Nove mulheres morreram por causa do câncer de mama em Paranaguá, em 2017

Mulheres devem procurar orientação e também marcar exames para se prevenir

Mesmo distante cerca de 700 quilômetros da sogra, que mora no Rio Grande do Sul, é ela que inspira Dayane Cristian Maciel Grambusch a cuidar da saúde. A mãe do marido teve câncer no útero, há alguns anos. “Isso fez com que passasse a me cuidar mais, porque vi o sofrimento dela. Felizmente ela está curada, mas continua em alerta, fazendo preventivo periodicamente, assim como eu”, contou a jovem de 28 anos, que reside em Paranaguá, no bairro Ponta do Caju.

Dayana aproveitou as atividades oferecidas pela Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) na programação do Outubro Rosa, para se cuidar. Recentemente foi ao Centro de Referência de Saúde da Mulher, na região central de Paranaguá, e além do exame preventivo (também conhecido como Papanicolau) aproveitou para realizar teste rápido para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e diabetes. “O Outubro Rosa é um incentivo importante para cuidarmos da saúde. Por isso peço às mulheres que procurem as unidades de saúde e façam exame. Prevenção é muito importante”, avaliou a jovem.  Continue lendo

Trágico acidente: prefeitura divulga nota de esclarecimento

Prefeitura aguarda relatório das autoridades policiais e de trânsito

acidente 2Uma colisão envolvendo dois caminhões e dois veículos leves resultou em duas mortes e duas vítimas feridas, na data de hoje (19), em Paranaguá. O acidente ocorreu em uma das rotatórias da rodovia que dá acesso e corta a cidade, por volta  das 11h da manhã. Estiveram no atendimento equipes do corpo de Bombeiros, que atuaram em conjunto com SAMU, ECOVIA, PRF, IML e Policia Científica.

Foi necessário retirar uma vítima com ferimentos considerados graves presa às ferragens de um veículo Renaut Duster, que, juntamente com o motorista da carreta, foi encaminhada ao Hospital Regional do Litoral. Já ocupantes do outro carro, um homem e uma mulher, infelizmente não resistiram ao acidente.

O Corpo de Bombeiros orienta aos motoristas e passageiros que sempre utilizem os cintos de segurança e demais equipamentos requeridos, assim como estejam atentos aos limites de velocidade e às regras de direção defensiva. 

A Prefeitura de Paranaguá divulgou nota de esclarecimento sobre o assunto porque um dos veículos é usado para prestar serviço de coleta de lixo reciclável. Diz a nota: “A colisão ocorreu entre um caminhão que carregava grãos e outro caminhão usado para coleta seletiva de lixo que pertence a empresa privada, porém era conduzido por um motorista da prefeitura.

A Prefeitura informa que deve ser aberta uma sindicância para apurar as medidas necessárias e cabíveis, após relatório das autoridades policiais que já estão no local.

A Prefeitura lamenta as mortes confirmadas por autoridades policiais e reforça o alerta do Corpo de Bombeiros para que usem cintos de segurança e redobrem a atenção, especialmente, em dias de chuva.

Vereador cobra providências para cortejos fúnebres na Ilha dos Valadares

portal Ilha dos ValadaresEm outubro de 2015, o vereador Jacizinho pediu a preparação de um decreto que regulamente o ato funeral pela passarela da Ilha dos Valadares. Ele lembrou, nesta semana, que até agora não viu nem sombra deste decreto.

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Antonina registra caso de morte por H1N1

No Litoral do Paraná, um caso foi registrado, entre os 30 óbitos ocorridos no Paraná.

capa-gripe_02Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), do início do ano até esta segunda-feira (16) foram contabilizados 478 casos de influenza no Estado. Destes, 446 correspondem ao vírus H1N1. Os números totalizam casos de Síndromes Respiratórias Agudas, que demandam internação do paciente, e Síndromes Gripais registrados nas 23 Unidades Sentinelas do Paraná.

No mesmo período, foram confirmados 30 óbitos por H1N1 nos seguintes municípios: Antonina (1), Curitiba (3), Quitandinha (1), São José dos Pinhais (1), Rio Azul (1), Chopinzinho (1), Francisco Beltrão (1), Marmeleiro (3), Foz do Iguaçu (7), Espigão Alto do Iguaçu (1), Campo Mourão (2), Umuarama (1), Maringá (1), Apucarana (2), Londrina (1), Andirá (1), Cornélio Procópio (1) e Toledo (1).

Em relação a semana passada, houve um aumento de oito mortes. O novo número ultrapassou o registro de óbitos por Influenza em 2015, que foi de 26, sendo quatro delas causadas pelo vírus H1N1.

Manifestação na Câmara cobra mais ação dos políticos

Preocupados com os falecimentos, familiares e amigos de pessoas vítimas da dengue fazem manifestação na esperança de que novas ações sejam promovidas na cidade

AmDloKhqVkMnNeTSKvs6Xv4lSgFkG5iUGjNyMx4o_aqGA sessão da Câmara da última terça-feira, dia 29, foi bem tensa e cheia de emoção. O auditório do Legislativo estava lotado com familiares do menino Carlos Eduardo, o Dudu, que faleceu vítima da dengue no último final de semana.

Representantes do grupo usaram da tribuna para cobrar mais ação dos vereadores.

AuyghNz8w0gF8xVnpGw6ntMHslQiGpUlbJQHsoQfc5cRAsh27q4_Rmkwa-tLmgdCUYSiXnWW1jSWREUitXGrKqAd“Nossa cidade está desprezada” desabafou um dos manifestantes. “Vila Ruth, duas mortes, e o que está sendo feito? A gente quer atitude, a gente quer solução pra agora, e não pra amanhã”, disse a tia do Dudu.

Diante de aplausos e palavras de indignação, os populares deram o recado de que aguardam das autoridades mais ações como mutirões de limpeza, trabalho de conscientização, limpeza dos espaços públicos, mudança de procedimento na UPA e no Centro de Referência de Combate à Dengue, entre outras ações que colaborem com a redução do mosquito e, consequentemente, menos mortes por causa desta praga.

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Comunidade faz passeata silenciosa por ruas de Paranaguá

Moradores estão preocupados, especialmente, com as recentes mortes registradas envolvendo pessoas jovens como uma mulher de 34 anos e uma criança de 12 anos

passeataNo domingo, veio a notícia de que a jovem Alessandra, de 34 anos e mãe de duas meninas, faleceu. A família informou que a morte foi provocada por dengue. Na segunda-feira, a notícia do falecimento do menino Carlos, de 12 anos, deixou a cidade de Paranaguá perplexa.

A dengue teria provocado as duas mortes, de acordo com os familiares e agora as autoridades investigam os motivos dos falecimentos.

passeata silenciosaAs pessoas estão com medo, preocupadas e assustadas com o crescente número de casso de pessoas com dengue e, especialmente, de mortes por dengue, pois outras cidades do Paraná e até do Brasil já tiveram epidemia de dengue e nenhum caso de morte foi registrado.

Inconformados com a situação, moradores de vários bairros de Paranaguá- cidade que tem o maior número de casos no Estado- realizaram uma passeata silenciosa na noite da última quarta-feira. Saíram da Praça Portugal, onde está localizado o Centro de Referência de Atendimento a pacientes com dengue e foram até a Praça dos Leões, na frente da Prefeitura onde foram feitas orações.

passeata sosCaixões, velas e pessoas vestidas de preto, em luto, marcaram a passeata. De acordo com os organizadores, o objetivo foi chamar a atenção das autoridades, mas também de toda a população pois muitos ainda insistem em jogar lixo e entulhos nas ruas e não cuidam dos seus quintais fazendo com que criadouros do mosquito continuem a existir.

Os participantes também cobravam prestação de contas da Prefeitura de Paranaguá sobre os recursos oriundos do Governo do Estado e da Appa que chegam a mais de R$ 8 milhões.

Metade dos recursos foi recebido pela Prefeitura e direcionados ao gasto com pessoal que atua no atendimento à população. Os recursos oriundos da Appa não foram repassados, ainda, para os cofres municipais.

Em nota oficial, a Prefeitura lamentou os falecimentos e se solidarizou aos familiares das vítimas da doença. “Tais mortes emitem um alerta para toda a população parnanguara sobre a necessidade de continuar vigilantes com relação ao combate contínuo à proliferação do mosquito Aedes aegypti….O município pede encarecidamente para que todos os cidadãos eliminem possíveis criadouros em suas residências, bem como destinem seus resíduos de forma correta, evitando proliferação do mosquito”.

Fotos: Facebook

Número de casos de dengue ultrapassou 30 mil e são 16 mortes no Litoral

Paranaguá tem maior número de mortes e todas as cidades do Litoral tem casos de dengue autóctones

Colégio faz homenagem ao menino e aluno falecido ontem

Colégio faz homenagem ao menino e aluno falecido ontem

Uma jovem mulher, de 34 anos, faleceu no domingo e, segundo os familiares há confirmação de que a dengue provocou a morte. O mesmo aconteceu com um menino de 12 anos, que faleceu ontem pela manhã.
Alessandra Matoso dos Santos (foto) morava em Alexandra e era mãe de duas meninas. Foi até o Hospital Regional do Litoral e recebeu orientação de voltar para casa e voltar em caso de piora nos sintomas.
Carlos Oliveira Carvalho tinha 12 anos, estava internado no Hospital Paranaguá e, segundo informações extra-oficiais, esta seria a segunda vez que ele teve dengue, o que agrava o quadro.
Péssimas notícias que envolvem esta doença que atinge as sete cidades do Litoral. Hoje, oficialmente, a região litorânea têm 3.322 casos autóctones, ou seja, aqueles que a pessoa pegou a doença na própria cidade, somando-se aos importados.
Levando-se em conta de que, para cada caso oficial, são 10 casos não relatados, o Litoral tem mais de 33 mil casos de pessoas com dengue.
E a maioria deste número está em Paranaguá com 30 mil casos.

Sem exceção
Todas as cidades do Litoral têm casos de dengue. Em Antonina são 66 casos entre autóctones e importados, em Guaraqueçaba são 52, Guaratuba tem 21 casos, Matinhos tem 22 casos de dengue e 67 casos em Morretes, sendo 9 casos autóctones e 58 importados. Paranaguá tem 3.031 casos oficiais de acordo com o boletim 16, emitido pela Secretaria de Estado da Saúde, ontem.

Acredita-se que o caso do menino Carlos ainda não tenha sido contabilizado.

Dois municípios da região têm casos de óbitos provocados pela dengue. Antonina teve um caso confirmado no último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e Paranaguá tem 15 casos. Quanto à distribuição etária dos casos de pessoas com dengue confirmados, 51,3% concentraram-se na faixa etária de 20 a 49 anos, seguida pela faixa etária de 50 a 64 anos com 17,7% dos casos. O sexo feminino é o mais atingido nas faixas etárias acima de 19 anos.

Chickungunya e Zika
Nenhuma cidade da região litorânea tem casos de febre chikungunya autóctones, mas em Paranaguá foram dois casos importados registrados desde o início da epidemia. Quanto aos casos de Zika Vírus as cidades de Guaratuba e Paranaguá têm casos autóctones. Em Guaratuba foram registrados três casos de pessoas que pegaram Zika na própria cidade e em Paranaguá foram oito pessoas e mais dois casos em Pontal do Paraná, porém importados.