Voluntários da APM Terminals Paranaguá revitalizam horta de associação de deficientes auditivos

horta com crianças A horta da Associação de Colaboradores da Escola de Deficientes Auditivos de Paranaguá (ACEDA) tem uma variedade de mudas de hortaliças que não para de crescer. O que antes era um espaço pouco aproveitado com muito mato e ervas daninhas sufocando as mudas de hortaliças e prejudicando o crescimento e qualidade das plantas acaba de dar lugar a 700 novas mudas, numa horta construída com materiais reciclados e que vão ajudar a garantir um prato cheio para os alunos surdos com idades entre seis e 18 anos atendidos pela entidade.

 

A transformação do terreno em uma horta vistosa é resultado de uma ação de voluntariado de colaboradores da APM Terminals Paranaguá e seus parceiros, realizada dentro da programação especial Go Green, iniciativa conjunta de cinco dos maiores operadores portuários do mundo. Com o objetivo de informar, orientar e educar crianças, jovens e adultos sobre o correto uso das plantas na alimentação e na saúde, foram retirados do local 60 sacos de lixo de uma área de aproximadamente 500 metros quadrados.

 

palestra de abertura (2)No Go Green, os voluntários da APM Terminals Paranaguá também distribuíram mudas de árvores frutíferas durante o chamado pedágio verde, organizaram palestra sobre compostagem e sobre conscientização ambiental para adolescentes do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e promoveram a limpeza do terreno e plantação de mudas frutíferas na Escola Municipal de Educação Infantil Joaquim Tramujas Filho, entre outras atividades.

  

6a25b73d82c521788e00df107d1708f2O Go Green é a primeira iniciativa conjunta de cinco dos maiores operadores portuários do mundo, entre eles a APM Terminals, para promover a consciência ambiental e fazer a diferença nas comunidades onde atuam. Entre as atividades realizadas, estavam ações de educação ambiental em áreas de preservação, programas de redução de emissões de gases poluentes na atmosfera, além de adoção de medidas de reaproveitamento de insumos.

CAB Águas de Paranaguá corta água de estudantes surdos

Há uma dívida alta que a atual direção se propõem a pagar, mas as condições de pagamento sugeridas pela empresa são inviáveis. Diretora e professores levam água de casa para continuar a dar aulas

OLYMPUS DIGITAL CAMERAA diretora da Escola Nydia Moreira Garcês, mantida pela ACEDA (Associação de Colaboradores da Escola de Deficientes Auditivos), está levando água de casa, assim como outros funcionários, para atender aos 67 alunos surdos – entre 6 e 18 anos. É a única escola para surdos do Litoral, mantida por uma associação que é uma Organização Não-Governamental e que depende de recursos externos para pagar as contas. Segundo a diretora da escola, a maioria dos alunos é carente e tem atendimento integral, ou seja, nos períodos da manhã e tarde.

A escola está com o fornecimento de água cortado desde o dia 09 de setembro por causa de uma dívida que chega a pouco mais de 24 mil reais de dois períodos: um de 2004 a 2008 e outro de agosto de 2012 a abril de 2013.

A CAB Águas de Paranaguá apresentou uma proposta de pagamento desta dívida com uma entrada de quase 5 mil reais e 24 parcelas de R$ 807.

A Escola fez uma contra-proposta, justificando o plano de aplicação do único repasse que tem hoje e que é do governo estadual, via Secretaria de Estado da Educação. “Se a instituição deve, tem que pagar, mas queremos que entendam que existem outras contas mensalmente. A proposta apresentada é inviável para a instituição. Caso não haja a compreensão desta situação, seremos obrigados a paralisar as aulas”, informou Fátima do Rocio de Souza Gonçalves, diretora da escola.

Mais informações estão sendo coletadas. O assunto também será abordado com detalhes no jornal Diário do Comércio nesta quarta-feira, dia 18.