Em Paranaguá, Marinha permanece no combate ao mosquito Aedes aegypti

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A Marinha do Brasil permanece no combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade de Paranaguá. Desde o último sábado, os militares da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) percorrem diferentes bairros da cidade, com ação concentrada na região portuária e os bairros Costeira, Oceania e Centro Histórico. A ação faz parte da mobilização nacional das Forças Armadas em todas as capitais e cidades consideradas endêmicas pelo Ministério da Saúde.

DSC06962Na ação, os militares fazem a distribuição de material impresso com orientações para que a população informe-se e engaje-se no combate ao Aedes. O trabalho também incluiu apoio aos Agentes de Saúde na limpeza de residências e terrenos, com recolhimento de lixo e aplicação de larvicidas.

Dengue: Intersindical vai reforçar ação com entrega de panfletos informativos

Sindicatos entram na luta contra a dengue

intersindicalA Frente Intersindical de Paranaguá entregou nesta segunda-feira (11), uma carta de manifestação de apoio ao prefeito Edison Kersten com relação ao combate à dengue em Paranaguá. A Intersindical se colocou à disposição para colaborar no combate e no trabalho de conscientização da população contra a dengue.

Além disso, a carta pedia a suspensão do Carnaval, algo que também foi exigido pela população e já atendido pelo prefeito Edison, com as festividades adiadas para nova data a ser definida, possivelmente no mês de julho.

Os membros da Intersindical são: Sindicato dos Estivadores (Sindestiva), Sindicato dos Conferentes, Sindicato dos Arrumadores, Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Sindicato dos Consertadores, Sindicato dos Trabalhadores do Bloco, Sindicato dos Vigias, Sindicam, Coopadubo e Coopanexo, bem como a Praticagem de Paranaguá.

A Intersindical ressaltou na carta que irá imprimir e distribuir milhares de panfletos com dicas de prevenção à dengue. Além disso, a entidade sindical ressalta que irá dialogar com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), bem como com as empresas portuárias, para traçar ações de combate e prevenção à doença, pedindo a cessão de veículos, recursos humanos e financeiros, para potencializar as ações que já estão em curso.

“Todos estão prestando atenção no esforço que o prefeito Edison Kersten está fazendo para combater a dengue em Paranaguá. Aqui queremos dar o nosso apoio e colaborar na luta”, afirma o presidente do Sindicato dos Conferentes, Carlos Antonio Tortato. O presidente do Sintraport, Gerson Bagé, afirma que irá conversar com a Appa para que a empresa pública realize a limpeza da Avenida Bento Rocha, uma das principais vias de acesso do porto. “Estamos dispostos a ajudar nesse momento crítico por que passa a cidade”, acrescenta o presidente do Sindestiva, João Lozano.

Prefeituras do Paraná vão fechar no dia 21, em protesto contra a crise

DSC01041As prefeituras das 399 cidades do Paraná decidiram fechar as portas no próximo dia 21, em protesto contra a grave crise financeira que atinge os municípios. A decisão foi tomada ontem em encontro que reuniu representantes das 19 associações de municípios do Estado, na sede da Associação dos Municípios do Parana, em Curitiba. A ideia dos prefeitos é manter os serviços públicos essenciais, para não prejudicar a população, fechando apenas as sedes administrativas das prefeituras, como forma de chamar a atenção para a crise.

Entre as reivindicações estão o cumprimento da promessa feita pelo governo federal durante a Marcha de Prefeitos de 2014, de aumentar em dois pontos porcentuais as verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Na época, o compromisso previa que esse aumento seria concedido em duas parcelas de um ponto porcentual cada, em julho de 2015 e julho de 2016. O governo, porém, acabou editando uma Medida Provisória condicionando esse reajuste ao aumento da arrecadação federal. Como a arrecadação caiu, o FPM foi reajustado em somente 0,25%.

A lista de reivindicações inclui ainda a revisão urgente do Pacto Federativo, com a distribuição mais justa de receita; aprovação, no Congresso, dos projetos que prorrogam a Lei de Resíduos Sólidos (lixões) e garantem a participação da União – por meio do Fundeb – para pagamento do piso salarial dos professores. Os prefeitos querem ainda a aprovação do projeto que impede o governo de transferir novos encargos aos municípios sem a correspondente fonte; a liberação dos “restos a pagar” da União, e a correção pela inflação dos valores repassados pelos programas federais, que estariam defasados. Os municípios recebem, por exemplo, apenas R$ 0,30 por aluno para o custeio da merenda escolar

Liderados pelo presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, os prefeitos também decidiram aprofundar a economia de recursos que boa parte deles já adotam nas suas cidades, em vários itens, para evitar o agravamento das contas públicas dos seus municípios. “Não podemos mais aceitar sermos o primo pobre da Federação, enquanto a União é o primo rico e fica com a grande maioria dos recursos que arrecada. Estamos cansados de acumular encargos sem receber os recursos necessários para isso. Se não fizermos algo urgente para mudarmos este quadro, os municípios vão à falência”, diz o presidente da presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto (PSDB), que deve se reunir hoje em Brasília com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para discutir o assunto.

No dia 21, os prefeitos pretendem ainda se reunir com a bancada federal do Paraná, e expor aos deputados estaduais situação na Assembleia Legislativa, para pedir apoio às reivindicações dos municípios. Micheletto diz que o movimento é apartidário e explicou que as prefeituras também têm demandas a serem atendidas pelo governo do Estado.

Ivan Santos, Bem Paraná

Rede Feminina de Combate ao Câncer precisa de nova sede

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Em julho, a Rede foi beneficiada com recursos da Havan, mas é necessário mais para conseguir nova sede

A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Paranaguá ajuda a muitas pessoas, mas agora é a Rede que precisa de ajuda. Para pedir essa ajuda, o grupo promoveu uma mobilização na semana passada para chamar a atenção da comunidade e, especialmente, do empresariado local.

Eles precisam de uma nova sede.

A presidente da entidade, Alvarina Hussein, explicou que eles terão que deixar o local atual que é anexo ao posto Dona Baduca, um espaço público, pertencente à Prefeitura. Eles receberam correspondência da Prefeitura avisando da necessidade de deixar o local, pois o mesmo será utilizado para implantação de um centro de reabilitação e recuperação de pacientes.

Agora, a entidade busca parcerias para ter sua sede própria.  A Rede Feminina de Combate ao Câncer está em funcionamento há 48 anos atendendo a diversas famílias e pacientes de câncer.

ONGs não podem ocupar espaços públicos

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Paranaguá informou que está atendendo a uma recomendação do Ministério Público, tendo em vista que os espaços públicos não podem ser ocupados por ONGs. A Prefeitura reconhece o trabalho da Rede de Combate ao Câncer e o atendimento que é feito aos pacientes com esta doença.

Entretanto, está impossibilitada legalmente de ceder qualquer outro espaço público. A recomendação afeta outras Ongs que utilizam espaços públicos em Paranaguá e que terão, em breve, de deixar os locais que ocupam.