Dois homens tiveram suas cabeças cortadas em homicídios que ocorreram em menos de 15 dias em Paranaguá

As cabeças ainda não foram encontradas. Um mesmo autor cometeu os dois assassinatos ou a polícia ainda vai encontrar outros criminosos?

Dia 25 de outubro a descoberta de um cadáver sem a cabeça assustou os moradores de Paranaguá, no Litoral do Paraná. E a situação já está fazendo certas teorias saírem do papel com o segundo corpo encontrado, nas mesmas condições, ou seja, sem a cabeça, no último dia 8 de novembro.

As cabeças dos dois homens, ainda, não foram encontradas. Além da decapitação, os dois corpos foram encontrados boiando no Rio Emboguaçu. Continue lendo

Motorista do caminhão tanque foi enquadrado em homicídio culposo

Ele está preso na delegacia de Morretes, sem direito a fiança

WhatsApp-Image-20160703 (13)Os carros queimados no acidente na BR 277 podem ser vistos ao lado do posto da Polícia Rodoviária Federal, em Alexandra. Estão ali para que a parte burocrática dos seguros seja concluída.

Em princípio, a seguradora do caminhão que provocou o acidente, deve arcar com a indenização das vítimas e danos materiais.

O motorista do caminhão tanque está preso na delegacia de Morretes. Em depoimento, ele confirmou que o problema do freio-motor surgiu já no início da descida da serra,  uns dois quilômetros antes da batida perdeu o freio. Apareceu falha no painel e por isso seguiu desviando de vários automóveis e caminhões, mas não conseguiu segurar o caminhão e tombou.

“Na semana passada desceu com o mesmo caminhão que apresentou algumas falhas, mas ficou normal”, consta no depoimento.

De acordo com o delegado metropolitano da PRF, Antonio Figueiredo, “a princípio o sistema do caminhão avisou que o sistema de freio estaria com problemas e ele (o motorista do caminhão) teria, em tese, assumido o risco e continuado com a viagem”,

O motorista foi enquadrado em homicídio culposo, por dolo eventual, preso sem direito a fiança.

O acidente provocou seis mortes. Cinco ocorreram na noite de domingo, e uma pessoa que estava no Hospital Evangélico, em caso grave, faleceu nesta segunda-feira.

Pai e filho morreram na tragédia da BR 277

Anderson e o filho Gabriel morreram no acidente da BR-277 – Foto: Reprodução Facebook

Anderson e o filho Gabriel morreram no acidente da BR-277 – Foto: Reprodução Facebook

A matéria de Denise Mello, da Rádio Banda B, conta detalhes de uma parte da tragédia que ocorreu na BR-277 na noite deste domingo (3). Entre as vítimas fatais estão pai e filho. Anderson Luiz Cunha e o filho Gabriel Cunha, de 13 anos, estavam num dos veículos atingidos e morreram carbonizados com o fogo provocado pelo acidente. A namorada de Anderson, ainda sem a identificação oficial, também morreu no veículo. Os três tinham saído de Curitiba pela manhã para passar o dia em Morretes e voltavam para a capital, por volta das 18h30.

Na página de Anderson, no facebook, o irmão dele, Alexandre Cunha, comunicou as mortes em um post: “É com muita tristeza que comunico o falecimento do meu irmão Anderson Luiz Cunha e do meu sobrinho Gabriel Cunha vítimas do acidente da 277 ontem… A princípio ainda não podemos informar detalhes sobre o sepultamento.”.

Anderson era operador de som e trabalhava na Associação Evangelizar, em Curitiba.

Equipes atuam na BR 277 na manhã desta segunda-feira (04)

Três mortes e três pessoas em estado grave de queimadura foram confirmadas13537631_992608464192839_1941524733680456534_n (1)A tragédia na BR 277, na noite deste domingo, dia 03, provocou a morte de três pessoas e mais três foram levadas para o Hospital em estado grave com queimaduras. Oito pessoas tiveram queimaduras leves.

O acidente foi provocado por um caminhão tanque, cheio de etanol, que perdeu o freio e 13 carros acabaram sendo envolvidos no acidente, que ocorreu no Km 33, da BR 277, no município de Morretes. O caminhão avançou na pista contrária.

13566979_992608650859487_9216186109991213383_nAs pistas nos dois sentidos ficaram totalmente interditadas. A liberação das vias só ocorreu mais tarde.

Hoje pela manhã, bombeiros, policiais, médicos e equipe do IAP estavam no local para fazer o rescaldo do produto etanol. Um dos sentidos da BR 277, estava fechado num período desta manhã para esta ação de limpeza da via, pois 20 mil litros de etanol foram despejados na Serra do Mar.

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Fotos: Rádio Ilha do Mel FM

Manifestação na Câmara cobra mais ação dos políticos

Preocupados com os falecimentos, familiares e amigos de pessoas vítimas da dengue fazem manifestação na esperança de que novas ações sejam promovidas na cidade

AmDloKhqVkMnNeTSKvs6Xv4lSgFkG5iUGjNyMx4o_aqGA sessão da Câmara da última terça-feira, dia 29, foi bem tensa e cheia de emoção. O auditório do Legislativo estava lotado com familiares do menino Carlos Eduardo, o Dudu, que faleceu vítima da dengue no último final de semana.

Representantes do grupo usaram da tribuna para cobrar mais ação dos vereadores.

AuyghNz8w0gF8xVnpGw6ntMHslQiGpUlbJQHsoQfc5cRAsh27q4_Rmkwa-tLmgdCUYSiXnWW1jSWREUitXGrKqAd“Nossa cidade está desprezada” desabafou um dos manifestantes. “Vila Ruth, duas mortes, e o que está sendo feito? A gente quer atitude, a gente quer solução pra agora, e não pra amanhã”, disse a tia do Dudu.

Diante de aplausos e palavras de indignação, os populares deram o recado de que aguardam das autoridades mais ações como mutirões de limpeza, trabalho de conscientização, limpeza dos espaços públicos, mudança de procedimento na UPA e no Centro de Referência de Combate à Dengue, entre outras ações que colaborem com a redução do mosquito e, consequentemente, menos mortes por causa desta praga.

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Comunidade faz passeata silenciosa por ruas de Paranaguá

Moradores estão preocupados, especialmente, com as recentes mortes registradas envolvendo pessoas jovens como uma mulher de 34 anos e uma criança de 12 anos

passeataNo domingo, veio a notícia de que a jovem Alessandra, de 34 anos e mãe de duas meninas, faleceu. A família informou que a morte foi provocada por dengue. Na segunda-feira, a notícia do falecimento do menino Carlos, de 12 anos, deixou a cidade de Paranaguá perplexa.

A dengue teria provocado as duas mortes, de acordo com os familiares e agora as autoridades investigam os motivos dos falecimentos.

passeata silenciosaAs pessoas estão com medo, preocupadas e assustadas com o crescente número de casso de pessoas com dengue e, especialmente, de mortes por dengue, pois outras cidades do Paraná e até do Brasil já tiveram epidemia de dengue e nenhum caso de morte foi registrado.

Inconformados com a situação, moradores de vários bairros de Paranaguá- cidade que tem o maior número de casos no Estado- realizaram uma passeata silenciosa na noite da última quarta-feira. Saíram da Praça Portugal, onde está localizado o Centro de Referência de Atendimento a pacientes com dengue e foram até a Praça dos Leões, na frente da Prefeitura onde foram feitas orações.

passeata sosCaixões, velas e pessoas vestidas de preto, em luto, marcaram a passeata. De acordo com os organizadores, o objetivo foi chamar a atenção das autoridades, mas também de toda a população pois muitos ainda insistem em jogar lixo e entulhos nas ruas e não cuidam dos seus quintais fazendo com que criadouros do mosquito continuem a existir.

Os participantes também cobravam prestação de contas da Prefeitura de Paranaguá sobre os recursos oriundos do Governo do Estado e da Appa que chegam a mais de R$ 8 milhões.

Metade dos recursos foi recebido pela Prefeitura e direcionados ao gasto com pessoal que atua no atendimento à população. Os recursos oriundos da Appa não foram repassados, ainda, para os cofres municipais.

Em nota oficial, a Prefeitura lamentou os falecimentos e se solidarizou aos familiares das vítimas da doença. “Tais mortes emitem um alerta para toda a população parnanguara sobre a necessidade de continuar vigilantes com relação ao combate contínuo à proliferação do mosquito Aedes aegypti….O município pede encarecidamente para que todos os cidadãos eliminem possíveis criadouros em suas residências, bem como destinem seus resíduos de forma correta, evitando proliferação do mosquito”.

Fotos: Facebook

Cinco mortes foram registradas no sábado no Litoral

Tudo começou com um trágico acidente de um ultraleve que acabou com a morte de Alcione Joaquim da Silva.

Ele bateu com o equipamento num fio de alta tensão, no balneário de Atami, município de Pontal do Paraná, caiu em cima de uma casa. Não resistiu à queda e ao choque. Outro ultraleve já tinha caído há poucos dias na região, mas o homem que pilotava quebrou uma perna e foi socorrido por pescadores. A queda do ultraleve e a morte de Alcione aconteceu no sábado, dia 01, por volta das 16h.

IMG_4113Uma hora depois, um grave acidente na PR 508 foi registrado entre dois carros formando um congestionamento na rodovia. A pior situação, porém, foi a morte de um homem que estava num dos veículos. O acidente ocorreu no km 15 da PR 508 que é Alexandra-Matinhos.

Mas o índice de morte no trânsito não parava por aí, infelizmente.

Mais tarde, já no período da noite, outro acidente foi registrado entre uma moto e um carro na PR 407 que liga a BR 277 e a Praia de Leste, em Pontal do Paraná. Os dois rapazes que estava na moto morreram no local.

A quinta morte registrada, só no primeiro dia de novembro, no Litoral, aconteceu num acidente que aconteceu na BR 277, km 18. A vítima não foi identificada, e acredita-se que possa ser um andarilho.