Mortes de tartarugas gigantes no Litoral do Paraná podem ter relação com pesca

Mais de 10 tartarugas gigantes foram encontradas mortas na orla marítima de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba

Mais de 10 tartarugas de couro, também conhecidas como tartarugas gigantes, foram encontradas mortas no Litoral do Paraná nos últimos dias. De acordo com o superintendente do Ibama, Julio Gonchorosky, as mortes podem ter relação direta com a pesca, em especial a pesca industrial. Continue lendo

Portaria do Ibama proíbe o uso do rio São João em Guaratuba

unnamedO Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, no Estado do Paraná, emitiu nesta quarta-feira (11), a Portaria nº 1002 que proíbe o uso do rio São João.

    A proibição deve-se ao acidente rodoviário ocorrido na última sexta-feira (6), na BR- 376, que ocasionou o vazamento de 30.000 litros de óleo diesel e 7.000 litros do produto Osmose K33, segundo informações da própria portaria. Continue lendo

Indústria pesqueira foi fechada em Paranaguá

Situação ocorreu depois da apreensão de 10 toneladas de camarão sem origem numa ação do Ibama. Defeso do camarão segue até o dia 31 de maio

Foto: Ibama / Divulgação

Foto: Ibama / Divulgação

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu dez toneladas de camarão sem origem legal comprovada na manhã de ontem (24), em Paranaguá. A ação aconteceu em conjunto com a Polícia Federal (PF).

Além disso, uma indústria pesqueira que operava irregularmente foi fechada e bens foram apreendidos. Ainda foram aplicadas multas no valor de R$ 500 mil.

O produto foi doado a uma entidade assistencial vinculada aos programas de segurança alimentar, previamente cadastrada no Ibama.

O período do defeso do camarão segue até o dia 31 de maio.

PF e IBAMA agem no combate à pesca do camarão no período de defeso

A primeira ação ocorreu nesta quinta-feira e outras operações como essa serão desencadeadas até 31 de maio quando o período de defeso será encerrado

WhatsApp-Image-20160506 (1)A Polícia Federal e o IBAMA fizeram uma operação no Litoral na última quinta-feira, dia 5. A operação visava o combate à pesca de arrasto de camarão durante o período de defeso.

O trabalho da equipe resultou na apreensão de uma embarcação, mais de 50 quilos de camarão sete barbas, rede de pesca e duas autuações foram feitas no valor de R$ 2.000,00.

Ainda haverá o procedimento criminal que será instaurado pela Polícia Federal sobre o ocorrido.

O trabalho conjunto foi desenvolvido pelos policiais federais do NEPOM – Núcleo Especial de Polícia Marítima – e os agentes do IBAMA de Paranaguá.

WhatsApp-Image-20160506 (3)O Defeso do Camarão compreende o período entre o dia 1 de março e 31 de maio e os pescadores devem respeitar.

Segundo os policiais federais e os agentes do IBAMA, outras operações desse tipo serão desencadeadas durante esse período e os pescadores que não respeitaram o período do defeso serão multados e terão rede, embarcação e o material pescado apreendidos.

Até o final de maio, a pesca de arrasto motorizado dos camarões branco, rosa, santana, sete barbas, entre outros, é proibida. O objetivo é promover a recuperação do estoque pesqueiro e evitar a extinção da espécie.

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Moradores reclamam de patrimônio abandonado

Imóvel pertence à Capitania dos Portos que começou (hoje) a fazer a limpeza do local, o que deve inibir a permanência e invasão do espaço

5.4- local (1)Moradores do bairro da Costeira estão reclamando de um imóvel em estado de abandono na região que, sem cuidado algum, está atraindo moradores de rua e fazendo com que o local se transforme num mocó.

Além desse problema, o acúmulo de lixo, também atrai roedores e outros animais.

E, o problema maior, ainda pode ser o fato de que alunos do Colégio Estadual Helena Viana Sundim, também andam perambulando o local. São jovens, cujos pais, nem professores, com certeza não sabem do que estão fazendo. Na realidade, estes estudantes estão se colocando numa situação de risco.

5.4- local (2)Cansados de não ver nada acontecer para resolver a situação, moradores entraram em contato com a redação do Diário do Comércio para fazer uma denúncia e, através da imprensa, buscar a conscientização das autoridades.

Limpeza

O imóvel fica na rua Benjamin Constant, e pertence à Capitania dos Portos. Em contato com o setor de comunicação da Capitania, foi esclarecido que em abril deste ano foi assinado um termo de adesão fazendo com que o imóvel, que antes pertencia ao Ibama, passasse para a Capitania.

Recentemente, também foi autorizada, pelo Instituto Ambiental do Paraná, a poda de árvores e limpeza do local. De acordo com a tenente Kelly Frizzo, dentro de 15 dias, a limpeza do espaço deve ser iniciada. A construção que existe ali, também deve ser demolida.

O objetivo da Capitania dos Portos é usar aquele espaço para atendimento ao público e vistorias das embarcações, entre outras atividades.

Hoje, porém, tivemos conhecimento que a limpeza já começou, o que deixou os moradores satisfeitos.

Embarcação que atuava ilegalmente é tirada de circulação

DSC02884Uma operação conjunta realizada na manhã desta quinta-feira (20) entre a Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) e o IBAMA tirou de circulação uma embarcação que atuava ilegalmente na Baía de Paranaguá (PR). Toda a ação foi monitorada inicialmente pelo helicóptero da Marinha do Brasil e, em seguida, equipes de Inspeção Naval da CPPR foram acionadas para fiscalização.

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Ibama autoriza dragagem de manutenção em portos do Paraná

Remoção de sedimentos será realizada no canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina

Appa-começa-a-divulgar-informações-sobre-a-dragagem-de-manutenção-dos-portos-_-foto_arquivo_AppaOs portos de  Paranaguá e Antonina, no Paraná, receberam  autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para continuidade da dragagem de manutenção a ser realizada no canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina, nos trechos Delta 1 e Delta 2.

O volume de sedimentos a ser removido é de cerca de 1, 8 milhões  de metros cúbicos, a fim de atingir a profundidade anterior de 9,5m. Atualmente tais dragagens de manutenção são abrangidas pela Licença de Operação para regularização do porto, emitida em 2013.

Fonte: Ibama

Paranaguá aguarda autorização do Ibama para dragagem

normal_IMG_0241Representantes das sedes nacional, estadual e municipal do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – estiveram no Porto de Paranaguá nesta terça-feira (2) para realizar uma vistoria técnica. Esta é mais uma etapa do processo de obtenção da Licença de Operação, documento exigido para a realização de diversas obras dentro do porto. Desde 2009, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) trabalha para conseguir a licença. Com a visita dos representantes do Instituto, a expectativa é que o processo ganhe agilidade e a licença seja emitida.

Diversas exigências têm sido feitas pelo Ibama. Algumas delas são inéditas no país, como a necessidade de haver uma empresa que possa atender eventuais emergências de fauna. Como não existe nada semelhante no Brasil, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) firmou um convênio com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) para atender essa demanda.

“Seremos o primeiro porto do Brasil a atender esta demanda. Apesar das grandes dificuldades impostas, estamos trabalhando ao máximo para cumprir as exigências do governo federal”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

No entanto, ele diz que a falta de licença continua impondo prejuízos aos portos paranaenses e seus usuários, além de prejudicar diretamente o próprio meio ambiente, uma vez que a Appa só saberá quais exigências finais deverá seguir quando a licença for finalmente emitida.

Um exemplo dos problemas causados pela demora na emissão da licença é a impossibilidade de iniciar a obra de aprofundamento dos berços de atracação. A obra já tem projeto executivo pronto e não pode ser realizada porque o porto não possui a Licença de Operação aguardada, com ansiedade pela comunidade portuária.

Paranaguá perdeu empresa italiana por falta de terreno

Questões ambientais continuam sendo entraves para desenvolvimento das atividades portuárias. A dragagem, por exemplo, ainda depende de autorização do IBAMA para começar

Porto-ParanaguáParanaguá perdeu a oportunidade de ter instalada uma empresa italiana que faz cintas de aço utilizadas em pontes estaiadas. E perdeu pela falta de terreno.
A informação foi dada pelo deputado estadual, Alceu Maron Filho, durante reunião de diretoria da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap). Em contato com o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, ele tomou conhecimento da intenção de investimento de uma empresa italiana, justamente, porque o material usado para fazer as cintas, chegariam pelo Porto de Paranaguá e por isso os italianos estavam interessados em instalar uma empresa na cidade.
A reclamação foi a falta de área, pois quem tem área, muitas vezes opta por investimento em estruturas de armazenagem que é mais barato e também é lucrativo.
O grupo italiano esteve no final de maio em Paranaguá avaliando as oportunidades e a viabilidade logística de estabelecer negócios no Estado. Os empresários italianos que visitaram o Porto de Paranaguá são de áreas como infraestrutura, grandes equipamentos, certificação e tecnologia portuária.
Mesmo com a diretoria portuária mostrando o potencial de investimentos, a instalação da empresa também teria esbarrado nas questões ambientais.

Nó do desenvolvimento
Na ocasião, o diretor da Câmara Setorial da Aciap, Juarez Morais e Silva, destacou que as questões ambientais continuam sendo um entrave para o desenvolvimento. Disse que a diferença do Paraná para outros Estados é grande e, prejudicial, para o próprio Porto de Paranaguá.
“O nó do desenvolvimento só tem uma variável e é a ambiental”, resumiu.
Diretores da entidade concordaram que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) precisa ser fortalecido para que os licenciamentos possam ser acelerados.
Juarez lembrou que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina divulga que tem 20 projetos e que esses 20 projetos precisarão de licenciamento. Caso o trabalho continue no ritmo atual, a demora na execução de cada projeto será enorme e prejudicial ao aumento da competitividade do Porto de Paranaguá.
“A dragagem do porto está parada porque o IBAMA não autoriza e daqui a pouco vai ter gente dizendo que o canal já está assoreado porque tem alguns meses que a dragagem (emergencial) terminou e o processo de assoreamento é agressivo e não temos essa autorização”, desabafou Silva.
Ele sugeriu a criação de uma força tarefa do governo do Estado em convênios com universidades para que se encontrem soluções, pois a liberação de um licenciamento, atualmente, sai de 2 a 5 anos, quando sai.
A comunidade portuária aguarda a movimentação política e técnica para que situações como essa possam ser resolvidas.