Greve de auditores fiscais afeta serviços no porto de Paranaguá

3.1-Porto-de-ParanaguaA greve dos auditores fiscais da Receita Federal já começa a afetar alguns serviços e causar atrasos ao trabalho prestado por despachantes e empresas de logística no Porto de Paranaguá. A paralisação dos auditores é nacional e teve início no dia 1° de novembro.

A categoria cobra do governo federal o cumprimento de um acordo firmado em 2016, que estipulava 20% de reposição salarial, sendo 5% por ano, até 2019. Os auditores fazem uma operação-padrão durante a semana: nas terças, quartas e quintas-feiras os servidores ficam fora das repartições e nos outros dois dias, nas segundas e sextas-feiras, a categoria não utiliza os computadores. Apenas 30% do efetivo permanece trabalhando para garantir a continuidade dos serviços essenciais, como liberação de medicamentos, insumos hospitalares, animais vivos e alimentação de bordo para tripulantes de navios.

Um empresário diz que, quando a operação está normal, uma carga que passa pela fiscalização da Receita costuma demorar uma média de sete dias úteis para ser liberada. Já com a paralisação, a média para realizar todo o trâmite ultrapassa os trinta dias.

Fiep obtém liminar que garante normalização dos processos de importação e exportação no Porto de Paranaguá durante greve dos auditores fiscais

Desembargador da 4ª região do TRF exige que se cumpra prazo máximo de oito dias para a realização de despachos aduaneiros em Paranaguá mesmo durante “operação padrão” dos servidores

 capa-img_2299A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) obteve na Justiça liminar que exige que os  insumos e produtos importados ou exportados por indústrias do Estado sejam analisados e liberados em até oito dias, independentemente da “operação padrão” em vigor, causada pela paralisação dos auditores fiscais. A decisão é do Desembargador Federal Rômulo Pizzolatti, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tomada no último dia 24. A ação coletiva foi proposta pela Fiep.

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