Viaduto na entrada da cidade tem licenciamento ambiental aprovado. Sai ou não sai?

Obra deve ser feita no km 5 da BR 277 para desafogar o trânsito acabando com o cruzamento em nível

capa- área viaduto (2)A Secretaria de Infraestrutura e Logística confirmou que o licenciamento ambiental para a execução de um viaduto em Paranaguá foi aprovado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

De acordo com o edital publicado em jornal local, a autorização do IAP tem validade até o dia 9 de maio de 2020 e diz respeito à implantação de interseção em desnível (viaduto) na BR 277, km 05, no entroncamento da rodovia BR 277 com a Avenida Ayrton Senna, numa extensão aproximada de 906,17m. Continue lendo

Paranaguá aguarda autorização do Ibama para dragagem

normal_IMG_0241Representantes das sedes nacional, estadual e municipal do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – estiveram no Porto de Paranaguá nesta terça-feira (2) para realizar uma vistoria técnica. Esta é mais uma etapa do processo de obtenção da Licença de Operação, documento exigido para a realização de diversas obras dentro do porto. Desde 2009, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) trabalha para conseguir a licença. Com a visita dos representantes do Instituto, a expectativa é que o processo ganhe agilidade e a licença seja emitida.

Diversas exigências têm sido feitas pelo Ibama. Algumas delas são inéditas no país, como a necessidade de haver uma empresa que possa atender eventuais emergências de fauna. Como não existe nada semelhante no Brasil, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) firmou um convênio com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) para atender essa demanda.

“Seremos o primeiro porto do Brasil a atender esta demanda. Apesar das grandes dificuldades impostas, estamos trabalhando ao máximo para cumprir as exigências do governo federal”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

No entanto, ele diz que a falta de licença continua impondo prejuízos aos portos paranaenses e seus usuários, além de prejudicar diretamente o próprio meio ambiente, uma vez que a Appa só saberá quais exigências finais deverá seguir quando a licença for finalmente emitida.

Um exemplo dos problemas causados pela demora na emissão da licença é a impossibilidade de iniciar a obra de aprofundamento dos berços de atracação. A obra já tem projeto executivo pronto e não pode ser realizada porque o porto não possui a Licença de Operação aguardada, com ansiedade pela comunidade portuária.