Promotoria denuncia preso por homicídio

5.1-jo__3148A 1.ª Vara Criminal de Paranaguá recebeu, no último dia 20, a denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público da comarca contra um marceneiro, acusado de matar um detento da Carceragem Temporária da 1.ª Subdivisão Policial da cidade. O denunciado e a vítima teriam brigado na cela, na madrugada de 23 de abril deste ano. A vítima morreu após receber vários golpes de estoque (espécie de arma cortante improvisada).

O homem foi assassinado poucas horas depois de ser detido. Ele havia ido até o Fórum para participar como testemunha em uma audiência de um amigo que estava preso e, ao se apresentar, foi constatado que havia um mandado de prisão contra ele. Foi, então, levado à 1.ª Subdivisão Policial, onde já estava detido o agressor.

Segundo a denúncia apresentada pela Promotoria de Justiça, o denunciado agiu com o intuito de desforra, para satisfazer “ódio vingativo” que sentia pela vítima, com quem teve anteriormente uma desavença. O promotor de Justiça Rodrigo Otávio Mazur Casagrande destaca que o acusado agiu “com extrema violência e crueldade, tendo causado sofrimento atroz e desnecessário à vítima”.

A Promotoria de Justiça obteve um vídeo que supostamente seria do crime denunciado e irá requerer a juntada desse material aos autos do processo, a fim de que seja encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC), para comprovação da veracidade ou não das imagens.

Defensoria Pública pede relaxamento de prisões em Paranaguá

Caso Poder Judiciário aceite, 75 presos poderão ser libertados

00891A Defensoria Pública do Estado do Paraná em Paranaguá apresentou processo que pede o relaxamento de prisões de 95 presos, deste total, e caso aceito 75 presos poderão ser libertados e 20 ficam em prisão domiciliar.

A informação foi repassada pelo defensor público, Wesley Rodrigues dos Santos , em entrevista a um veículo de comunicação local. Ele lembrou que a Defensoria não é a favor da impunidade e que não questiona a decisão da prisão, mas sim a atual situação dos presos da cadeia pública de Paranaguá, uma vez que o pedido de relaxamento da prisão é possível e viável.

O pedido é de relaxamento de prisão, mas o Estado pode transferir estes presos antes da decisão do Poder Judiciário.

O defensor explicou que há, no Código Penal Brasileiro, algumas medidas que podem ser adotadas para manter a prisão domiciliar e citou exemplos. “É possível determinar que o cidadão esteja na sua casa a partir das 20h, ou que vá semanal ou mensalmente ao Fórum assinar um documento para comprovar que está na cidade, também é possível determinar uma monitoração eletrônica, ou outros mecanismo para monitorar o cidadão. Ele pode ter obrigação de ir ao Fórum mensalmente, não pode sair de casa após determinado horário, não poder sair de Paranaguá, entregar passaporte, ou outras medidas para controlar ou saber onde está esse preso”, exemplificou o advogado.
A Defensoria Pública de Paranaguá, juntamente com outras 12 ações coletivas, pede o relaxamento e agora o processo deve ser analisado.

Os 20 presos que estão nos casos de prisão domiciliar são presos que estão condenados e nem deveriam estar na 1ª Subdivisão Policial. Já deveriam ter sido transferidos para uma penitenciária do Estado como a de Piraquara onde, aliás, há uma ala com o nome da cidade de Paranaguá.
A ação, segundo consta, está sendo pensada desde janeiro deste ano e foi apresentada nesta semana.

Mochila cheia de celulares é jogada para presos

Tentativa de jogar celulares foi frustrada pelos policiais

1622742_284881288328930_452141245_n-620x264Um susto no sábado, no centro da cidade, fez com que muitos moradores da cidade pensassem que uma nova tentativa de fuga da cadeia de Paranaguá tivesse ocorrido.

Não foi nada disso. O que ocorreu foi que alguém jogou uma mochila com aparelhos de celular e drogas perto da janela onde ficam as celas. Há uma tela, onde a mochila ficou parada. Antes que os presos conseguissem pegar, os policiais atiraram com balas anti motim (o que alertou e assustou os moradores), e evitaram que os presos tivessem acesso ao conteúdo da mochila.

A pessoa que jogou a mochila não foi pega.

Equipes do BOPE e COPE chegaram em Paranaguá. Clima tenso na delegacia

1422428_661569760556693_1218564661_nEquipes do Batalhão de Operações Especiais- BOPE e do Centro de Operações Policiais Especiais -COPE desceram de Curitiba para acompanhar e reprimir a rebelião na cadeia pública de Paranaguá.

Representantes da Rádio Ilha do Mel e da TVCi estão dentro da delegacia, na sala de imprensa, e repassam informações. Edye Fernandes está repassando informações em flashes ao vivo na sintonia 90.3.

A rebelião começou por volta das 14h e não há informações de fuga. Dois carcereiros estão sendo feitos de reféns. Dois defensores públicos foram chamados e os detentos disseram que só iriam conversar com a presença de uma rede de televisão. Foram feitos contatos com redes de televisão de Curitiba, uma vez que a TV local tem uma programação fechada e horários determinados para entrar ao vivo.

São 122 presos, sendo que a capacidade da delegacia é para 35 detentos. A rebelião teria começado com visita de agentes de saúde, mas a informação não foi confirmada.

O clima é tenso, de acordo com Edye Fernandes. Mais informações em breve, porque a imprensa ainda não conseguiu entrevistar o delegado de polícia e aguardando as orientações dos policiais militares.

Há dois agentes da Polícia Federal, também, acompanhando o trabalho e a rebelião dentro da Delegacia de Polícia de Paranaguá.

Recomenda-se que os parentes dos detentos não vão até o local e que as vias próximas também não sejam usadas. A Polícia fez um grande cerco para evitar o tráfego mais próximo, mas as orientações estão sendo reforçadas.

Foto: Luiz Affonso da Silveira

Tiroteio na cadeia de Paranaguá. Medo e preocupação no centro da cidade

Barril de pólvora estourou mais uma vez

1622742_284881288328930_452141245_n-620x264Uma rebelião com tiroteio e reféns se desenrola na delegacia de Paranaguá. O barril de pólvora estourou por volta das 14h desta quarta-feira, dia 29.

Por volta das 15h30, defensores públicos teriam entrado na Subdivisão Policial de Paranaguá para iniciar a negociação. As informações são de que os presos mantêm dois agentes carcerários como refém.

A polícia pede para a população não transite nas ruas próximas  ao presídio. De acordo com informações extra-oficiais, os rebelados pediam a presença da imprensa no interior da delegacia. Quem se habilita?

Foto: Miro Ferraz

 

80 presos por mês serão transferidos para Penitenciária

36“Quem não tem cão, caça com gato”, diz o ditado. E acho que foi pensando assim que o deputado estadual, Alceuzinho Maron, conseguiu o compromisso do governador Beto Richa na transferência de 80 presos, por mês, para a Penitenciária do Estado.

Como a construção do presídio já estava descartada, qual seria a solução para o problema da superpopulação carcerária?

O deputado me respondeu que é o cumprimento do decreto do próprio governo estadual  que extingue a carceragem nas delegacias, mas para isso é preciso ter um local para estes presos. E o local, nada melhor, do que a penitenciária do Estado, onde, aliás, existe até uma ala “Paranaguá”.

A ideia vem sendo defendida pelo deputado desde que assumiu o mandato. Recentemente, reforçou a ideia quando participou da reunião de diretoria da Associação Comercial de Paranaguá (Aciap) e, também, na própria Câmara de Vereadores onde foi sabatinado.

Com o pedido de audiência com o governador, aprovado pela Câmara de Paranaguá, o deputado Alceu Maron Filho, fez a interlocução  e garantiu a agenda realizada nesta semana e já divulgada no blog.

O governador se surpreendeu com o número expressivo de vereadores. Dos 17, 14 estavam em Curitiba para o encontro. E, de quebra, ainda atendeu ao que o deputado também vem pedindo há meses que é a transferência, sistemática, de presos para a capital.

Os vereadores, espero, também saíram satisfeitos, pois queriam uma solução para a situação da cadeia. O governador confirmou que fará uma nova delegacia e aguarda uma posição do Município quanto ao terreno para construção.

Beto Richa garante delegacia nova em Paranaguá

foto - entrega do manifesto ao governador

Foi entregue um manifesto ao governador Beto Richa, iniciativa do vereador Arnaldo Maranhão Júnior e assinado pelos demais vereadores

O governador Beto Richa recebeu 14, dos 17 vereadores de Paranaguá; além do deputado estadual Alceu Maron Filho e a presidente da OAB-Litoral, Dora Schuller; coordenador do Litoral, Francisco Carlim dos Santos, o Xiquinho. Na ocasião comentou o número significativo de vereadores presentes à audiência.

Ouviu os reclames dos vereadores que, se concentraram no pedido de uma nova cadeia e sobre a possibilidade de construção de um presídio.

Beto Richa disse que depende de uma doação de um terreno do Município para construir uma delegacia nova em Paranaguá. “De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça, não há necessidade de um presídio. Vamos ofertar as vagas na Penitenciária Central do Estado”, garantiu o governador.

O encontro é resultado de um pedido feito pelo vereador Arnaldo Maranhão Júnior e intermediado pelo deputado estadual, Alceu Maron Filho.

Vereadores na ante sala do governador

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Vereadores de Paranaguá já chegaram ao gabinete do Governador, Beto Richa. Dos 17, 14 vereadores estão em Curitiba, junto com a presidente da OAB-Litoral, Dora Schuller, o deputado estadual, Alceu Maron Filho e o representante da Secretaria de Estado da Justiça, Lenildo de Souza Grota.

Vou elencar o nome dos vereadores presentes:

* Arnaldo Maranhão Júnior (que, aliás, iniciou pedido da audiência)

* Jacizinho

* Adriano Ramos  (Os três acima, foram os primeiros a chegar). Os demais saíram numa van de Paranaguá. Com certeza, em quase duas horas de viagem, muita conversa sobre política aconteceu….

Também chegaram ao Gabinete do Governador os vereadores:

* Marquinhos Roque (presidente da Câmara)

* Laryssa Castilho

* Sandra Neves

* Carlinhos da Ilha

* Adalberto Araújo

* Ricardo dos Santos

* Márcio Costa

* Waldir Leite

* Eduardo Oliveira

* Elton

* Ivan da Fafipar

Cadeia de Paranaguá: dos 178 presos, 12 são de alta periculosidade

Na sessão da última segunda-feira, dia 17, na Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado estadual Alceu Maron Filho, alertou o governo estadual e os demais deputados sobre a lotação da cadeia de Paranaguá.

Ele protocolou indicação legislativa pela remoção imediata dos presos e pediu o cumprimento do Art. 2 do decreto 8506 que trata da desativação da carceragem na cidade.

Fala, ainda sobre a atual situação que é de 178 presos, sendo que apenas 12 são considerados de alta periculosidade e quatro foram condenados. Fala ainda sobre a construção de delegacias em algumas cidades do Litoral.

Confira no link

http://www.youtube.com/watch?v=-MUs0E5vkDY&feature=youtu.be