Saúde confirma vírus da febre amarela em macacos mortos

Os laboratórios do Lacen e Fiocruz-PR examinaram material coletado há dois dias pelos técnicos da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde na localidade conhecida por Mato Queimado.

Os exames realizados nos macacos mortos em Antonina, no Litoral do Paraná, confirmaram a existência do vírus da febre amarela em território do Paraná. Os laboratórios do Lacen e Fiocruz-PR examinaram material coletado há dois dias pelos técnicos da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde na localidade conhecida por Mato Queimado. Continue lendo

Secretaria de Estado se posiciona sobre vacina da dengue

vacinaA Secretaria de Estado da Saúde vai manter a oferta da vacina contra a dengue nos 30 municípios definidos para receber a campanha desde 2016. A Nota da Anvisa, divulgada nesta quarta-feira, 29/11/17, não interfere na estratégia adotada no Paraná pelos critérios definidos a seguir:

  • O comunicado da Anvisa foi motivado pela notificação oficial da empresa produtora, que continua monitorando os resultados da vacinação não só no Brasil, como nos demais países que estão utilizando o produto.
  • A decisão do Governo do Paraná em adotar a vacina foi baseada em dados epidemiológicos consistentes, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde, sociedades acadêmicas e a liberação da ANVISA. Assim, a campanha foi direcionada somente aos 30 municípios endêmicos e epidêmicos. São cidades que concentraram 80% dos casos registrados no Paraná, 93% dos casos graves e 82% das mortes por dengue do Estado, que enfrentaram epidemias consecutivas e registraram grande magnitude de casos.
  •  Tendo em vista que 80% dos casos de primeira infecção por dengue é assintomática, ou seja, a pessoa não identifica a doença, mesmo aqueles que não tiveram o diagnóstico e vivem em cidades endêmicas podem ter tido contato com o vírus, o que reforça a decisão do Paraná em vacinar nos municípios selecionados.
  •  As evidências científicas demonstram claramente que a vacina não causa dengue e todos os casos identificados de manifestações adversas tiveram recuperação total, com tratamento de rotina.
  •  O Paraná vacinou 300 mil pessoas contra a dengue em três etapas da campanha: agosto/setembro de 2016, março/abril de 2017 e setembro/outubro de 2017. A Secretaria de Estado da Saúde monitora os vacinados nos 30 municípios que receberam a campanha e não registrou nenhuma reação adversa grave. Somente foram notificadas reações locais leves.
  •  Além da vigilância sobre reações adversas, em que não foi verificada nenhuma reação grave, o Governo está realizando o monitoramento cruzado entre vacinados e novos casos confirmados de dengue. Desde agosto de 2016, quando foi definida a campanha de vacinação contra a dengue, foram confirmados 1061 casos de dengue no Paraná e nenhuma morte pela doença, sendo que somente 40 pessoas vacinadas contraíram dengue leve, o que representa 0,01% do total de vacinados. No período epidemiológico anterior, entre agosto de 2015 e julho de 2016, o Paraná registrou 56.351 casos e 63 óbitos por dengue.
  •  Estão sendo realizados estudos de efetividade da vacina nos 30 municípios que receberam a campanha. Além de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, participam dos estudos profissionais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba, representantes do Ministério da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), Instituto Sabin e pesquisadores da Santa Casa de São Paulo e Universidade de São Paulo (USP).

Vacinação contra gripe para o público-alvo termina hoje (9)

campanha-de-multivacinaçãoFaltando 13% de pessoas a serem vacinadas contra a gripe influenza H1N1, chegou o último dia da campanha de vacinação para o público-alvo.

Foram imunizadas 23.722 pessoas, quando a meta total é de 27.333.

Você é idoso, doente crônico, gestante, puérpera (mulher que deu à luz há 45 dias), profissional de saúde ou do sistema carcerário?

Você tem um filho, sobrinho ou afilhado de 6 meses a 5 anos ou é professor?

Então você deve ir até uma das unidades de saúde e tomar a vacina, se protegendo da gripe.

Segundo comentários, o grupo onde havia a maior falta era de crianças, pois estas dependem diretamente que o pai, mãe, ou outro responsável a leve até uma unidade para ser vacinada.

Todo mundo

Há alguns dias, em determinados estados brasileiros, houve a liberação da vacinação para toda a população. Algumas pessoas chegaram a ir até unidades de saúde de Paranaguá para se vacinar.

Acontece que a Secretaria de Estado da Saúde não ampliou o público em nenhum momento.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, não há doses de vacina contra a gripe em estoque e todos os lotes recebidos do Ministério da Saúde foram distribuídos para que os municípios pudessem conduzir a imunização nas unidades de saúde.

A liberação do público deve acontecer com o fechamento da vacinação nesta sexta-feira, dia 9.

Fumacê começa a percorrer bairros a partir de sábado (6) em Paranaguá

Um levantamento feito em janeiro deste ano mostrou que o município apresenta um índice de infestação do mosquito de 2,42% – o dado compara a quantidade de imóveis visitados com a quantidade de focos com larvas do mosquito encontrados nessas visitas, ou seja, mais de duas casas infestadas para cada 100 pesquisadas. Em alguns bairros, o índice passou de 14%.

carro-fumacêA Secretaria estadual da Saúde confirmou nesta quarta-feira (3) nove casos de chikungunya na cidade de Paranaguá, região litorânea do Estado. No total, o município já registrou 10 casos da doença desde agosto de 2016, todos autóctones – ou seja, contraídos dentro do próprio município. Em todo o Paraná, são 44 confirmações no mesmo período, sendo 23 casos importados.

Para evitar que o número aumente ainda mais, o Governo reforça o apoio ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, causador da doença. A partir desta sexta-feira (5), o Estado inicia o primeiro ciclo de aplicação do fumacê, inseticida utilizado contra o mosquito adulto – em sua forma alada. Serão oito veículos realizando a aplicação do inseticida. Em 25 dias, o objetivo é realizar cinco ciclos em 100% do território de Paranaguá.  Continue lendo

Direção do Hospital Regional do Litoral foi destituída

3.1-Hospital regionalA Secretaria de Estado da Saúde destituiu na sexta-feira (9) toda diretoria do Hospital Regional do Litoral (HRL), localizado em Paranaguá. A medida foi adotada por ter havido quebra de confiança da gestão estadual com a equipe de dirigentes da unidade hospitalar em função de fortes indícios de irregularidades quanto à escala de plantões no hospital. Continue lendo

Paraná recebe 1º lote de vacinas contra a dengue

Lançamento da campanha de vacinação contra Dengue. Paranaguá,26/07/2016 Foto:Venilton Küchler

Foto:Venilton Küchler

Chega ao Paraná, hoje (03) o primeiro lote de vacinas contra a dengue, que serão utilizadas na campanha estadual de imunização a partir do dia 13 de agosto. As primeiras 250 mil doses serão distribuídas já nesta semana aos 30 municípios contemplados nesta primeira etapa da vacinação.

A campanha, lançada na última semana pelo governador Beto Richa, deve imunizar 500 mil pessoas. “Trata-se de uma iniciativa pioneira do Paraná a fim de proteger a população desta doença. A incorporação da vacina representará um marco para o combate à dengue no Paraná. Somente no último ano, mais de 55 mil paranaenses foram atingidos”, disse o governador.

O Paraná será o primeiro Estado das Américas a ofertar gratuitamente a vacina da dengue à população. Em Paranaguá (Litoral) e Assaí (norte do Estado), as doses estarão disponíveis a pessoas com idade entre nove e 44 anos – faixa etária completa em que a vacina é indicada.

OMS – Em comunicado oficial, divulgado na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou a favor da vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. O documento, publicado no boletim semanal do órgão, se baseou em evidências científicas de qualidade e foi revisado por especialistas externos e da própria OMS.

O artigo científico da OMS relata ainda os dados epidemiológicos da dengue, analisa a situação epidêmica no mundo, fala sobre medidas indicadas para a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença e aprofunda os estudos de efetividade da única vacina contra a dengue no mundo – a da empresa francesa Sanofi Pasteur.

“O papel das vacinas é reconhecido pela OMS como a forma de prevenção de doenças mais efetiva existente após a água potável e, portanto, deve ser considerada por estados/ municípios que considerem a saúde pública uma prioridade”, destaca o documento.

Gripe H1N1: Paranaguá tem 12 casos registrados e 2 óbitos

Números se mantiveram sem alterações desde o último boletim emitido na semana

5.2- gripe boletimA vacinação anual contra influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus influenza reduzindo o agravamento da doença.

É recomendada vacinação anual contra a gripe para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido a vacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.

Em Paranaguá, dois óbitos foram registrados, além de 12 pessoas que contraíram a doença. Os números foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no último boletim emitido, na última quarta-feira, dia 13.

Todo o Litoral tem 19 casos, sendo os 12 em Paranaguá, dois casos em Guaratuba, mais dois em Matinhos e dois em Pontal do Paraná. Antonina tem um caso da doença registrado e um óbito.

Guaratuba também registrou morte pela gripe H1N1 neste ano.

Medidas de prevenção da gripe H1N1:

  • Freqüente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel a 70°.
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
  • Manter os ambientes bem ventilados.
  • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
  • Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
  • Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

 

Casos de gripe H1N1 aumentam em Paranaguá

3.0.0-boletim gripe dia 6No boletim emitido pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, da semana passada, eram 13 casos de gripe H1N1 no Litoral do Paraná. Paranaguá tinha 7 casos registrados e dois óbitos.

De acordo com o boletim divulgado na última quarta-feira, o Litoral tem 19 casos confirmados da gripe e o número de casos, só em Paranaguá, passou para 12.

Em Guaratuba foi um caso a mais em comparação com a semana passada. Os demais municípios permaneceram com os mesmos números, inclusive Guaraqueçaba que não teve nenhum caso registrado.

Atenção para medidas de prevenção: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal; cobrir a boca e o nariz com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar; manter os ambientes arejados, com portas e janelas abertas.

Litoral tem 4 casos de óbitos pela gripe H1N1

Dois casos de falecimento foram registrados em Paranaguá

Lavar as mãos com frequência é uma forma de prevenir a gripe

Lavar as mãos com frequência é uma forma de prevenir a gripe

O boletim divulgado nesta quarta-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde mostra que desde o início do ano foram registrados 602 casos de gripe no Estado, sendo 93,7% de H1N1 (564 casos).

A partir de agora, os números divulgados serão referentes a casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), caracterizadas por quadros da doença que demandaram a internação do paciente. Isso vai mostrar com mais clareza o número de casos de agravamento da gripe.

Até esta semana foram confirmadas 74 mortes por gripe no Paraná, registradas em 18 Regionais de Saúde. Do total de óbitos, 94,6% são decorrentes da Influenza A (H1N1). “Atualmente, o H1N1 é o vírus que apresenta maior circulação no Estado. Já temos casos confirmados nas 22 Regionais de Saúde”, informa Julia Cordellini.

A região do Litoral do Paraná tem 4 casos de óbitos confirmados. Dois casos foram em Paranaguá. Um caso aconteceu em Antonina e outro em Guaratuba.

A cidade com maior número de casos, no Paraná, é Foz do Iguaçu com 7 óbitos.

PREVENÇÃO – Para evitar a gripe, é recomendado lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar e ao chegar da rua. Outra orientação é cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável quando for tossir ou espirrar.

Litoral apresenta baixo risco climático para proliferação do mosquito da dengue

clima últimoDas 19 estações meteorológicas avaliadas com relação as condições climáticas favoráveis à reprodução e desenvolvimento de focos (criadouros) e dispersão do mosquito Aedes aegypti 13  apresentam risco baixo e seis sem risco na Semana Epidemiológica 19/2016.

A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) alerta para o fato de que este mapa é atualizado semanalmente.

Fonte: Laboclima/UFPR