Ofensa no WhatsApp gera indenização

Leonardo Girundi

NotciaWhatsappEu tenho me preocupado com a forma com que a sociedade tem caminhado. São tantas escolhas erradas! A cada dia, as famílias e os relacionamentos interpessoais têm perdido espaço. E a tecnologia, que teoricamente facilita nossa vida, tem gerado atrocidades. Não por culpa dela propriamente dita, mas por causa das pessoas. A tecnologia deveria nos conectar e aproximar. E tem feito isso com quem está longe, mas, de forma estranha, está afastando quem está perto. Continue lendo

Comissão de Direitos Humanos promoverá audiência pública sobre indenizações a pescadores, em Paranaguá

640_o_imagem3861A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Tadeu Veneri (PT), promoverá audiência pública sobre pagamento de indenizações aos pescadores vítimas do acidente no Poliduto Olapa, na próxima quinta-feira (27), a partir das 9h30, em Paranaguá. A audiência, marcada para o Ginásio de Esportes Albertina Salmon, é uma reivindicação da comunidade de pescadores, que alega estar tendo problemas para receber as indenizações decorrentes do vazamento de óleo, ocorrido em 2001.

O acidente deixou milhares de pescadores sem exercer a atividade durante um longo período, motivando ações judiciais contra a Petrobrás para compensação dos danos. O objetivo da audiência é ouvir as famílias e o Ministério Público estadual sobre o andamento das ações e a liberação dos recursos que estão depositados no Banco do Brasil.

Conheça a realidade dos pescadores no caso que envolve processos judiciais ainda sem indenização

Foto3Depois de passarem pelas Ilhas das Peças e Ilha Rasa, os profissionais envolvidos na ação Maré de Justiça chegaram à tarde em Paranaguá e encontraram o Museu de Arqueologia e Etnologia da cidade lotado de pescadores e seus familiares. O grupo de voluntários que percorre o Litoral Paranaense, a fim de prestar esclarecimentos sobre os processos judiciais movidos contra a Petrobrás por danos ambientais, foi recebido com inquietação.

Com documentos em mãos e muitas perguntas a fazer, alguns pescadores aguardavam para serem atendidos individualmente. Outros mais exaltados trocavam acusações, revelando o tamanho da desinformação. Segundo o advogado Heroldes Bahr Neto é preciso compreender as razões que levam os pescadores a se revoltarem. “Entendemos o medo e a preocupação destas pessoas de serem lesadas. Primeiro porque os vazamentos os deixaram sem trabalho. Depois foram 13 anos aguardando todo o trâmite do processo. E agora, muitos estão sendo vítimas de promessas vazias feitas por advogados, que dizem ter a capacidade de aumentar o valor das indenizações fixadas pela Justiça e agilizar os pagamentos”, afirma o sócio do Bahr, Neves e Mello Advogados, um dos escritórios envolvidos com as ações desde 2001.

“Hoje 1.600 pescadores que representamos já estão aptos a receber o restante das indenizações. É diretamente com esses clientes que viemos conversar. Mas não podemos permitir que os outros fiquem sem informação e sendo alvo da ação criminosa de um grupo mal intencionado”, reforça o advogado.

A pescadora Vera Lúcia França participou da ação Maré de Justiça em Ilha Rasa. “A título de informação, foi a reunião mais esclarecedora entre todas já realizadas. Infelizmente, tempos atrás, eu como muita gente daqui caiu na lábia de advogado, para o qual assinamos procuração. Agora aguardamos nova decisão da justiça sobre o andamento do processo para recebermos a indenização”, contou.

Foto4Para a pescadora Aurora Luiz do Nascimento Bento, a ação foi importante para desmentir boatos. “A gente escuta falarem muito que estão prejudicando os pescadores, por isso é importante a gente ouvir os advogados para saber a verdade sobre os processos de indenizações”, disse.

Dona Aurora destacou ainda o que mudou na vida dos pescadores após os dois acidentes ambientais que aconteceram no litoral paranaense em 2001, um de vazamento de óleo e outro de nafta, e da explosão do navio que causou vazamento de óleo combustível e metanol em 2004, no Porto de Paranaguá. “Na época, já passamos dificuldades com a proibição da pesca, porque vivemos dela, mas até hoje sofremos as consequências desses acidentes. De lá pra cá, o número de peixes e de camarão diminuiu muito e a pesca nunca mais voltou a ser como antes”, lamentou.

Moradores da Vila Becker querem indenização por imóveis

Situação difícil dos moradores da Vila Becker. Boa parte já foi para o Porto Seguro, onde hoje moram em casas novas e onde arrumam o espaço num bairro novo que está sendo loteado e arrumado aos poucos.
Mas, em torno de 100 famílias continuam na região de risco com faixas escrito INDENIZAÇÃO em função, principalmente, do tamanho do imóvel onde moram e da diferença dos imóveis construídos no bairro Porto Seguro.
Um dos imóveis, por exemplo tem 280 m² na Vila Becker e 50 m² no Porto Seguro. Inevitável a reclamação.
A matéria foi divulgada hoje no jornal Diário do Comércio, mas também foi alvo da reportagem da jornalista Patrícia Vidal, da TV Litoral Paraná.
Confira no vídeo da reportagem da Patrícia.
 

<iframe width=”420″ height=”315″ src=”//www.youtube.com/embed/0WMMWvF_kxo” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>