Rebelião terminou sem fugas da cadeia de Paranaguá

Foi um tal de fugas, rebelião incontrolável, incêndio em todo o prédio….. mas eram boatos atrás de boatos. Transferência de presos deve acontecer nos próximos dias. Confira o que aconteceu ontem na cadeia de Paranaguá

WhatsApp Image 2017-05-08 at 15.13.09Após serem avisados de que não haveria visitas naquele dia, os presos começaram uma rebelião. Os presos, 87, não gostaram e começaram um quebra-quebra no interior das celas. Um princípio de incêndio também foi constatado no interior do prédio.

De dentro das celas, os presos gritavam que frases como “a delegacia é do crime!” E diziam que uma pessoa tinha sido ferida.

A Polícia Militar colaborou com o isolamento do local. Junto com a Guarda Municipal, os policiais bloquearam o trânsito de veículos pela região. As aulas no Colégio Alberto Gomes Veiga foram suspensas e alguns comerciantes fecharam as portas.

Em minutos, após a primeira notícia da rebelião, as redes sociais já estavam cheias de informações e nem todas confirmadas. Houve um princípio de incêndio, totalmente controlado pelo Corpo de Bombeiros. Disseram também que havia acontecido a fuga de presos, o que também não ocorreu.

O motim ocorreu no começo da tarde de ontem (08) e até às 15h já estava controlado. Há expectativa de que a transferência de presos ocorra em breve.

Dr. Rogério Martins de Castro, delegado chefe da Polícia Civil, disse que o motim começou porque os presos estavam reivindicando a transferência de presos. Houve a tentativa de negociação e com isso os ânimos ficaram exaltados e colchões foram queimados.

“Nenhum preso fugiu. Nenhum preso ficou ferido”, confirmou o delegado. Ele também adiantou que, aproximadamente, 30 presos devem ser transferidos. As tratativas estão sendo mantidas para definir a data.

Equipes do BOPE e COPE chegaram em Paranaguá. Clima tenso na delegacia

1422428_661569760556693_1218564661_nEquipes do Batalhão de Operações Especiais- BOPE e do Centro de Operações Policiais Especiais -COPE desceram de Curitiba para acompanhar e reprimir a rebelião na cadeia pública de Paranaguá.

Representantes da Rádio Ilha do Mel e da TVCi estão dentro da delegacia, na sala de imprensa, e repassam informações. Edye Fernandes está repassando informações em flashes ao vivo na sintonia 90.3.

A rebelião começou por volta das 14h e não há informações de fuga. Dois carcereiros estão sendo feitos de reféns. Dois defensores públicos foram chamados e os detentos disseram que só iriam conversar com a presença de uma rede de televisão. Foram feitos contatos com redes de televisão de Curitiba, uma vez que a TV local tem uma programação fechada e horários determinados para entrar ao vivo.

São 122 presos, sendo que a capacidade da delegacia é para 35 detentos. A rebelião teria começado com visita de agentes de saúde, mas a informação não foi confirmada.

O clima é tenso, de acordo com Edye Fernandes. Mais informações em breve, porque a imprensa ainda não conseguiu entrevistar o delegado de polícia e aguardando as orientações dos policiais militares.

Há dois agentes da Polícia Federal, também, acompanhando o trabalho e a rebelião dentro da Delegacia de Polícia de Paranaguá.

Recomenda-se que os parentes dos detentos não vão até o local e que as vias próximas também não sejam usadas. A Polícia fez um grande cerco para evitar o tráfego mais próximo, mas as orientações estão sendo reforçadas.

Foto: Luiz Affonso da Silveira

Tiroteio na cadeia de Paranaguá. Medo e preocupação no centro da cidade

Barril de pólvora estourou mais uma vez

1622742_284881288328930_452141245_n-620x264Uma rebelião com tiroteio e reféns se desenrola na delegacia de Paranaguá. O barril de pólvora estourou por volta das 14h desta quarta-feira, dia 29.

Por volta das 15h30, defensores públicos teriam entrado na Subdivisão Policial de Paranaguá para iniciar a negociação. As informações são de que os presos mantêm dois agentes carcerários como refém.

A polícia pede para a população não transite nas ruas próximas  ao presídio. De acordo com informações extra-oficiais, os rebelados pediam a presença da imprensa no interior da delegacia. Quem se habilita?

Foto: Miro Ferraz