Saúde confirma vírus da febre amarela em macacos mortos

Os laboratórios do Lacen e Fiocruz-PR examinaram material coletado há dois dias pelos técnicos da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde na localidade conhecida por Mato Queimado.

Os exames realizados nos macacos mortos em Antonina, no Litoral do Paraná, confirmaram a existência do vírus da febre amarela em território do Paraná. Os laboratórios do Lacen e Fiocruz-PR examinaram material coletado há dois dias pelos técnicos da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde na localidade conhecida por Mato Queimado. Continue lendo

Família autorizou doação de órgãos da youtuber: pâncreas, rins e fígado já têm destino certo

Fígado da jovem vai salvar já tem destino e vai salvar paciente internado em hospital de Curitiba

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) comunica a destinação dos órgãos doados pela família da youtuber Isabelly Cristine dos Santos.

Isa foi a óbito no Hospital Regional de Paranaguá e rins, pâncreas e fígado serão doados. Seu cabelo também vai ser cortado e enviado para alguma instituição de combate ao câncer. “Como ela gostaria”, garantiu a mãe.

O fígado da jovem, inclusive, já tem destino e foi encaminhado ontem mesmo para um paciente que está internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba.

Segundo a Sesa, o pâncreas será encaminhado ao Estado de São Paulo, um dos rins será para um paciente no Estado do Ceará, o fígado fica em Curitiba para transplante no Hospital Nossa Senhora das Graças e com relação ao outro rim, a informação será divulgada nesta sexta-feira, dia 16.

Secretaria de Estado se posiciona sobre vacina da dengue

vacinaA Secretaria de Estado da Saúde vai manter a oferta da vacina contra a dengue nos 30 municípios definidos para receber a campanha desde 2016. A Nota da Anvisa, divulgada nesta quarta-feira, 29/11/17, não interfere na estratégia adotada no Paraná pelos critérios definidos a seguir:

  • O comunicado da Anvisa foi motivado pela notificação oficial da empresa produtora, que continua monitorando os resultados da vacinação não só no Brasil, como nos demais países que estão utilizando o produto.
  • A decisão do Governo do Paraná em adotar a vacina foi baseada em dados epidemiológicos consistentes, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde, sociedades acadêmicas e a liberação da ANVISA. Assim, a campanha foi direcionada somente aos 30 municípios endêmicos e epidêmicos. São cidades que concentraram 80% dos casos registrados no Paraná, 93% dos casos graves e 82% das mortes por dengue do Estado, que enfrentaram epidemias consecutivas e registraram grande magnitude de casos.
  •  Tendo em vista que 80% dos casos de primeira infecção por dengue é assintomática, ou seja, a pessoa não identifica a doença, mesmo aqueles que não tiveram o diagnóstico e vivem em cidades endêmicas podem ter tido contato com o vírus, o que reforça a decisão do Paraná em vacinar nos municípios selecionados.
  •  As evidências científicas demonstram claramente que a vacina não causa dengue e todos os casos identificados de manifestações adversas tiveram recuperação total, com tratamento de rotina.
  •  O Paraná vacinou 300 mil pessoas contra a dengue em três etapas da campanha: agosto/setembro de 2016, março/abril de 2017 e setembro/outubro de 2017. A Secretaria de Estado da Saúde monitora os vacinados nos 30 municípios que receberam a campanha e não registrou nenhuma reação adversa grave. Somente foram notificadas reações locais leves.
  •  Além da vigilância sobre reações adversas, em que não foi verificada nenhuma reação grave, o Governo está realizando o monitoramento cruzado entre vacinados e novos casos confirmados de dengue. Desde agosto de 2016, quando foi definida a campanha de vacinação contra a dengue, foram confirmados 1061 casos de dengue no Paraná e nenhuma morte pela doença, sendo que somente 40 pessoas vacinadas contraíram dengue leve, o que representa 0,01% do total de vacinados. No período epidemiológico anterior, entre agosto de 2015 e julho de 2016, o Paraná registrou 56.351 casos e 63 óbitos por dengue.
  •  Estão sendo realizados estudos de efetividade da vacina nos 30 municípios que receberam a campanha. Além de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, participam dos estudos profissionais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba, representantes do Ministério da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), Instituto Sabin e pesquisadores da Santa Casa de São Paulo e Universidade de São Paulo (USP).

Direção do Hospital Regional do Litoral foi destituída

3.1-Hospital regionalA Secretaria de Estado da Saúde destituiu na sexta-feira (9) toda diretoria do Hospital Regional do Litoral (HRL), localizado em Paranaguá. A medida foi adotada por ter havido quebra de confiança da gestão estadual com a equipe de dirigentes da unidade hospitalar em função de fortes indícios de irregularidades quanto à escala de plantões no hospital. Continue lendo

Paranaguá se mobiliza para vacinar população contra dengue

Encontro na Aciap Foto: Divulgação SESA

Encontro na Aciap
Foto: Divulgação SESA

O município que enfrentou a pior epidemia de dengue de todos os tempos no Estado está se mobilizando para vacinar quase 92 mil pessoas contra a doença. Paranaguá concentrou o maior número de casos e mortes do Paraná no último período epidemiológico, de agosto de 2015 a julho de 2016. “Buscamos o apoio de líderes e formadores de opinião da cidade para que assumam seu protagonismo e incentivem os cidadãos a se vacinarem contra a dengue. O que não podemos permitir é que Paranaguá passe por mais uma epidemia”, afirmou o diretor-geral da Secretaria estadual da Saúde, Sezifredo Paz.

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Paraná recebe 1º lote de vacinas contra a dengue

Lançamento da campanha de vacinação contra Dengue. Paranaguá,26/07/2016 Foto:Venilton Küchler

Foto:Venilton Küchler

Chega ao Paraná, hoje (03) o primeiro lote de vacinas contra a dengue, que serão utilizadas na campanha estadual de imunização a partir do dia 13 de agosto. As primeiras 250 mil doses serão distribuídas já nesta semana aos 30 municípios contemplados nesta primeira etapa da vacinação.

A campanha, lançada na última semana pelo governador Beto Richa, deve imunizar 500 mil pessoas. “Trata-se de uma iniciativa pioneira do Paraná a fim de proteger a população desta doença. A incorporação da vacina representará um marco para o combate à dengue no Paraná. Somente no último ano, mais de 55 mil paranaenses foram atingidos”, disse o governador.

O Paraná será o primeiro Estado das Américas a ofertar gratuitamente a vacina da dengue à população. Em Paranaguá (Litoral) e Assaí (norte do Estado), as doses estarão disponíveis a pessoas com idade entre nove e 44 anos – faixa etária completa em que a vacina é indicada.

OMS – Em comunicado oficial, divulgado na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou a favor da vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. O documento, publicado no boletim semanal do órgão, se baseou em evidências científicas de qualidade e foi revisado por especialistas externos e da própria OMS.

O artigo científico da OMS relata ainda os dados epidemiológicos da dengue, analisa a situação epidêmica no mundo, fala sobre medidas indicadas para a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença e aprofunda os estudos de efetividade da única vacina contra a dengue no mundo – a da empresa francesa Sanofi Pasteur.

“O papel das vacinas é reconhecido pela OMS como a forma de prevenção de doenças mais efetiva existente após a água potável e, portanto, deve ser considerada por estados/ municípios que considerem a saúde pública uma prioridade”, destaca o documento.

Gripe H1N1: Paranaguá tem 12 casos registrados e 2 óbitos

Números se mantiveram sem alterações desde o último boletim emitido na semana

5.2- gripe boletimA vacinação anual contra influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus influenza reduzindo o agravamento da doença.

É recomendada vacinação anual contra a gripe para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido a vacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.

Em Paranaguá, dois óbitos foram registrados, além de 12 pessoas que contraíram a doença. Os números foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no último boletim emitido, na última quarta-feira, dia 13.

Todo o Litoral tem 19 casos, sendo os 12 em Paranaguá, dois casos em Guaratuba, mais dois em Matinhos e dois em Pontal do Paraná. Antonina tem um caso da doença registrado e um óbito.

Guaratuba também registrou morte pela gripe H1N1 neste ano.

Medidas de prevenção da gripe H1N1:

  • Freqüente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel a 70°.
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
  • Manter os ambientes bem ventilados.
  • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
  • Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
  • Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

 

Casos de gripe H1N1 aumentam em Paranaguá

3.0.0-boletim gripe dia 6No boletim emitido pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, da semana passada, eram 13 casos de gripe H1N1 no Litoral do Paraná. Paranaguá tinha 7 casos registrados e dois óbitos.

De acordo com o boletim divulgado na última quarta-feira, o Litoral tem 19 casos confirmados da gripe e o número de casos, só em Paranaguá, passou para 12.

Em Guaratuba foi um caso a mais em comparação com a semana passada. Os demais municípios permaneceram com os mesmos números, inclusive Guaraqueçaba que não teve nenhum caso registrado.

Atenção para medidas de prevenção: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal; cobrir a boca e o nariz com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar; manter os ambientes arejados, com portas e janelas abertas.

Relatório da dengue confirma mais um óbito em Paranaguá

boletim da dengue dia 21 junNovo boletim da dengue, emitido ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mostra mais um óbito confirmado por dengue em Paranaguá durante esta epidemia. Na semana retrasada, o aumento de casos tinha sido de 12 e nesta semana, apenas mais dois novos casos de dengue foram confirmados no relatório, juntamente com o óbito.

O número de pessoas com dengue diminuiu, mas é preciso reforçar que os cuidados precisam ser mantidos. Evitar focos de água parada para que os ovos do mosquito não abram é o primeiro e principal passo e responsabilidade de cada morador da cidade.

Paranaguá tem, hoje, 15.657 casos de dengue, sendo que são 15.416 autóctones, ou seja, de pessoas que pegaram a doença na cidade.

E mais uma cidade, no Paraná, entrou em estado de epidemia de dengue. Trata-se do município de Goioerê.

Com a confirmação de mais um falecimento provocado pela dengue, Paranaguá contabiliza 29 óbitos. Não tem como dizer que qualquer campanha teve êxito com um número desses!

Só frio abaixo de 8 graus acabaria com mosquito Aedes

Contra a dengue: só mudança de comportamento

propaganda lixoDurante entrevista coletiva concedida por representantes de segmentos do Município e do Estado, foi lembrado que seriam necessárias três semanas, com frio intenso, registrando temperaturas abaixo de 8 graus, para que houvesse o extermínio do mosquito Aedes Aegypti.

Segundo Ilda Nagafuti, diretora da 1ª Regional de Saúde, o governo do Estado tem compromisso com a questão da saúde e a equipe está buscando melhores condições à população de Paranaguá e do Litoral.

“Só lembrando que estamos trabalhando com a mudança de comportamento da população e isso é um processo longo”, destacou a diretora da 1ª Regional de Saúde.

Ilda Nagafuti fez referência às ações que a população precisa continuar mantendo, no que diz respeito à acabar com focos de água parada, onde o mosquito possa encontrar lugar adequado para sua proliferação.

Também é importante lembrar que um ovo do mosquito pode durar 450 dias para eclodir, ou seja, por mais de um ano, o mesmo ovo pode ficar num canto com água parada e pode vir a eclodir.

Por isso é tão importante que as pessoas eliminem todos os focos de água parada.

Jogar um copo plástico na rua também é um grande erro. Este copo, ou pacote de salgado ou outros materiais jogados na rua podem se transformar em focos do mosquito com a chuva. É por isso que, além de evitar focos de água parada em casa (limpando calhas, vasos de plantas, garrafas de bebida, etc) também é importante não jogar lixo na rua!