Comissão debaterá em Paranaguá alternativas para o desenvolvimento do turismo no Litoral

Ilha_do_mel_Priscila_ForoneA Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Chico Brasileiro (PSD), irá realizar no próximo dia 25 de agosto audiência pública no município de Paranaguá para debater ações em prol do setor no Litoral do estado. Com o tema “Desenvolvimento do Turismo no Litoral Paranaense”, o encontro reunirá lideranças locais e pretende levantar a discussão de temas como a criação de um plano de turismo para o litoral e a possibilidade de desembarque de mais turistas na região procedentes de navios de cruzeiro no Porto de Paranaguá.
“Queremos desenvolver um plano de desenvolvimento do turismo do Litoral. O Paraná tem todas as condições de avançar nesse setor. Mas para isso precisamos de um plano para levantar recursos, investimentos e uma boa prática na execução das políticas públicas de turismo”, afirmou o deputado Chico Brasileiro.

O local da audiência ainda não foi divulgado, assim como o horário.

Mudança da poligonal dos Portos de Paranaguá e Antonina é discutida na Assembleia

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Presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Antonio Tortato. / Foto: Pedro de Oliveira/Alep

O presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Antonio Tortato, defendeu na sessão plenária desta quarta-feira (12), na Assembleia Legislativa, a ampliação dos debates sobre a alteração dos poligonais das áreas dos portos de Antonina e Paranaguá. Segundo ele, que usou a tribuna no início da sessão para falar em nome dos trabalhadores do setor, as mudanças no modelo atual podem trazer reflexos danosos para a economia regional e estadual. A Lei dos Portos (Lei federal n.º 12.815/13) define como poligonais as áreas dos portos que compreendem as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e acesso ao porto.

A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) abriu prazo para consultas públicas referentes às adaptações das poligonais das áreas dos portos organizados de Antonina e Paranaguá em 27 de julho passado. Os desenhos iniciais das poligonais, apresentados pela SEP neste início de consulta pública, foram construídos após discussões com a Administração Portuária, e observaram as regras da Lei n.º 12.815/2013.

Tortato explicou que com as alterações que estão sendo propostas haverá uma redução das coordenadas geométricas que definem a área de atuação dos dois portos, permitindo a ampliação dos espaços denominados como Terminais de Uso Privativo (TUPs). Segundo ele, os TUPs não são submetidos às normas e leis que regulamentam as atividades portuárias. Durante seu pronunciamento, Tortato convidou os deputados para que participem das audiências públicas que serão realizadas ainda neste mês de agosto para debater as alterações.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo, que propôs o debate do tema em Plenário, lembrou que os portos são concessão federal e o de Paranaguá é um dos mais eficientes do país.  “Há uma preocupação com o que tem ocorrido com os portos, especialmente com o desemprego dos trabalhadores, em consequência das mudanças, e por isso estamos debatendo a questão”, declarou. Neste ano, até junho, foram movimentadas 22,3 milhões de toneladas pelo Porto de Paranaguá, administrado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).

Também administrado pela APPA, o Porto de Antonina conta com uma infraestrutura de acostagem de 60 m de cais público, acrescidos de 360 m de cais na Ponta do Félix. Possui terminais destinados à movimentação de carga geral e granéis sólidos, sendo que sua principal movimentação atualmente é de fertilizantes. São mais de 20 mil trabalhadores envolvidos diretamente neste setor e 21 grandes empresas arrendatárias que atuam nas áreas do porto, gerando empregos, tributos e desenvolvimento para o município.

Audiências – Foi anunciado pelo governo federal, no final de julho, a abertura das consultas públicas referentes às adaptações das poligonais das áreas dos portos organizados de Antonina e Paranaguá. Até o dia 24 de setembro os interessados poderão enviar contribuições e questionamentos para a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR), por meio de correspondência ou e-mail. O processo contará ainda com duas audiências públicas, uma em Antonina, no dia 27 de agosto, e outra, no dia 28 de agosto, em Paranaguá.

Legislação A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) informa que a Lei dos Portos (Lei nº 12.815/13) define como poligonais as áreas dos portos organizados que compreendem as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e acesso ao porto. O Art. 15 estabelece que os limites devem considerar os acessos marítimos e terrestres, os ganhos de eficiência e competitividade e as instalações portuárias já existentes. Também devem levar em consideração as especificidades de cada localidade de forma a adequar as poligonais às necessidades da operação portuária de cada região. O conjunto do planejamento do setor portuário nacional – composto pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) e Planos Diretores Estratégicos (Master Plan) de cada porto, além do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) – é guia importante para a definição das poligonais.

Conforme a SEP/PR, com a definição das poligonais, é possível dar maior segurança jurídica à comunidade portuária, tornando claros os limites de competência do porto e a interface entre investimento público e privado, evitando, assim, conflitos de gestão. O Art. 68 da Lei dos Portos define que as poligonais de áreas de portos organizados que não atendam ao disposto no art. 15 deverão ser adaptadas. Em uma primeira etapa, a Secretaria de Portos (SEP/PR) colocou em consulta pública 17 poligonais que ainda tinham suas áreas definidas em portarias do Ministério dos Transportes. As poligonais dos demais portos organizados já estão definidas por decreto e, portanto, sua revisão será feita gradualmente.

Comboio da Cidadania realizou diligências em Paranaguá

Deputado Paranhos (PSC). / Foto: Pedro de Oliveira/Alep

Deputado Paranhos (PSC). / Foto: Pedro de Oliveira/Alep

Instituições da cidade de Paranaguá foram visitadas ontem (13) pelo Comboio da Cidadania, formado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Idoso da Assembleia Legislativa (Criai) e por representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), do Tribunal de Justiça e de conselhos estaduais da criança, adolescente e idoso.
Uma das atribuições do comboio é fiscalizar instituições públicas e privadas para verificar como essas pessoas estão sendo atendidas ou alojadas e se os seus direitos estão sendo respeitados. “Além de uma necessidade, a fiscalização é uma prerrogativa do Poder Legislativo, reforçada com o apoio de outras entidades e dos diversos conselhos criados também com esse objetivo”, explica o deputado Paranhos (PSC), presidente da comissão.
Assim como já aconteceu em Maringá no mês de julho, em Paranaguá o comboio fez diligências fiscalizatórias de surpresa em locais como hospitais, creches e casas de longa permanência para idosos. Após o trabalho de fiscalização houve uma audiência pública no Teatro Municipal Rachel Costa, para debater com as entidades e autoridades locais os problemas encontrados.
Prostituição infantil– Na noite de quarta-feira (12) membros da Criai e diversas equipes da Polícia Civil realizaram uma operação de combate à exploração sexual de adolescentes na região do Porto de Paranaguá. Várias pessoas foram presas e serão indiciadas por pedofilia e favorecimento à prostituição. A operação foi desenvolvida a partir de informações levantadas por equipes da Criai, que registraram um esquema criminoso de favorecimento à prostituição infantil nas ruas próximas ao porto.

Por Assessoria de Imprensa, com colaboração de Ivan L. Zuchi

Os cinco deputados estaduais mais influentes do Paraná

2001 ademar traiano ratinho junior plauto miro luiz claudio romanelli alexandre curi deputados influentes paranaA Assembleia Legislativa tem 54 deputados. Todos têm o mesmo mandato. Mas nem todos têm a mesma influência. Assim como no Congresso Nacional, existe o baixo clero, que apita pouco e obedece muito. E tem o alto clero, que são os deputados que realmente decidem os rumos da Casa.

Nas últimas legislaturas, a lista do alto clero já inclui nomes como os de Nelson Justus, Hermas Brandão e Valdir Rossoni. Mas hoje, por um ou outro motivo, os três ex-presidentes não estão mais entre os mais influentes. A lista mais provável hoje, segundo quem entende do assunto, é essa que segue:

1- Ademar Traiano
Nome mais óbvio, até por estar prestes a ser eleito presidente da Assembleia. Além de ter a caneta na mão para contratar e demitir, estabelece o que será votado. Como se isso não bastasse, é homem de confiança do governador Beto Richa.

2- Ratinho Jr.
Apesar de nem estar no dia a dia da Assembleia, já que preferiu assumir a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Ratinho tem o cacife de ser o deputado estadual mais votado e comanda a maior bancada do Legislativo, com 12 nomes. Para a bancada do PSC, o que ele disser é quase lei. E isso significa mais de 20% dos votos da Casa.

3- Plauto Miró
Tem o poder da primeira secretaria, que é onde fica a gestão do dinheiro e do patrimônio da Assembleia. Pode dar ou tirar benefícios com bastante liberdade.

4- Romanelli
Deve ser o novo líder do governo Richa na Assembleia e, com isso, representará uma imensa maioria – na verdade, quase a a totalidade do plenário.

5- Alexandre Curi
Espécie de eminência parda da Assembleia. Sem ter qualquer cargo que lhe dê superioridade, tem influência com os outros deputados. Ao contrário de Nelson Justus, também implicado nas denúncias dos Diários Secretos, conseguiu manter o mesmo patamar de influência depois do caso.

Fonte: Rogério Galindo/Caixa Zero/Gazeta do Povo