Parceria garante desconto em curso de Libras

curso de libras“É com grande satisfação que divulgamos a partir de hoje nossa parceria com a Faculdade FAEL / Instituto Educ válida até Março de 2018”, disse a professora Isa Dias em seu perfil no facebook. A professora, além de surda, também atua na Escola para Surdos do Litoral.

– Alunos matriculados em qualquer módulo do Curso de Libras recebem descontos de até 15% nas mensalidades dos cursos de Graduação ou Pós-Graduação.

– Alunos da FAEL / Instituto Educ recebem descontos nas mensalidades do Curso de Libras Básico, Intermediário ou Avançado.

Marcelo Roque garante acessibilidade aos surdos em programa eleitoral

marcelo-roque-librasCom uma intérprete usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a campanha do candidato a prefeito, Marcelo Roque, facilita a inclusão e a acessibilidade dos surdos ao conteúdo do seu programa eleitoral.

A iniciativa foi elogiada pelo surdo, Anderson Martins, em seu perfil na rede social Facebook. A maioria dos candidatos optou pela legenda, mas nem sempre é tão prática ou garante a acessibilidade quanto a Libras.

desabafo

 Grupo especial de Paranaguá criou sinal em Libras para Beto Richa

Aplicativos podem ser baixados em tablets e smartphones que ensinam a Língua Brasileira de Sinais, mas só um surdo pode criar o sinal que será o significado do nome de uma pessoa

Isabele que é pedagoga e ajudou a criar o sinal de Beto Richa com Fernanda Richa e Thiago Chiarelli

Isabele que é pedagoga e ajudou a criar o sinal de Beto Richa com Fernanda Richa e Thiago Chiarelli

Para você ter seu nome na Língua Brasileira de Sinais (Libras) é preciso que um surdo te dê um sinal, ou seja, que transforme seu nome nu­­­­m sinal.

Há quatro ano, quando estava em campanha em Paranaguá, Beto Richa conheceu um grupo de surdas, alunas da escola Nydia Moreira Garcez.

As alunas Isabele Dias, Elaine, Bruna e, hoje intérprete, Camila, questionaram se ele tinha um sinal. Ao responder que não, elas se reuniram, e criaram um, misturando duas características: o cabelo e a simpatia, como elas mesmas disseram.

Hoje, Isabele, é a primeira pedagoga surda a se formar em Paranaguá e esteve na visita da primeira dama do Estado, Fernanda Richa, para apoiar a campanha do governador na sua reeleição.

Foi quando a Chefe do Núcleo Regional de Educação, Selma Camargo Meira, contou que foi um grupo de Paranaguá que tomou a iniciativa de criar o sinal de Beto Richa em Libras.

Hoje, há aplicativos para tablets e smartphones, que ensinam a Língua Brasileira de Sinais facilitando a comunicação com os surdos, mas o nome de uma pessoa só pode ser criado por um surdo.

CAB Águas de Paranaguá corta água de estudantes surdos

Há uma dívida alta que a atual direção se propõem a pagar, mas as condições de pagamento sugeridas pela empresa são inviáveis. Diretora e professores levam água de casa para continuar a dar aulas

OLYMPUS DIGITAL CAMERAA diretora da Escola Nydia Moreira Garcês, mantida pela ACEDA (Associação de Colaboradores da Escola de Deficientes Auditivos), está levando água de casa, assim como outros funcionários, para atender aos 67 alunos surdos – entre 6 e 18 anos. É a única escola para surdos do Litoral, mantida por uma associação que é uma Organização Não-Governamental e que depende de recursos externos para pagar as contas. Segundo a diretora da escola, a maioria dos alunos é carente e tem atendimento integral, ou seja, nos períodos da manhã e tarde.

A escola está com o fornecimento de água cortado desde o dia 09 de setembro por causa de uma dívida que chega a pouco mais de 24 mil reais de dois períodos: um de 2004 a 2008 e outro de agosto de 2012 a abril de 2013.

A CAB Águas de Paranaguá apresentou uma proposta de pagamento desta dívida com uma entrada de quase 5 mil reais e 24 parcelas de R$ 807.

A Escola fez uma contra-proposta, justificando o plano de aplicação do único repasse que tem hoje e que é do governo estadual, via Secretaria de Estado da Educação. “Se a instituição deve, tem que pagar, mas queremos que entendam que existem outras contas mensalmente. A proposta apresentada é inviável para a instituição. Caso não haja a compreensão desta situação, seremos obrigados a paralisar as aulas”, informou Fátima do Rocio de Souza Gonçalves, diretora da escola.

Mais informações estão sendo coletadas. O assunto também será abordado com detalhes no jornal Diário do Comércio nesta quarta-feira, dia 18.