Aprovado acordo que prevê depósito para a Bolívia no porto de Paranaguá

Paranagu‡, 11-01-2007 - Vista geral do Porto de Paranagu‡ Foto: Rodrigo Leal -APPA

Paranagu‡, 11-01-2007 – Vista geral do Porto de Paranagu‡
Foto: Rodrigo Leal -APPA

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 358/07, que contém o convênio entre o Brasil e a Bolívia para o estabelecimento de um depósito franco no porto de Paranaguá (PR). Trata-se de uma área alfandegária para armazenagem de mercadoria estrangeira.

O acordo foi celebrado em Brasília, em 15 de agosto de 1990, e será analisado ainda pelo Senado.

De acordo com o texto, o depósito servirá para o despacho de mercadorias do comércio internacional boliviano, cujo território não é banhado pelo mar. No depósito franco, as mercadorias estarão sob o regime de suspensão tributária.

O acordo prevê que a fiscalização do depósito ficará a cargo das autoridades aduaneiras brasileiras. A Bolívia deverá manter nele delegados seus para representar os proprietários das mercadorias ali recebidas em suas relações com as autoridades brasileiras responsáveis pelos aspectos operacionais de transporte, armazenamento, manipulação, venda ou embarque.

Caberá ainda à parte brasileira a regulamentação da utilização do depósito franco.
O texto foi aprovado em meio a polêmica.

Fonte: Agência Câmara Notícias

PEC do diploma de jornalistas será votada pela Câmara nesta semana

campanha-diploma-2013-pop-up-2A Proposta de Emenda Constitucional 386-B/09, a PEC do Diploma, que deve ir à apreciação na Câmara dos Deputados nesta semana, entra em pauta com a probabilidade de amenizar os danos ao exercício do jornalismo e, principalmente, ao direito a informação de qualidade, com ética e democracia afetadas pelo fim da obrigatoriedade do diploma.

Em 17 de junho 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 1, revogou a necessidade de formação superior para a profissão. Trata-se de um abalo a um ofício de alta responsabilidade social, que sem as devidas qualificações, pode acarretar em grandes prejuízos a indivíduos e a sociedade. Não são raros os casos como o da Escola Base.

Defender a obrigatoriedade do diploma está longe de cessar a liberdade de expressão, garantida pela Constituição Federal.  A expressão é um direito individual que pode ser expresso em diferentes formas, inclusive em meios de comunicação, por intermédio de artigos de opiniões, crônicas, entre outros espaços.

Entretanto, não se pode confundir e desrespeitar os limites traçados entre liberdade de expressão e o exercício do jornalismo. A profissão nasce sob os princípios da ética, da pluralidade de informações e fontes, qualificação e preceitos que levam a informação de qualidade e respeito aos diferentes pontos de vistas.

A expectativa sobre os jornalistas e suas responsabilidades sociais não são pequenas. Espera-se o senso investigativo, a boa informação que agregue conhecimento, a objetividade e rapidez na divulgação dos fatos, entre outros requisitos. Nada mais, do que um profissional qualificado para a empreitada.

Para tanto, requerer a obrigatoriedade do diploma e, consequentemente, cursos de graduação e pós-graduação específicos, é acreditar que a qualidade do jornalismo está entrelaçada com o conhecimento teórico e prático, pela reflexão sobre o papel do profissional e da profissão, entre outros debates que só a academia pode proporcionar.

PSDB, PSol e PPS são contra a bolsa-madame

Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

As bancadas do PSDB, PSol e do PPS anunciaram que vão abrir mão do novo benefício aprovado pelo comando da Câmara dos Deputados que permite que cônjuges dos deputados ganhem passagem aérea para Brasília. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), afirmou ainda que deve entrar com um pedido no STF para derrubar a regalia.

Os três partidos reúnem 69 deputados – 54 tucanos, cinco do PSol e 10 do PPS. A autorização para o uso de bilhetes do Estado de origem para a capital federal para mulheres e maridos dos parlamentares foi aprovada nesta quarta pela cúpula da Câmara, dentro de um pacote de reajuste para benefícios dos deputados. O impacto anual será de R$ 150,3 milhões.

“É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um total desrespeito com os brasileiros. O PSDB não fará parte dessa vergonha, também em respeito aos próprios cônjuges de seus parlamentares”, afirmou Sampaio.

Paraná sem uma cadeira na Assembleia e outra na Câmara dos Deputados

Camara-dos-Deputados_brasil_representatividade_divulgaçao_bocaonewsPronto, se antes já estava difícil, agora com menos uma vaga na Assembleia Legislativa e menos uma vaga na Câmara dos Deputados ficou ainda pior.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na última terça-feira (27) derrubar o Projeto de Decreto Legislativo 1.361/13, aprovado pela Câmara dos Deputados em novembro do ano passado, que anulou a resolução do tribunal sobre o número de deputados de cada estado para as eleições de outubro. Com a decisão, fica mantida a mudança na representação de 13 estados, o que significa a perda de uma cadeira no Paraná.

Com a decisão, a bancada paranaense na Câmara dos Deputados cai de 30 para 29 parlamentares.  A medida implica ainda na mudança no número de deputados estaduais, uma vez que o número de cadeiras de cada Assembléia Legislativa é proporcional ao número de deputados federais – o cálculo é definido pelo artigo 27 da Constituição. No caso do Paraná, o estado perderá também uma cadeira. Dessa forma, o número de deputados estaduais passa para 53.