Prefeito se pronuncia sobre caso de extorsão

Situação delicada de extorsão envolvendo servidora da Prefeitura e pressão da mídia podem ter provocado manifestação

images-cms-image-000333387O prefeito Edison Kersten resolveu se pronunciar após dias do estouro do escândalo do caso de extorsão envolvendo o marido de vereadora, um cargo comissionado do Executivo e uma servidora que atua na Prefeitura de Paranaguá.

O cargo comissionado foi exonerado e a abertura de uma sindicância foi anunciada em nota oficial com o objetivo de apurar todos os fatos relativos ao assunto.

E na tarde desta segunda-feira (23), o prefeito parece ter resolvido ceder à pressão da mídia que vinha cobrando um posicionamento sobre os últimos acontecimentos. “Não se fala de outra coisa na cidade”, concordavam jornalistas que atenderam à convocação para uma coletiva de imprensa.

Preferindo fazer um pronunciamento, o prefeito disse o que a nota oficial da prefeitura já havia divulgado quanto à instalação de uma sindicância e estar à disposição da Justiça ou de autoridades policiais para esclarecimentos.

Também manifestou-se solidário à servidora municipal e comentou sobre seu pedido de afastamento do cargo. Dr. Edison vai viajar no período de 27 de novembro a 8 de dezembro para tirar férias. Este é o primeiro afastamento do chefe do Executivo municipal em dois anos e meio de mandato.

O prefeito negou que estivesse fugindo da situação, e afirmou que estará viajando em família. O pedido foi encaminhado à Câmara Municipal e lido na sessão da última quinta-feira (19) e será votado na sessão desta terça-feira (24).

Juíza nega pedido de liberta de Polleti e estipula fiança de R$ 50 mil para Luiz Felipe

fórum de paranaguáA juíza da 1ª Vara Criminal de Paranaguá, Ariane Hasselman, negou pedido da defesa de Julian Polleti de responder pelo crime de extorsão em liberdade. A prisão preventiva foi decretada.

Na última sexta-feira, o Ministério Público havia determinado valor de R$ 200 mil como fiança para que Polleti saísse da cadeia. Quanto a esta decisão, ainda cabe recurso.

Quanto ao ex-diretor da Prefeitura, Luiz Felipe, a mesma juíza autorizou fiança de R$ 50 mil para esperar julgamento em liberdade. Ela também decretou segredo de justiça sobre o caso.

Vereador exige posicionamento na Câmara sobre caso de extorsão

maranhãoJulian Poletti, marido da vereadora Laryssa Castilho foi preso e o assunto está sendo discutido em toda a cidade, inclusive na Câmara de Vereadores de Paranaguá.

O vereador e vice-presidente da Câmara, Arnaldo Maranhão defende a instalação de uma comissão para ouvir as pessoas envolvidas, uma vez que estão no meio uma funcionária pública e um cargo comissionado da Prefeitura. “Vou cobrar porque o nome desta Casa está envolvido”, disse ele.

Ele está exigindo um pronunciamento oficial. “A sociedade exige lisura e transparência. Quem não deve, pode ficar tranquilo”, disse. “Não estamos fazendo julgamento prévio. Vamos ouvir”

Julian Poletti foi preso no início da semana e está preso na Delegacia de Polícia.

Pedido de liberação de Julian Polleti da cadeia segue para o juíz

Ministério Público se manifestou favorável à liberação e parecer segue para Juíz da Comarca. Determinação judicial pode ser expedida a qualquer momento

Ex-diretor da secretaria de Obras, Luiz Felipe de Mattos Ribeiro e o marido da vereadora Laryssa, Julian Poletti permanecem detidos na 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá.  Eles foram presos pelo crime de extorsão. O advogado de Julian já pediu a liberação e o Ministério Público já se manifestou favorável, porém, é o Juiz da Comarca que definirá. E este posicionamento pode ser feito a qualquer momento.

O caso de extorsão teria começado com o jovem Luiz Felipe, de 19 anos, copiando documentos de um computador de uma das engenheiras da Prefeitura, que passou a ser vítima da dupla.

Imagens do circuito interno do condomínio onde mora a engenheira, mostram o carro de Julian Poletti, minutos antes de ser deixada uma carta que é a ameaça e fornece as orientações de como a engenheira devia proceder para entregar o valor de R$ 200 mil. Os celulares, com as mensagens enviadas, foram apreendidos pela polícia na prisão em flagrante no km 28 da BR 277.

Confira, na íntegra, a carta encaminhada para a servidora pública municipal.

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E uma outra carta mostra que as ameaças eram dirigidas, inclusive, aos filhos da engenheira.

Caso de extorsão: Cargo comissionado da Prefeitura é exonerado

Assessor foi exonerado nesta quarta-feira. Sindicância será aberta para apurar os fatos. Prefeitura lançou nova oficial

capa-prefeitura-de-paranaguáA Prefeitura de Paranaguá vem a público informar que exonerou o assessor de Assuntos Estratégicos da Secretaria Municipal de Obras, Luiz Felipe Matoso Ribeiro, nesta quarta-feira (18). Ele é acusado de ter feito, juntamente com outra pessoa, extorsão contra uma funcionária da pasta.

Luiz Felipe e o outro homem foram presos em flagrante na noite de terça-feira, no Km 27 da BR-277, pela Polícia Civil, e estão à disposição da Justiça na 1.º Subdivisão Policial de Paranaguá. À imprensa, o delegado Ítalo Sega, responsável pela operação, revelou que tinha “provas robustas” que incriminavam a dupla.

Uma sindicância será aberta para apurar todos os fatos relativos ao assunto e assim responsabilizar com rigor os envolvidos. A Prefeitura de Paranaguá estará à disposição das autoridades policiais para prestar os esclarecimentos necessários para elucidar a situação e aguarda a conclusão do inquérito policial.

Fonte: PMP

Caso de extorsão de servidora da Prefeitura acaba com duas pessoas na cadeia de Paranaguá

Ouça a entrevista do delegado Ítalo Sega sobre o caso. Ele não quis divulgar o nome da vítima ou dos dois homens presos

Uma servidora pública da Prefeitura de Paranaguá vinha sendo vítima de extorsão e o caso chegou na prisão em flagrante de dois homens que foi realizada na noite de ontem, numa rua onde seria feita a entrega do dinheiro exigido. Foram presos o marido da vereadora Laryssa, Julian Poletti e Luiz Felipe Matoso Ribeiro.

delegadoA vítima, porém, havia avisado e pedido ajuda da polícia. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Paranaguá, Ítalo Sega, há provas da extorsão em aparelhos celulares apreendidos por policiais civis e os dois suspeitos admitiram a prática. Um deles já teria sido preso pela Polícia Federal em anos anteriores.

Pena prevista de 4 a 8 anos e é inafiançável. O delegado, em entrevista coletiva, não quis confirmar o valor que estava sendo exigido, mas o montante de R$ 200 mil foi comentado por algumas fontes, mas não foi confirmado pelo delegado. Ele defendeu que, pelo fato da vítima nem ter feito a retirada de nenhum dinheiro não havia motivo para anunciar o valor exigido pelos bandidos.

Eles ameaçavam a vítima de que revelariam situações em que ela estaria envolvida e que a revelação seria prejudicial a ela. Sem dúvidas quanto ao que fazer, a servidora municipal procurou a polícia. O encontro para entrega do suposto dinheiro foi marcado e a prisão em flagrante aconteceu.