Greve de auditores fiscais afeta serviços no porto de Paranaguá

3.1-Porto-de-ParanaguaA greve dos auditores fiscais da Receita Federal já começa a afetar alguns serviços e causar atrasos ao trabalho prestado por despachantes e empresas de logística no Porto de Paranaguá. A paralisação dos auditores é nacional e teve início no dia 1° de novembro.

A categoria cobra do governo federal o cumprimento de um acordo firmado em 2016, que estipulava 20% de reposição salarial, sendo 5% por ano, até 2019. Os auditores fazem uma operação-padrão durante a semana: nas terças, quartas e quintas-feiras os servidores ficam fora das repartições e nos outros dois dias, nas segundas e sextas-feiras, a categoria não utiliza os computadores. Apenas 30% do efetivo permanece trabalhando para garantir a continuidade dos serviços essenciais, como liberação de medicamentos, insumos hospitalares, animais vivos e alimentação de bordo para tripulantes de navios.

Um empresário diz que, quando a operação está normal, uma carga que passa pela fiscalização da Receita costuma demorar uma média de sete dias úteis para ser liberada. Já com a paralisação, a média para realizar todo o trâmite ultrapassa os trinta dias.

Amarradores paralisaram Porto de Paranaguá

amarradores 1Brigando pelo mercado de trabalho, os amarradores que atuavam no Porto de Paranaguá paralisaram as atividades portuárias por mais de quatro horas durante esta terça-feira, dia 18.

Cumpriram o que prometeram há algumas semanas atrás quando tiveram seus crachás de entrada na área portuário retirados e, consequentemente, ficaram impedidos de trabalhar.

amarradoresA questão já se tornou jurídica e a própria Administração Portuária defende-se dizendo que a 3ª Vara do Trabalho de Paranaguá confirma a decisão da Appa sobre serviços de amarração.

Hoje é Dia Nacional de Paralisação

Nesta quarta-feira, 15 de março, a classe trabalhadora estará nas ruas, em todo o país, para um Dia Nacional de Paralisação. Aulas no EJA serão realizadas normalmente na rede municipal de ensino de Paranaguá

24049Em Paranaguá, por meio do processo Nº 8264/2017, prefeito Marcelo Roque autorizou paralisação nacional respeitando o livre direito de manifestação da classe. Não haverá aula nesta quarta-feira (15) na rede municipal de ensino, porém educadores farão posterior reposição no calendário.

Os profissionais da educação da rede municipal de ensino, em atenção à orientação nacional da categoria, realizarão durante todo o dia uma paralisação autorizada pela Prefeitura, em respeito ao livre direito de manifestação da categoria, que fará posterior reposição das aulas em todas as escolas municipais e Centros Municipais de Ensino Infantil (CMEI´s). O respaldo legal à manifestação foi repassada pela secretária municipal de Educação e Ensino Integral, Vandecy Silva Dutra, à presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Paranaguá (Sismmap), Andréa Elias de Paula, na tarde desta terça-feira (14).

A decisão possui amparo jurídico do Procurador Geral do Município, Dr. Luiz Gustavo de Andrade, por meio do processo Nº 8264/2017, atendendo à ofício enviado pelo Sismmap, que comunicou com antecedência ao município a realização da manifestação. Não haverá aula em toda a rede municipal de ensino nesta quarta-feira (15), com exceção da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que exerce atividades educacionais no período da noite. Continue lendo

Greve dos auditores da Receita Federal deve atingir Paranaguá

Auditores reivindicam, do governo federal, reposição salarial e implantação do plano de carreira

5-1-caminhoes_receita_ponta_poraTrês dias sem fiscalização feita pelos auditores da Receita Federal em Foz do Iguaçu deve afetar o Porto de Paranaguá.
A greve começou foi iniciada para durar três dias e terminou ontem, quando estava prevista a realização de uma nova assembleia para definir o rumo da iniciativa.
Apenas 30% estará atendendo a demanda, nos casos de urgência. Somente nas aduanas, haverá a operação padrão, quando os auditores atendem por amostragem. No Porto Seco de Foz do Iguaçu, havia 760 caminhões na última terça-feira, quando a greve foi iniciada e havia 680 caminhões na fila de espera.
Há uma estimativa de 50 caminhões vindo da Argentina e 250 vindos do Paraguai.
Com esta greve, serão afetados o Porto de Paranaguá, e os portos secos de Foz do Iguaçu e Maringá.
A categoria reivindica do governo federal valorização dos profissionais, plano de carreira e reposição salarial.

Bancários de Paranaguá entram em greve a partir de quinta-feira (8)

3.2-greve-dos-bancarios-em-itacare-696x450-335x223Após assembleia realizada na noite da última sexta-feira sexta-feira (2), bancários de Paranaguá decidiram entrar em greve a partir desta quinta-feira (8). Nenhuma rodada de negociação foi agendada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) até o momento.

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Auditores da Receita protestam no porto de Paranaguá por aumento de salário

img_1_3_182Os auditores fiscais da Receita Federal realizaram manifestações em portos, aeroportos e postos de fronteiras devido ao não cumprimento do acordo salarial, fechado em 23 de março passado. O compromisso foi mantido pela atual equipe econômica, que enviou um projeto de lei para o Congresso Nacional, mas a categoria reclama dos prazos de tramitação na Câmara dos Deputados, informou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).

Os atos são porque o Projeto de Lei 5.864/16 somente começou a ser analisado segunda-feira, quando foi instalada na Câmara dos Deputados a comissão especial. A primeira sessão deliberativa foi terça-feira, mas não há garantia de que os prazos de tramitação serão cumpridos, segundo o sindicato.

Estão programados protestos nos aeroportos de Guarulhos (SP), Tom Jobim (RJ) e Viracopos (Campinas). A mobilização alcançará também os principais portos, como Santos (SP), Paranaguá (PR) e Suape (PE). Na Ponte da Amizade, fronteira do Brasil com o Paraguai, também está prevista manifestação, que se repetirá em postos como os de Uruguaiana (RS) e Ponta Porã (MS).

Procurada pela Agência Brasil, a Receita Federal disse que não irá se manifestar.

Policiais civis de Paranaguá cruzam os braços em protesto

manifestação segurançaPoliciais civis de todo o Paraná participaram, na última segunda-feira (1º), de um movimento de paralisação que acontece em todo o estado. Em Paranaguá, parte do efetivo protestou em frente à 1ª Subdivisão Policial (SDP), Delegacia Pires Pardinho.

No último dia 20, os policiais deflagraram estado de greve após a realização de uma assembleia em Curitiba.

De acordo com o Sindicato das Classes Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), a categoria pede melhores condições de trabalho – sobretudo o fim de atividades irregulares, como atuar dentro de carceragens cuidando de presos – e ainda novas contratações. A entidade denuncia que além da sobrecarga de trabalho, os policiais são obrigados a usar equipamentos vencidos – como coletes à prova de balas. Outra reivindicação é pelo pagamento de progressões e promoções, algumas aprovadas desde 2014.

Boletim informativo é divulgado sobre obras da CAB

AhdR3NE9metgVsYM_rknUJul0r00j1yAumNGN8qhmerxA CAB Águas de Paranaguá comunica que os trabalhos de intervenção nas adutoras, localizadas nas obras da PR 407, foram finalizados antes do previsto, devido a mudanças estratégicas na execução dos serviços, visando a segurança do sistema e melhoria no restabelecimento do abastecimento. Esta modificação não altera o prazo final da obra do viaduto e nem das próximas intervenções, programadas para os dias 17 e 21, das 22 horas até as 6 horas da manhã dos dias seguintes.

Sendo assim, o fornecimento de água para a cidade foi retomado antes das 6 horas da manhã, e a normalização da pressão de água está prevista para o final da tarde de hoje, conforme divulgado. 

Lembrando que a orientação de abrir os registros nos cavaletes, após as 10 horas da manhã de hoje é muito importante para minimizar questão de coloração da água. 

A CAB agradece a compreensão, pede desculpas pelos transtornos e fica à disposição pelo telefone 0800 6058.

Prefeituras do Paraná vão fechar no dia 21, em protesto contra a crise

DSC01041As prefeituras das 399 cidades do Paraná decidiram fechar as portas no próximo dia 21, em protesto contra a grave crise financeira que atinge os municípios. A decisão foi tomada ontem em encontro que reuniu representantes das 19 associações de municípios do Estado, na sede da Associação dos Municípios do Parana, em Curitiba. A ideia dos prefeitos é manter os serviços públicos essenciais, para não prejudicar a população, fechando apenas as sedes administrativas das prefeituras, como forma de chamar a atenção para a crise.

Entre as reivindicações estão o cumprimento da promessa feita pelo governo federal durante a Marcha de Prefeitos de 2014, de aumentar em dois pontos porcentuais as verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Na época, o compromisso previa que esse aumento seria concedido em duas parcelas de um ponto porcentual cada, em julho de 2015 e julho de 2016. O governo, porém, acabou editando uma Medida Provisória condicionando esse reajuste ao aumento da arrecadação federal. Como a arrecadação caiu, o FPM foi reajustado em somente 0,25%.

A lista de reivindicações inclui ainda a revisão urgente do Pacto Federativo, com a distribuição mais justa de receita; aprovação, no Congresso, dos projetos que prorrogam a Lei de Resíduos Sólidos (lixões) e garantem a participação da União – por meio do Fundeb – para pagamento do piso salarial dos professores. Os prefeitos querem ainda a aprovação do projeto que impede o governo de transferir novos encargos aos municípios sem a correspondente fonte; a liberação dos “restos a pagar” da União, e a correção pela inflação dos valores repassados pelos programas federais, que estariam defasados. Os municípios recebem, por exemplo, apenas R$ 0,30 por aluno para o custeio da merenda escolar

Liderados pelo presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, os prefeitos também decidiram aprofundar a economia de recursos que boa parte deles já adotam nas suas cidades, em vários itens, para evitar o agravamento das contas públicas dos seus municípios. “Não podemos mais aceitar sermos o primo pobre da Federação, enquanto a União é o primo rico e fica com a grande maioria dos recursos que arrecada. Estamos cansados de acumular encargos sem receber os recursos necessários para isso. Se não fizermos algo urgente para mudarmos este quadro, os municípios vão à falência”, diz o presidente da presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto (PSDB), que deve se reunir hoje em Brasília com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para discutir o assunto.

No dia 21, os prefeitos pretendem ainda se reunir com a bancada federal do Paraná, e expor aos deputados estaduais situação na Assembleia Legislativa, para pedir apoio às reivindicações dos municípios. Micheletto diz que o movimento é apartidário e explicou que as prefeituras também têm demandas a serem atendidas pelo governo do Estado.

Ivan Santos, Bem Paraná

Justiça Federal atua com 30% de servidores há mais de 40 dias em Paranaguá

3.1- justiça federalServidores da Justiça Federal estão em greve há mais de 30 dias e participaram de uma assembléia, no final de junho quando ficou definida a continuidade da paralisação. O técnico judiciário e coordenador do Sinjuspar, Jonas Tomaz Rupert, informou, na ocasião, que os servidores não haviam aceitado a contra proposta apresentada.

Segundo ele, o Governo Federal ofereceu 5% de reajuste, em 2016, 5% em 2017, mais 4,5% em 2018 e mais 4,5% em 2019. Os servidores definem a proposta como acintosa, porque sequer recupera o reajuste e ainda tira 3% de salário. Os servidores reclamam que estão, desde 2006 sem nenhum reajuste.

Em Paranaguá, estão paralisados, os serviços prestados pelos servidores da Justiça Federal e Justiça do Trabalho. A Justiça Eleitoral não aderiu à paralisação por causa da revisão biométrica que está acontecendo na cidade.

O serviço nas duas esferas acontece com quadro de servidores reduzido em 30%. As portas estão abertas, mas o serviço é considerado precário pela falta de servidores. “Queremos a recomposição salarial. É uma questão de justiça”, destacou Rupert.