Apertando MAIS os cintos!

governador beto richa durante reuniao com secretarios de estadoO governador Beto Richa (PSDB) esteve reunido na semana que passou com os secretários estaduais, presidentes de autarquias e estatais, a vice-governadora Cida Borgheti e o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB).

Na pauta mais cortes nas despesas e ajustes na máquina estadual. (foto Orlando Kissner)

Candidatos de Paranaguá já receberam R$ 493 mil para campanha política

Foram R$ 297 mil de receita para deputados estaduais e R$ 196 mil para deputados federais

Sem t.tulo-1.pmdA segunda parcial da prestação de contas dos candidatos nas eleições de 2014 já constam no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e podem ser acompanhadas pelo cidadão interessado em saber as receitas e despesas de cada um.

Os candidatos de Paranaguá já receberam R$ 441.853 mil somados os valores dos candidatos aos cargos de deputados federais e estaduais.

A reportagem do DC fez uma pesquisa quanto às receitas dos candidatos e suas despesas como consta na relação do Tribunal. As informações que constam nesta matéria fazem parte da segunda parcial da prestação de contas apresentada pelos candidatos.

As candidatas Shirley Marodim e Maria Cirleide da Silva, ambas do PSB, entregaram a prestação de contas sem lançamentos de receita e despesas. A situação se repete no caso do candidato, do mesmo partido, Adalberto Araújo, que teve sua candidatura confirmada após o lançamento dos primeiros nomes.

A candidata Gisele da Silva Costa, do PDT, apresentou prestação de contas no valor de R$ 2.107,12, sendo que a maior parte foi doação da deputada estadual Marly Fagundes e o restante de pessoas físicas. O gasto foi com publicidade e justificado como baixa de recursos.

O candidato José Baka Filho, do PDT, apresentou uma receita de R$ 60 mil, sendo que a maior parte é doação do próprio candidato e o restante, também, de pessoas físicas. Entre as despesas estão serviços de publicidade de material impresso, placas, estandartes, locação de imóveis e combustível.

Adriana Salomão Coelho apresentou uma receita no total de R$ 52.381, sendo que R$ 50 mil é da própria candidata e entre as despesas estão material de expediente, produção de jingle e publicidade, assim como material impresso.

As despesas dos candidatos se repetem na mesma linha, com poucas variáveis. Somente os valores e doadores mudam.

Por exemplo, o candidato Edu de Oliveira, do PSDB, recebeu R$ 33.200, sendo que deste total, R$ 30 mil foi doado pela empresa Cattalini.

E o candidato Marcelo Roque, do PV, alcançou uma receita de R$ 49 mil, sendo que seus doadores são pessoas físicas e não há nenhuma pessoa jurídica na lista.

A receita dos candidatos a deputado federal em Paranaguá, somada, chega a R$ 196.688,12.

Candidatos à Assembleia Legislativa

Entre os candidatos a deputado estadual, Carlos Roberto Frísoli, do PTB, apresentou uma receita de R$ 77.765,00. O maior doador é a empresa Fortesolo com R$ 60 mil. E entre as despesas estão gastos com combustível, material impresso e material publicitário.

André Pioli, candidato pelo PT, apresentou uma receita no valor de R$ 64.870,00. A maior parte é do próprio candidato e pessoas físicas e pouco mais de 16 mil reais do deputado federal Ângelo Vanhoni. Despesa com pessoal e publicidade fazem parte dos gastos apresentados na prestação de contas que consta junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

Marcelino Coelho, mais conhecido como Cilo, candidato pelo PSD, apresentou receita no valor de R$ 52.381,50, sendo que R$ 50 mil é doação do próprio candidato e o restante da campanha do senador Álvaro Dias. Entre as despesas: combustível, material de expediente e de publicidade.

Bem abaixo em receitas e despesas gastos, vem o candidato Marquinhos Roque, do PMDB, que apresentou receita de R$ 37.460,00. Na lista dos doadores, apenas, pessoas físicas.

O candidato Waldir Leite, do PSC, teve uma receita de R$ 29.700, sendo R$ 10 mil foi doação da empresa Cattalini e R$ 14.700 do próprio candidato. A empresa Cattalini também doou para o candidato Márcio Costa o valor de R$ 5 mil que teve a receita total de R$ 23.870. O restante das doações foram registradas como sendo do próprio candidato.

Albino Tramujas, candidato pelo PSC, apresentou receita de R$ 11.500 de recursos próprios.

O candidato Luiz Felix, do PEN, não entregou a prestação de contas à Justiça Eleitoral, como consta no site do TSE. E o candidato Elias de Oliveira, também do PEN, apresentou a prestação de contas sem lançamentos de receitas. Adalberto Cordeiro Rocha, do PSOL, apresentou a prestação de contas, mas sem lançamentos de receitas ou despesas.

O valor total da receita dos candidatos a deputado estadual foi de R$ 297.546,50   e a maior parte dos gastos também gira em torno das mesmas despesas já mencionadas como combustível e material de publicidade.

Ou seja, a propaganda continua sendo a alma do negócio, e para colocar a campanha na rua é preciso ter muito combustível.

As informações sobre os candidatos podem ser verificadas e acompanhadas no endereço http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/prestacao-de-contas-eleicoes-2014/prestacao-de-contas

Prefeito de Paranaguá suspende pagamentos por até 90 dias

Os gestores também estão sendo orientados a reduzir despesas em 15%, pelo menos no que se refere a gastos de custeio e 50% dos gastos adicionais de horas extras e de produtividade

arquivo_2396O prefeito de Paranaguá, Mário Manoel das Dores Roque, assinou o decreto 96/2013 e suspendeu atos de liquidação e pagamentos de despesas com recursos provenientes de qualquer fonte da prefeitura no período de até 90 dias.

O objetivo é reavaliar as despesas de custeio e pessoal, investimentos, pagamento de amortização e serviços de dívida e restos a pagar, entre outros itens.

Dentro de 20 dias, os gestores devem apresentar:

  • Relação dos ocupantes de cargos em comissão e função gratificada e tabela de valores;
  • Relação de funcionários efetivos;
  • Relação de funcionários celetistas;
  • Contratações de pessoal por prazo determinado;
  • Padrão remuneratório de todos os cargos;
  • Relação de servidores à disposição para outros órgãos municipais e para outros entes federativos;
  • Total da folha de pagamento;
  • Vantagens efetivas e transitórias outorgadas a todos os servidores;
  • Relação detalhada dos contratos administrados no âmbito de cada órgão por valor, período e objeto, inclusive os de natureza financeira, bem como dos convênios firmados;
  • Relação de processos licitatórios em andamento com informações acerca de valores previstos, fase do procedimento em que se encontra e objeto dos mesmos;
  • Relação de obras em andamento e respectivo cronograma físico e financeiro;
  • Relação de cargos vagos e de concursos em andamento, inclusive com estimativa de valores e impactos da despesa ofertados à época da autorização do concurso;
  • Relação de restos a pagar e
  • Inventário de todo patrimônio locado nas instalações do órgão.

Os gestores também estão sendo orientados a reduzir despesas em 15%, pelo menos no que se refere a gastos de custeio e 50% dos gastos adicionais de horas extras e de produtividade.

Através do decreto, ficou determinado que as ordens de serviço liberadas, mas cujo serviço não foi iniciado, estão automaticamente suspensas. Para acompanhar todo este processo e avaliar os relatórios foi composto o Comitê de Transparência e Responsabilidade Financeira que é formado pelo Procurador Geral e secretários municipais de Planejamento, Administração e da Fazenda. Um relatório final deve ser apresentado ao prefeito no prazo de 90 dias.