ANTONINA – Ex-prefeito, ex-secretários, ex-vereadores e ex-diretor da Appa são denunciados por corrupção

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O Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Antonina, no Litoral paranaense, ofereceu denúncia contra 11 pessoas por corrupção. Entre os denunciados, estão o ex-prefeito, ex-vereadores e ex-secretários da gestão 2013-2016 e um ex-diretor da Autoridade Portuária de Paranaguá e Antonina (Appa).

De acordo com as investigações do MPPR, o então prefeito pagou propina a alguns vereadores para que eles votassem contra sua cassação em processo que estava em curso na Câmara Municipal. Além disso, o ex-prefeito teria pago para que vereadores apoiassem sua gestão. Quanto ao ex-diretor da Appa, o MPPR apurou que ele teria pago para que alguns vereadores retirassem de pauta no Legislativo projeto contrário aos interesses da atividade portuária.

Os réus foram denunciados por associação criminosa e corrupção ativa e passiva. As investigações evidenciaram outros fatos ilícitos que geraram a instauração de novos procedimentos investigatórios em curso, entre eles: oferta de pagamentos mensais a vereadores pela Appa para prefeitos de Antonina, práticas de corrupção durante a formação do Conselho Municipal do Meio Ambiente e para a liberação de nota fiscal do Terminal Portuário Ponta do Félix.

ANTONINA: A pedido do MP-PR, Justiça determina afastamento de secretário do Meio Ambiente

camara-antonina-arquivo2010Atendendo pedido da 1ª Promotoria de Justiça de Antonina, no Litoral paranaense, a Justiça determinou liminarmente o afastamento do secretário municipal do Meio Ambiente e Agricultura de suas funções. A decisão decorre de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Paraná contra o secretário, motivada pelo fato de o réu estar com seus direitos políticos suspensos por haver sido condenado por concussão em sentença transitada em julgado.

A Promotoria de Justiça havia emitido recomendação administrativa ao prefeito para que o secretário fosse exonerado, mas não foi atendida, razão pela qual ajuizou a ação. Tendo em vista que o prefeito descumpriu a recomendação do MP-PR, a Promotoria de Justiça está propondo também ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o chefe do Executivo municipal.

Fonte: Ministério Público do Paraná

MATINHOS: Promotoria de Justiça recomenda que prefeitura publique atos do Município apenas na internet

3.4- PREFEITURA DE MATINHOSA Promotoria de Justiça de Matinhos emitiu recomendação administrativa para que a prefeitura publique eletronicamente todos os atos normativos e administrativos do Município na internet, abolindo a divulgação por meio impresso.

Para isso, orienta o prefeito a instituir a medida por meio de lei, de modo a garantir o cumprimento da recomendação também por seus sucessores.

Além dos aspectos ecológico e econômico, o objetivo principal da recomendação é permitir maior transparência aos atos do Município, facilitando a fiscalização da gestão pública pelos cidadãos.

Promotoria processa parlamentares por irregularidades no pagamento de diárias

A Promotoria de Justiça de Pontal do Paraná ajuizou sete ações civis públicas, por ato de improbidade administrativa, contra seis ex-vereadores e um atual parlamentar da Câmara Municipal de Pontal do Paraná. A ação questiona o pagamento irregular de diárias a vereadores. Os valores contestados pelo Ministério Público na Comarca variam de R$ 19 mil a mais R$ 150 mil, dependendo do vereador. No total, a Promotoria calcula que os valores atualizados monetariamente e com os devidos juros de mora ultrapassam um milhão de reais.

A ação movida contra ao ex-presidente da Câmara diferencia-se das demais em razão de ter sido cobrado dele os valores a título de diárias que, em tese, teriam sido repassados a funcionários da Câmara. Contudo, conforme apurado no inquérito civil conduzido pela Promotoria de Justiça, constatou-se que os funcionários, todos ocupantes de cargos em comissão, eram obrigados a assinar requisições de diárias e, depois, repassar os valores ao presidente do Legislativo.

As demais ações são semelhantes e cobram o valor que cada um recebeu indevidamente, além de requerer à Justiça a condenação pelos atos de improbidade administrativa praticados. Em caráter liminar, a Promotoria pede a indisponibilidade de bens dos requeridos.

A promotora de Justiça Renata Sordi Lopes de Paiva explica que a irregularidade constituiu não apenas no recebimento de valores, a título de diárias, sem a respectiva comprovação de uso por parte dos requeridos, mas no pagamento de diárias referentes a cursos que sequer existiram, através de grosseira falsificação de certificados de participação pela própria Câmara de Vereadores.   Além disso, muitos dos cursos falsos pelos quais os requeridos recebiam as diárias eram realizados em datas em que os vereadores estavam presentes nas sessões plenárias da Câmara.