Guerra às ratazanas e pombos

Empresas portuárias vão somar esforços na limpeza. E a Prefeitura vai cobrar limpeza do Estado, da União e da Appa. Concordo que todos, realmente, têm que fazer sua parte

Recentemente foram divulgadas informações sobre a quantidade de ratos na cidade, especialmente, na área portuária. A quantidade de ratazanas cresce porque há comida com fartura para todos com os grãos que caem dos caminhões que chegam e saem de Paranaguá.

Para abrir guerra às ratazanas, representantes de 10 empresas portuárias estiveram conversando com os secretários de Desenvolvimento Sustentável, Raphael Rolim de Moura, de Saúde, Paulo Oliveira e de Segurança, João Carlos Silva durante reunião realizada nesta quinta-feira, dia 6. Continue lendo

Recursos otimizados com telefonemas poderiam ser usados para acabar com pombos na Prefeitura

25Cerca de 112 ramais desnecessários na Prefeitura foram cancelados até agora pela administração municipal e, de março de 2014 até o momento, um total de R$1.000.630,34 foram economizados na Prefeitura de Paranaguá.

De acordo com a secretaria de Administração, o objetivo é reverter essas verbas economizadas em investimentos na Prefeitura, bem como na modernização dos recursos de Tecnologia de Informação (T.I.).

Como conhecedora de alguns problemas existentes no prédio do Palácio São José, fica a sugestão para que estes recursos sejam utilizados para acabar com os pombos existentes no forro do prédio.

O coco de pombos cai pelos cantos de várias salas e provoca mau cheiro em banheiros e dependências do prédio público.

Além da sujeira e do mau cheiro, o pombo é um bicho que transmite doenças.

Frestas em telhados, principalmente de lugares altos, são portas de entrada para pombos e outras aves que se adaptaram a viver em ambientes urbanos. Os pombos preferem lugares altos para poderem observar o ambiente em que vivem para obtenção de comida. As colônias produzem uma quantidade muito grande de fezes, as quais servem como ótimos lugares para abrigar bactérias, fungos e alguns vírus, podendo transmitir várias doenças como, por exemplo: criptococose, histoplasmose, ornitose, salmonelose, toxoplasmose, encefalite, dermatites, alergias respiratórias, doenças de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária.

Aulas de natação no Complexo Nereu Gouvêa são suspensas

Medida foi tomada após constatação de fissura no teto do Complexo que permite a passagem de pombos.

14567A Secretaria Municipal de Educação e Ensino Integral (Semedi) informa que as aulas de natação no Complexo Olímpico “Nereu Gouvêa” estão suspensas por tempo indeterminado, após a constatação de que uma fissura no teto do Complexo permite a passagem de pombos.

A Semedi informa, ainda, que a empresa responsável pela manutenção do prédio foi notificada algumas vezes sobre o problema, porém não o solucionou. Uma nova empresa está sendo contratada, pois o contrato com a empresa atual de manutenção do prédio se encerra em meados deste mês.

A prioridade desta nova empresa contratada será a substituição imediata, o que resolve o problema. O reparo deve ser feito nos próximos dias.

A medida, vale ressaltar, é preventiva, pois análises feitas por uma empresa terceirizada, demonstram que não há contaminação da água.

Os alunos serão encaminhados para outras atividades esportivas desenvolvidas no Complexo.

Porto de Paranaguá intensifica controle de zoonoses

Funcionário faz retirada de carcaças de animais mortos

De janeiro a setembro, 1.626 carcaças de ratos e 1.705 de pombos foram recolhidas na área portuária. O Plano de Controle de Zoonoses, desenvolvido pelo Núcleo Ambiental da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), também prevê desinsetização e coleta de resíduos. Há um mês, uma empresa foi contratada por licitação para acirrar o controle da população desses animais.

“As áreas portuárias reúnem condições que facilitam a proliferação dessa fauna nociva, principalmente pela concentração de alimentos e água. Porém, com ações ostensivas de controle desses animais e com a limpeza permanente, temos dados passos importantes para a redução dessa população”, afirma o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz.

De julho a setembro, a equipe de controle de zoonoses recolheu 309 carcaças de ratos e distribuiu mais de 400 blocos parafinados para captura desses animais na área portuária. Em todo o ano, já foram 2.772 iscas estrategicamente posicionadas para reduzir o número desses bichos.

A presença de pombos, na área portuária, também é uma ameaça às operações e à saúde. Porém, de julho até setembro deste ano, 323 carcaças desses animais foram recolhidas. “Recolhemos os animais que morrem naturalmente. Além disso, aplicamos métodos naturais e criamos barreiras – como a instalação de telas – que impede que os pombos façam novos ninhos na área”, explica o diretor técnico do Appa. No trimestre, foram retirados 715 ninhos de pombos. De janeiro a setembro, foram 2.214.

“Nunca essa limpeza foi levada tão a sério quanto nos dois últimos anos. Cada vez mais estamos incorporando a cultura da limpeza na comunidade portuária, o que ajuda a reduzir a fauna sinantrópica nociva. Esse é o passaporte para que o Porto seja livre de doenças e possa garantir qualidade”, conclui Dalmaz.