Procon começa a funcionar no Terminal Urbano na terça-feira (13)

Órgão de atendimento ao consumidor presta atendimento em local de grande fluxo. Registro de reclamações ficou mais acessível.

17798Nesta terça-feira (13), o Procon Paranaguá passará a atender os consumidores no Terminal Urbano, no Centro. O órgão de defesa do consumidor funcionará a partir das 13h.

A informação é da Secretaria Municipal de Administração (Semad), que gerencia o serviço no município.

O novo local de atendimento é mais adequado do que o Palácio Visconde de Nácar, onde atualmente funciona o órgão.  De acordo com a secretária municipal de Administração, Adriana Albini, foram trocados os móveis, equipamentos de informática, bebedouros, condicionadores de ar, dentre outros.

Paredes e instalação de nova identificação visual também foi contemplada na reforma do espaço no terminal.

No primeiro dia de funcionamento no novo espaço haverá um atendimento especial para os consumidores que buscarem atendimento e o prefeito Edison Kersten estará no local para conversar com funcionários e usuários do serviço.

Fonte: PMP

Consumidora é condenada por denegrir imagem de empresa ao fazer reclamação

Atenção para a história abaixo, pois mostra que a internet não é terra sem lei. Nesta semana vi uma postagem que denegria a imagem de algumas pessoas de determinada autarquia. Caso fosse comigo, eu já teria processado o autor da postagem

yay-5456606O consumidor que extrapola o direito de reclamar e ofende indevidamente a reputação do fornecedor comete ato ilícito passível de reparação por danos morais. Com esse entendimento, a 6ª Turma Cível do TJDFT confirmou sentença da 4ª Vara Cível de Brasília, que condenou consumidora a pagar indenização à empresa de móveis, reduzindo, apenas, o quantum indenizatório. A decisão foi unânime.

Consta dos autos que a consumidora adquiriu produtos do mostruário de uma loja de móveis. No entanto, no ato da entrega das mercadorias em sua residência, não observou que o tecido de uma das poltronas estava rasgado e assinou o termo de recebimento dos produtos sem qualquer ressalva. Inconformada com as alternativas apresentadas pela empresa, que alegou que o dano se deu durante o transporte da mobília, a consumidora expôs o caso no “Reclame Aqui”, sítio da internet que funciona como mural de reclamações de fornecedores que desrespeitam o consumidor.

O juiz originário reconhece que a ré tem o direito de registrar sua insatisfação com a qualidade dos serviços prestados pela autora, por intermédio de sítio eletrônico destinado a essa finalidade e de redes sociais. “No entanto, o exercício do direito de reclamação da ré sofre limitações, uma vez que não pode ser exercido de maneira abusiva”, ressalta. No caso em tela, “a ré não se limitou a externar sua insatisfação com o serviço, mas fez questão de denegrir a imagem da empresa, atribuindo a seus funcionários condutas desabonadoras e desonrosas”, acrescenta o magistrado.

Os perigos da contaminação em latinhas de alumínio

Há muitos anos se discute sobre a contaminação de latinhas de alumínio, aquelas latinhas usadas como embalagens de bebidas como cervejas e refrigerantes, e agora também utilizadas para sucos. Desde 2007 muitos estudos foram realizados no Brasil e a maioria aponta altos níveis de contaminação.

Mas como é possível latinhas serem contaminadas? A contaminação ocorre principalmente na parte externa da embalagem, mais precisamente no local de abertura para consumo das bebidas devido à falta de higiene na manipulação dessas embalagens, desde no processo de fabricação até o transporte e armazenamento em depósitos de distribuição e revendedores (bares e supermercados, por exemplo).

E não se trata de contaminação simples. Estudos indicam alta presença, em muitos casos, dos Coliformes Fecais, uma bactéria que dependendo do organismo e nível de contaminação pode causar sérios danos para a nossa saúde.

Na Argentina, por exemplo, as latas de cervejas e refrigerantes contém uma importante orientação para os consumidores, afirmando para não consumir o produto diretamente da latinha, pois muitos estudos realizados por lá comprovaram a presença de bactérias perigosas nas embalagens. Talvez a mesma informação deve ser divulgada no Brasil.

Como as latinhas podem ser contaminadas?

Desde a produção até nas prateleiras de supermercados, por exemplo, pode ocorrer a contaminação.

  • No processo de fabricação

As fábricas até contam com sistema bem higienizado, porém, em determinados processos ocorre o contato humano com os produtos. Nesse momento pode ocorrer a contaminação. Mas os níveis são baixos devido ao rígido processo de fabricação que segue as normas vigentes do país.

  • No transporte do produto

Quando ocorre o transporte das latas de refrigerantes ou cervejas das fábricas para os pontos de distribuição ocorre um nível mais elevado de contaminação. Não é difícil imaginar, pois nem sempre os meios de transporte são higienizados. Se contato ao ar livre, é ainda alarmante. Alguns fabricantes colocam as latas em fardos envolvidos por plásticos, mas não são suficientes para evitar contaminação por que na maioria dos casos esses plásticos se rompem ou contam com muitos orifícios.

  • No armazenamento e prateleiras para o consumidor

Certamente é nesse período que ocorre os maiores índices de contaminação. As latas que ficam individualmente disponíveis nas prateleiras estão vulneráveis pelo contato direto de consumidores. Poeira e outras partículas que os produtos ficam expostos também contribuí.

Pesquisas apontam que latinhas com selo de proteção também podem ser contaminadas

LACRE / CERVEJA ED GERAL JTAlguns fabricantes de cervejas, principalmente, oferecem um selo fino que envolve toda a boca da latinha. Mas uma pesquisa feita pela Universidade de Taubaté em 2012, afirma que os níveis de contaminação das latinhas com e sem o selo foi igual. O resultado é tão sério que o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu para os fabricantes retirarem esses selos ou informar os consumidores sobre a importância de higienizar as latinhas.

 

Gelo também é fonte de contaminação

Parece estanho imaginar que gelo pode ter presença de bactérias nocivas a nossa saúde, mas é possível. De acordo com pesquisas científicas, algumas bactérias resistem a baixas temperaturas e também podem contaminar objetos. Sendo assim, as latinhas de cerveja e refrigerantes que ficam em gelos industriais (fabricados por máquinas de gelos) e em determinados aparelhos de refrigeração podem sofrer contaminação do próprio gelo, principalmente devido à falta de cuidados com a manipulação da água utilizada para fazer gelo.

Um dado interessante divulgado pela Sindicerv (Sindicado Nacional da Indústria de Cerveja) revela, por meio de estudo interno, que “em relação à avaliação da contaminação quando em contato com gelo contaminado, os resultados indicaram que as latas com selo tiveram uma concentração maior dos microorganismos misturados a água contaminada em relação as latas sem o selo”.

Consumidor, proteja-se

Infelizmente o Brasil parece não ter uma fiscalização e/ou leis modernas sobre esse assunto. Importante ter campanhas de conscientização por parte dos órgão do governo e até das próprias fabricantes de bebidas sobre o assunto. Mas o consumidor brasileiro pode ficar mais atento, exigindo dos estabelecimentos comerciais maiores cuidados com os produtos e o mais importante, sempre lavar bem as latinhas e evitar o consumo direto das bebidas nas latinhas.

Artigo escrito especialmente para o blog da Luciane pelo jornalista Paulo Augusto Sebin, residente na cidade de Londrina. Já trabalhou em alguns jornais impressos. Apaixonado por blogs, conta com alguns de sucesso, como o Saboreie Receitas. Atualmente trabalha como assessor de imprensa na Termall.