Lobo-marinho foi molestado por populares

Homem tenta subir em lobo-marinho em praia e deixa biólogos preocupados

Foto: colaboração / Nosso Litoral / Facebook
Foto: colaboração / Nosso Litoral / Facebook

A equipe do Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná estuda remover para uma praia menos movimentada o lobo-marinho-subantártico, da espécie Arctocephalus tropicalis, que apareceu na sexta-feira (1º) e permanece na Praia Central de Guaratuba, no Litoral do Estado.

O lobo-marinho virou atração turística durante o fim de semana e mobilizou moradores, Polícia Ambiental e especialistas do CEM para proteger o animal.

Entre sábado (2) e domingo (3), durante a madrugada, um homem que estava com um grupo de pessoas tentou montar no lobo-marinho. Durante o fim de semana, a Polícia e o CEM receberam diversas denúncias de molestamento.

“A gente está um pouco preocupado com relação ao feriado. Tiveram várias ocorrências no período noturno de molestamento do animal. Tentaram subir nele. Estamos tentando divulgar um alerta de que há uma legislação que pune esse comportamento com prisão de até dois anos. Estamos alertando, infelizmente, já que não deveria ser esse o nosso papel”, lamenta a bióloga Camila Domit, do CEM. Continue lendo

Equipes de resgate de animais marinhos estão nas praias do Litoral

Em quatro meses de projeto as equipes já encontraram vários animais marinhos mortos, entre eles uma tartaruga-de-couro e várias espécies de aves marinhas, as quais estão entre as ameaçadas de extinção na costa brasileira. A tartaruga-de-couro tinha no estômago duas sacolas plásticas inteiras

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, visita o Centro de Estudos do Mar - CEM, em Pontal do Sul. Pontal do Sul, 19-12-15. Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, visita o Centro de Estudos do Mar – CEM, em Pontal do Sul.
Pontal do Sul, 19-12-15.
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

Veranistas e turistas encontrarão durante o verão camionetes circulando pelas praias paranaenses. Trata-se das equipes do projeto de monitoramento e regaste de animais marinhos, do Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Centro é responsável pela coordenação do “Projeto Monitoramento de Praia”, que no Paraná foi a única condicionante imposta à Petrobras para a exploração das áreas de pré-sal. O mais interessante é que é uma universidade pública a responsável pelo trabalho, o que é muito mais produtivo e permite o envolvimento maior da sociedade”, explica a coordenadora do projeto, a bióloga Camila Domit. Os veículos estão identificados com a marca do projeto e com sinalizador e percorrem as praias.

O monitoramento começou em agosto e é feito diariamente em todas as praias de Guaratuba, Matinhos e Ponta do Paraná, com o apoio das prefeituras e das Secretarias de Meio Ambiente. As praias das Ilhas do Mel, das Peças e de Superagui são monitoradas por bicicleta. Mais de 40 pessoas participam do projeto e algumas são da comunidade, contratadas pelo projeto para o monitoramento.

Em quatro meses de projeto as equipes já encontraram vários animais marinhos mortos, entre eles uma tartaruga-de-couro e várias espécies de aves marinhas, as quais estão entre as ameaçadas de extinção na costa brasileira . A tartaruga-de-couro tinha no estômago duas sacolas plásticas inteiras. “A destinação do lixo é muito preocupante, pois casos como esse estão se tornando algo comum com a fauna marinha, infelizmente”, disse Camila.

A população pode acionar as equipes quando encontrar um animal morto ou encalhado nas praias paranaenses pelo contato com a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias pelos telefones (41) 9854-3710, 0800-642-3341, ou com a Polícia Ambiental, pelo 190 e 193.

Porto monitora animais marinhos na Baía de Paranaguá

Foto do Pesquisador1Esta semana, o biólogo, especializado em biologia marinha, e doutor em Engenharia Ambiental, Fernando A. S. Hardt está em campo na área dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina. Em um trabalho minucioso, ele observa e analisa a presença e o comportamento dos golfinhos e tartarugas. Hardt é consultor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), no Programa de Monitoramento da Biota Aquática, do Plano de Controle Ambiental.

 Foto do PesquisadorEsta é a quinta campanha de monitoramento de cetáceos e quelônios (como são chamados esses grupos de golfinhos e tartarugas) realizada pela equipe de Meio Ambiente da Appa. Segundo o especialista, apesar de ainda ser cedo para ter dados consolidados sobre a quantidade desses animais, já dá para se ter ideia de que eles estão presentes em grande número e em áreas bem próximas aos portos.

 

“O que a gente verificou ao longo dessas cinco campanhas é que os animais – em especial o boto cinza, única espécie de golfinho avistada até o momento – têm utilizado a área do porto frequentemente. Nesta área os animais foram observados em atividade de pesca: quando eles encurralam os peixes contra os cascos dos navios para facilitar a captura”, conta o pesquisador.

 O monitoramento abrange toda a Baía de Paranaguá – desde as proximidades da Ilha da Galheta até o Porto de Antonina. Nessa área, segundo Hardt, foram observados golfinhos em vários pontos de concentração. “O Porto é uma dessas áreas de concentração, mas a gente também os observa perto do baixio da Ilha do Mel, perto da Ilha das Cobras, na ponta do Teixeira e na frente da Baía de Antonina, por exemplo. Eles utilizam a baía de uma forma bem espalhada. Encontramos inclusive na parte interna do canal da Ilha da Cotinga, que também monitoramos”, revela.

Câmeras de monitoramento são instaladas em Pontal do Paraná

DSCN8692Foi ativado o sistema de monitoramento com câmeras no Comando da Polícia Militar de Pontal do Paraná.

A iniciativa é da Associação Comercial de Pontal do Paraná (Aciapar). O prefeito de Pontal do Paraná, Edgar Rossi, na foto, verificando o uso do novo sistema. Ele agradeceu o apoio no setor de segurança que está sendo implantado para o município mais novo do Litoral.