OGMO faz comunicado sobre vagas de conferente em Paranaguá

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O Órgão de Gestão de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário Avulso do Porto Organizado de Paranaguá – OGMO Paranaguá informa aos Sindicatos dos Arrumadores, Estivadores, Consertadores, Vigias e Bloco (trabalhadores portuários avulsos) que o TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá está oferecendo 30 vagas para a atividade de Conferente.

Requisitos necessários: Ensino Médio Completo, Curso de Vistoria e Conferência de Contêineres.

Benefícios: remuneração inicial bruta de R$ 1.036,00; Plano de Saúde abrangendo os dependentes; Plano Odontológico; Seguro de vida e Programa de participação nos recursos.

Os candidatos vão passar por um teste de seleção, e para participar os interessados devem realizar a sua inscrição até a próxima segunda-feira, dia 24 de agosto, no OGMO Paranaguá – Departamento de Recursos Humanos dos TPA´s (Rua Nestor Victor, 1155, bairro Leblon), munidos de toda a documentação comprobatória de preenchimento dos requisitos.

O órgão informa que o processo seletivo é individual e será feito de acordo com os procedimentos da empresa. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3427 7900.

Fonte: Rádio Ilha do Mel FM

Conferentes deixam de ser requisitados pelo TCP

Trabalhadores Portuários Avulsos fazem manifestação para reivindicar retorno dos sindicalizados

0O mês de novembro começou com uma má notícia para os conferentes de Paranaguá. Eles deixaram de ser requisitados pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Por causa disso, os trabalhadores portuários avulsos (TPA’s) de outras categorias como estivadores, arrumadores, vigias, entre outros, fizeram uma manifestação na frente dos portões do terminal na manhã de hoje (7).

Paralelamente à manifestação, o presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Tortato, juntamente, com diretores da categoria, estavam em Curitiba para uma rodada de negociação com o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Glaucio Araújo de Oliveira,  e o Chefe de Recursos Humanos do TCP para chegar  a um entendimento com relação ao acordo coletivo do trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Conferentes, Carlos Tortato, as negociações vinham acontecendo nos últimos meses sem que um resultado positivo fosse alcançado. Então, o TCP cessou a requisição dos conferentes a partir do dia 1º de novembro. “É uma atitude autoritária e arbitrária, no nosso entendimento, a nossa categoria é reconhecida e a nova lei diz que a conferência deve ser feita pelo conferente sindicalizado e isso causou insatisfação e insegurança”, disse, referindo-se à mobilização dos TPAs.

O líder da categoria fez questão de lembrar que foram as bases, e não os presidentes de sindicatos que promoveram a mobilização.  “Os trabalhadores ficaram preocupados de sofrer as mesmas retaliações que os conferentes estão sofrendo”, destacou Tortato.

Durante a reunião no Ministério Público do Trabalho ficou acertada a finalização da manifestação para que o trabalho dentro do terminal não fosse prejudicado e, acertado também uma assembleia na próxima terça-feira, dia 11.

Até lá, porém, os conferentes, não serão chamados para trabalhar.

Renda

A manifestação dos TPAs foi iniciada às 7h e aconteceu  pelo período da manhã e foi encerrada.

Os conferentes esperam que na terça-feira, quando haverá uma assembleia para discussão sobre  o acordo coletivo para decidir se o documento, com as propostas apresentadas, será assinado ou não. “Pela primeira vez, estamos vendo a decisão de um terminal de não requisitar a mão-de-obra do sindicato e chamar pessoas que, legalmente, não podem fazer este serviço, pois é nosso”, reforçou Tortato.

A TCP informa que mantém o canal aberto com todos os representantes sindicais do Porto de Paranaguá.