3- rpc (6)A expectativa é que a verba solicitada junto ao Ministério do Turismo saia do papel em 2015 e o local possa ser recuperado.”Acredito que um bondinho até a Igreja seria nota 10, pois idosos e mulheres vão ter dificuldades de visitar o local”, lembrou Walter Guimarães.
A equipe contou com o trabalho da jornalista e repórter da emissora, Ana Zimmermann.

Fotos: Walter Guimarães