Construção de novos atracadouros para balsa da Ilha dos Valadares avança

 Balsa que fará o transporte durante as obras está prevista para chegar hoje

14508As obras de construção dos novos atracadouros para o transporte de carros e caminhões à Ilha dos Valadares continuam nesta semana. Na tarde de quinta-feira (27), engenheiros da Prefeitura e da empresa DFF começaram a preparação do terreno para o início da construção.

Serão construídos dois atracadouros – um no continente e um na Ilha – o que vai permitir colocar em operação uma balsa maior, com capacidade para transportar até 12 carros, o dobro da capacidade da embarcação atual.

Segundo o secretário de Serviços Urbanos, Carlos André Griguc, a nova balsa já foi comprada pela empresa DFF, responsável pelo serviço de transporte, e aguarda-se apenas a construção dos novos atracadouros. “Só não construímos antes porque estávamos aguardando a liberação do IAP (Instituto Ambiental do Paraná)”, disse.

A empresa informou que a balsa que fará o transporte, até a construção dos atracadouros vem de Guaratuba.

Segundo informações do secretário da pasta, a balsa deve chegar hoje (28), quando será retomado o serviço de transporte. “As condições de clima e de navegabilidade do mar impediram a vinda da embarcação no começo da semana, como prevíamos, mas temos a convicção de que será possível reiniciar os serviços nesta sexta-feira”, salientou.

Parques marinhos vão beneficiar famílias tradicionais do Litoral

Três parques aquicolas atenderam 300 famílias de Guaraqueçaba e Paranaguá que vivem da pesca e do extrativismo.

normal_DSC01863Uma parceria entre o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura no Estado garantiu a emissão de licenças ambientais de operação para três parques aquicolas marinhos no Litoral. Os locais atenderão cerca de 300 famílias tradicionais de Guaraqueçaba e Paranaguá que vivem da pesca e do extrativismo. Nestas áreas marinhas poderão produzir mariscos e ostras (maricultura).

As licenças ambientais emitidas liberam apenas a produção de espécies de moluscos nativos para evitar a invasão de outras consideradas exóticas ao ambiente. Também estão nas condicionantes dos licenciamentos a inclusão de programa de monitoramento de algas que podem ser nocivas ao meio ambiente; a sinalização dos locais de produção, de acordo com as normas da Marinha do Brasil; a não utilização de apetrechos originados do uso de óleos sintéticos, como galões e bóias de sustentação e flutuação das estruturas de apoio à produção.

IAP confirma que empresa não tinha licença de operação

DSC08701O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) informa que técnicos e fiscais continuam o trabalho de investigação e levantamento dos impactos ambientais gerados pelo incêndio, ocorrido nessa quarta-feira (15), em um depósito, em Paranaguá. Ao final desse trabalho, os responsáveis sofreram todas as sanções cabíveis previstas em legislação, que pode variar de notificação à embargo das atividades, e deverão fazer a recuperação ambiental do local impactado pelo acidente.

A empresa dona do armazém, APMT Serviços Retroportuários LTDA, com nome fantasia de BRASMAR, não possuí Licenças Ambientais de Operação, que permite o seu funcionamento no local. A mesma possuía Licença Ambiental de Instalação, que dá o direito de realizar obras para a edificação do depósito no local.

Em um levantamento preliminar foi possível encontrar alguns componentes de produtos químicos, entre eles: óxido de zinco 10%, etileno, glicol e hidróxido de potásio. Esses componentes podem gerar diversos tipos de reações químicas dependendo do ambiente, contato com a água e com o fogo. Eles estavam armazenados em bombonas que racharam e derreteram com o fogo, o que gerou o carreamento dos produtos para corpo hídrico.

O IAP lembra que é necessário aguardar os resultados laboratoriais das amostras colhidas no local, avaliar os danos à flora e fauna nativa, o trabalho de contenção e descontaminação do local para tomar medidas previstas em Lei.

Outras informações serão repassadas à medida que forem sendo apuradas para a imprensa e para a população.

Incêndio em Paranaguá provoca vazamento de produto químico em rio

Incêndio num armazém no KM 5 de Paranaguá é considerado um desastre de grandes proporções. Fuligem apareceu em bairros mais distantes do local assustando moradores. Defesa Civil e IAP alertam os moradores para não tomar banho ou pescar no Rio Emboguaçu

essa incêndioUm incêndio no armazém da empresa Brasmar, no km 5, de Paranaguá começou por volta das 2h da madrugada desta quarta-feira (15), assustando moradores da Vila do Povo e bairros mais próximos ao local. Durante toda a madrugada, bombeiros e vários outros profissionais, trabalharam para controlar o fogo. O incêndio foi definido como de grandes proporções. A fumaça alta chamava a atenção de moradores de bairros mais distantes da região. Até fuligem caiu sobre calçadas e roupas das casas de bairros como da Vila São Vicente e Jardim Santos Dumont que ficam do lado oposto ao armazém.

essa incêndio combateO armazém é da empresa Compacta que alugou para a Brasmar. No local estavam armazenadas bobinas de papel, papelão, fardos de algodão e produtos para fertilizantes. Um dos produtos, aliás, acabou vazamento para um rio próximo.

O chefe do Escritório do IAP em Paranaguá afirmou que não há risco de contaminação da rede de abastecimento de água.

Sem banho no Rio Emboguaçu

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estão orientando a população da região da Vila do Povo, para evitar tomar banho no Rio Emboguaçu, pescar ou entrar na água, até que se apure o vazamento de produto químico que atingiu a galeria de águas pluviais e depois o rio.

Todas as medidas para a contenção do vazamento foram tomadas de imediato e a orientação é que o contato com o produto químico, de cor azul claro, seja evitado.

Mais fotos na fanpage do Blog da Luciane: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.751652614863011.1073741911.524406240920984&type=3

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