MP denuncia 22 pessoas por uso de dedos de silicone para fraudar ponto biométrico no Porto de Paranaguá

Frande. Assunto não foi esquecido e volta a ser comentado em toda a cidade

3-1-dedosA 4ª Promotoria de Justiça de Paranaguá ofereceu denúncias contra 22 pessoas acusadas de envolvimento na apreensão de “dedos” de silicone, supostamente utilizados para fraudar o registro do ponto biométrico na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O propósito seria o de simular o cumprimento de jornadas de trabalho.

As denúncias resultaram de investigação iniciada em fevereiro de 2014, quando o Ministério Público, com o auxílio da Polícia Federal, cumpriu mandado de busca e apreensão na zona portuária de Paranaguá, apreendendo 23 moldes de dedos de silicone. Todos os denunciados atuavam, na época dos fatos, como servidores do Porto. Posteriormente, por via administrativa, a maioria deles foi demitida.

Os denunciados vão responder por estelionato e formação de quadrilha. Caso a ação penal seja julgada procedente, podem ser condenados a penas de até oito anos de reclusão, além de restituição das vantagens salariais recebidas por dias de serviço não trabalhados.

Ex-diretor de hospital tem bens decretados indisponíveis por acúmulo de cargos

3.1-Hospital regionalFoi decretada a indisponibilidade de bens do ex-diretor geral do Hospital Regional do Litoral (2011-2014), em Paranaguá. A liminar atende ação civil pública proposta Ministério Público do Paraná, ajuizada por meio da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca. O MP-PR sustenta a prática de ato de improbidade administrativa pelo servidor público, que acumulava funções públicas, irregularmente. A decisão foi proferida pelo Juízo da Vara da Fazenda Pública de Paranaguá. Continue lendo

Partidos e candidatos podem entregar materiais inutilizados para reciclagem na sede da Semma no Aeroparque

Foto: Néia Dutra/GES

Foto: Néia Dutra/GES

Atendendo a determinação do Ministério Público do Paraná (MPPR), que expediu recomendação eleitoral aos candidatos correligionários e partidos políticos para destinação correta de material de propaganda eleitoral remanescente da campanha de 2016 para a Cooperativa Nova Esperança, na Ilha dos Valadares, a Prefeitura de Paranaguá disponibilizou um espaço na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) para que os políticos e correligionários possam encaminhar os materiais publicitários para reciclagem e respeito judicial ao MP. Todo o conteúdo destinado à Semma será encaminhado à cooperativa, respeitando a determinação do MPPR. Continue lendo

MPE – PR abre Processo Seletivo para preencher três vagas de estágio em Paranaguá

estagioO Ministério Público do Estado do Paraná (MPE – PR) anuncia a realização de um novo Processo Seletivo, destinado ao preenchimento de três vagas de Estágio de nível Médio na Comarca de Paranaguá, além da formação de cadastro reserva.

 

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Polícia Militar cumpriu reintegração de posse em Matinhos

Reintegração de posse em Matinhos.

Foto: Soldado Guilherme Batalha

A propósito da reintegração de posse de uma área na Colônia Jacarandá e Sertãozinho, conhecida como Portal das Praias ou Portal de Matinhos, no município de Matinhos,  ocorrida em 16 de agosto, por determinação do Juízo Cível da Comarca, o Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Matinhos, esclarece que: Continue lendo

Justiça determinou bloqueio de bens de autoridades locais

capa-prefeitura-de-pguáO Juízo da Vara da Fazenda Pública de Paranaguá, determinou liminarmente a indisponibilidade de bens de sete pessoas e sete empresas por irregularidades em uma licitação para a compra de material de construção para o Município. Figuram entre os réus atingidos pela deliberação judicial o prefeito, o ex-secretário municipal de Obras (exonerado na última segunda-feira), o ex-procurador-geral do Município (período 2015), quatro servidores que integravam a comissão de licitação e sete empresas que participaram do certame.

A liminar, proferida em 24 de junho, atende pedido formulado em ação civil pública ajuizada pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca. No mérito da ação, o Ministério Público requer a condenação de todos os réus por ato de improbidade administrativa, o que pode levar a sanções como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, devolução ao erário dos valores gastos indevidamente e multa.

Ilegalidades – Conforme apurado pela Promotoria de Justiça, os réus praticaram ao menos dez ilegalidades na condução da licitação, realizada em junho do ano passado, desde a fase inicial do certame até a execução dos contratos com as empresas vencedoras. Segundo a ação, figuram entre as irregularidades a ocorrência de fraude na cotação de preços dos materiais licitados, a compra de quantidades excessivas de produtos, conluio entre as empresas que participaram do processo, fracionamentos indevidos na entrega dos materiais para burlar a fiscalização e pagamentos duplicados, entre outros ilícitos.

Em julho de 2015, o MP-PR havia recomendado ao prefeito que anulasse a licitação, quando esta ainda não havia sido finalizada, mas a recomendação foi ignorada.

Fonte: Ministério Público do Paraná

Paranaguá contará com sistema para internação psiquiátrica involuntária

saude_mental_maiorOs municípios de União da Vitória, Irati e Paranaguá serão os primeiros do interior do Estado a participar da implantação do “Sistema Protege –Proteção à Pessoa Acometida de Transtorno Mental para Registro das Internações Psiquiátricas Involuntárias”. O modelo foi desenvolvido pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde e do Departamento de Tecnologia da Informação.

A informação é da jornalista Joyce Carvalho, da Massa News.

A reunião de implantação do sistema está prevista para ocorrer no próximo dia 28, em Paranaguá.

O Sistema Protege é um cadastro que permite o acompanhamento de casos de internação psiquiátrica involuntária, registrando o ingresso do paciente na rede de saúde e a respectiva alta.

MP propõe ação contra vereadores, ex-vereadores e servidores da Câmara Municipal de Matinhos

camara-matinhosgogglestreetO Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Matinhos, no Litoral do Estado, ajuizou nesta quinta-feira, 9 de junho, ação civil pública contra três vereadores (gestões 2009–2012 e 2013–2016), quatro ex-vereadores (gestão 2009–2012) e 33 servidores da Câmara Municipal da cidade. Todos são requeridos por ato de improbidade administrativa, em função do desvio indevido de diárias pagas com dinheiro público. A ação é amparada em investigação conduzida pelo Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-PR.

De acordo com a ação, entre os anos 2009 e 2011, os 40 denunciados – além de outro vereador, já falecido – teriam desviado de R$ 642.950,00 (valores não atualizados) dos cofres municipais a título de pagamento de 460 diárias para participação em cursos e palestras. Ocorre que as empresas responsáveis por esses eventos eram de fachada, conforme apurou o Gaeco.

Como destaca a 2ª Promotoria de Justiça na ação, “as práticas dos edis e dos servidores ora demandados, além de acarretarem danos ao erário, na forma do disposto no artigo 10 da Lei de Improbidade Administrativa, violaram os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, nos termos do artigo 11 do mesmo Diploma Legal”. O MP-PR requer a condenação de todos por ato de improbidade administrativa, com ressarcimento integral do dano ao erário, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e multa.

Justiça suspende pagamento de pensão a viúvas de vereadores

Decisão foi tomada a pedido do Ministério Público do Paraná com relação às pensões de viúvas de vereadores de Paranaguá

3.1-camara-municipal-paranaguaA Vara da Fazenda Pública de Paranaguá determinou liminarmente a suspensão do pagamento de pensões a 21 viúvas de ex-vereadores do município. O pagamento ocorria há vários anos, com base em leis municipais que, de acordo com ações civis públicas ajuizadas pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca, são inconstitucionais. O gasto anual com as pensões das 21 viúvas ultrapassa R$ 614 mil.

De acordo com as ações do MP-PR, a Lei Municipal 840, de 16 de dezembro de 1970, concedeu pensão mensal às viúvas de ex-prefeitos e ex-servidores do Município de Paranaguá, tendo o benefício sido estendido às viúvas de ex-vereadores, em 25 de setembro de 1998, por meio da Lei Municipal 2.055. Argumenta a Promotoria de Justiça, porém, que “a legislação municipal que ampara suposto direito adquirido da parte requerida é nula de pleno direito e não convalida direitos e obrigações com o decurso do tempo, uma vez que a Lei Municipal 814/1970 não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, e a Lei Municipal 2.055/1998, por seu turno, é manifestamente inconstitucional, tanto assim que ambas foram recentemente revogadas”.

Um dos vícios da legislação municipal apontado pelo Ministério Público do Paraná é “a ausência de contribuição e fonte de custeio adequados”, bastando o vereador ter exercido apenas um terço do mandato (ou seja, um ano e quatro meses) para a viúva fazer jus ao benefício vitalício.

O MP ajuizou ação específica para cada uma das 21 viúvas beneficiadas. Nas ações requer liminarmente a suspensão imediata dos pagamentos, pedido que foi concedido pela Justiça. Além disso, pede, no julgamento do mérito, que os benefícios sejam declarados nulos e os valores recebidos eventualmente após o ajuizamento das demandas sejam restituídos com juros e correção monetária.

Para obter alvará, empresa terá que realocar unidade de acolhimento de crianças e jovens

Ação vale para a Prefeitura de Paranaguá envolvendo empresa Klabin

klabinO Município de Paranaguá terá que se abster de conceder alvará de funcionamento à empresa Klabin. A decisão da Justiça atende a solicitação da 5ª Promotoria de Justiça da cidade e é válida até que a empresa realize a efetiva realocação da unidade de acolhimento de crianças e adolescentes, localizada ao lado do terreno em que a organização pretende instalar-se.

Na ação civil pública ajuizada, o MP-PR sustenta que a empresa deverá trazer muitos problemas à casa-lar, que acolhe apenas meninas, como poluição sonora, poluição do ar e umidade, além do eventual inconveniente de exposição das meninas à movimentação diária dos trabalhadores da empresa. Segundo o Ministério Público, o Estudo de Impacto de Vizinhança do empreendimento menciona que a empresa funcionará 24 horas por dia, havendo deslocamento ininterrupto de caminhões, funcionários e até de trens durante a madrugada.

Em caso de descumprimento da medida, será aplicada multa diária de R$ 50 mil contra o prefeito. O valor, conforme determinação da Justiça, justifica-se pela urgência do pedido, uma vez que o processo envolve direitos de crianças e adolescentes que podem ficar expostas à situação de risco.

Fonte: Ministério Público do Paraná