Vacina contra dengue: 90 mil pessoas devem ser imunizadas em Paranaguá

mediabox vacina contra dengue_20554_250_375Em Paranaguá, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, serão imunizadas 90 mil pessoas, na faixa etária entre 9 e 45 anos, conforme definido pelo próprio Ministério da Saúde. Serão três doses da vacina, uma a cada seis meses.

No evento de hoje, com o lançamento da vacina contra a dengue, será assinado o Protocolo de Intenções com a Sanofi Pasteur, empresa francesa responsável pela produção das doses, para a aquisição das vacinas.

A vacina é pioneira no mundo e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015, depois de 20 anos de pesquisa e a comprovação de sua efetividade. Ela protege contra os quatro sorotipos de dengue que circulam no Brasil.

Paranaguá começa a receber vacina contra a dengue amanhã

Cidade foi a que mais apresentou casos e óbitos da doença em todo o Paraná. Nas últimas duas semanas, mais de 100 novos casos foram registrados em Paranaguá

vacina-contra-dengue-300x200O lançamento da Campanha de Vacinação Contra a Dengue começa amanhã, às 16h, no Porto de Paranaguá com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros e do governador Beto Richa.

O Paraná será o primeiro das Américas a fazer uma campanha pública de vacinação contra a dengue. Neste mesmo dia, serão vacinados os primeiros paranaenses contra a dengue e anunciada a estratégia do Estado para a campanha vacinal nos municípios priorizados.

Os cuidados com a doença não podem parar. Estamos no inverno e a incidência de casos diminuiu em comparação com os meses anteriores, mas nas últimas duas semanas, foram mais de 100 novos casos registrados, somente, em Paranaguá.

A vacina produzida por uma empresa francesa (Sanofi Pasteur) é pioneira no mundo e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015, depois de 20 anos de pesquisa e a comprovação de efetividade. Ela protege contra os quatro sorotipos de dengue que circulam no Brasil.

Paranaguá tem 5 casos de H1N1 confirmados

Óbito foi registrado em Antonina, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde e outra morte é de um homem de 40 anos em Paranaguá, mas o tipo de vírus ainda não foi determinado

capa-3-3-640-427-640x400A gripe H1N1 promete ser o vilão do inverno deste ano. Mortes pelo vírus já foram confirmadas em vários estados brasileiros, inclusive no Paraná. Um óbito, foi confirmado em Antonina, pela Secretaria de Estado da Saúde e outro caso está sendo investigado em Paranaguá.

Trata-se de um homem, de 40 anos, mas o tipo de vírus ainda não foi determinado.

Além destes casos envolvendo óbitos, há cinco casos de pessoas que contraíram a gripe H1N1 em Paranaguá. Estas pessoas passam bem, de acordo com informações da responsável pelo departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde do município.

Transmissão e prevenção

A gripe pode ser transmitida por gotículas de saliva ao tossir ou espirrar. Sem higienização da mão, o vírus pode passar para qualquer pessoa através do contato das mãos ou contato com objetos como uma mesa, um mouse ou até mesmo um copo com água.

Lavar as mãos ou passar álcool e espirrar no cotovelo, evitar lugares fechados e abrir janelas mesmo com frio são orientações para se prevenir a doença.

Vacinação

A vacinação contra gripe H1N1, iniciada no Paraná uma semana antes da campanha em nível nacional, termina hoje e não deve ser prorrogada, pois Paranaguá já atingiu 95% do público alvo até ontem.

De acordo com Luciana Hadad, do departamento de Epidemiologia da Prefeitura, a meta era de vacinar 35 mil pessoas, mas de acordo com o IBGE o número exato é de 27.315 pessoas que fazem parte dos grupos de risco a serem vacinados.

Até ontem, o número total de pessoas vacinadas era de 26.075. O percentual se repete, também, nos segmentos do público alvo que são idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, gestantes ou mulheres com até 45 dias após o parto, doentes crônicos, indígenas, pessoas em restrição de liberdade, funcionários do sistema prisional e profissionais de saúde.

Paranaguá deve ser primeira cidade a receber vacina contra dengue

Pessoas de 9 a 45 anos devem ser atendidas, abrangendo 60% da população. Vacina tem eficácia de 66%

3.2-Vacina-contra-HPV-615x340O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, tratou sobre a intenção do Governo do Paraná de adquirir por conta própria vacinas contra a dengue para oferta na rede pública de saúde.

De acordo com o prefeito de Paranaguá, em entrevista nesta terça-feira, pela manhã na Rádio Ilha do Mel FM, Paranaguá deve ser a primeira cidade a receber a vacina contra dengue.

Na coletiva de imprensa, o secretário de Estado da Saúde informou também que o Paraná deverá oferecer gratuitamente, a partir de junho, uma vacina pioneira contra a dengue na rede pública de saúde. As doses serão adquiridas com recursos próprios do governo estadual, visto que a União – responsável pelo programa de imunização – ainda não sinalizou a inclusão da vacina no calendário básico do SUS (Sistema Único de Saúde).

Estudos realizados pelo Sanofi revelam que a aplicação da vacina em larga em escala reduz em até 93% o número de casos graves de dengue. A medida também tem impacto direto no número de internações, que pode cair em cerca de 81% em locais com campanhas de vacinação.

A vacina tem eficácia comprovada de 66%, protegendo contra os quatro subtipos do vírus da dengue (DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4). “No Paraná, essa porcentagem poderá ser ainda maior, pois a vacina é extremamente eficaz contra os vírus DENV 1 e DENV 4, que mais circulam no Estado”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.

De acordo com a empresa produtora, a indicação de uso é para pessoas com idade entre nove e 45 anos. Além disso, serão levados em conta aspectos epidemiológicos, como o grau de exposição das pessoas, o número de casos da cidade, a faixa etária e os grupos de risco, que evoluem com mais frequência para a forma grave da doença.

Anvisa aprova vacina contra a dengue

17202107A aprovação do registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil saiu nesta segunda-feira (28). Trata-se da Dengvaxia, da francesa Sanofi Pasteur. Embora liberada para comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda falta a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos definir o valor de cada dose, processo que dura em média três meses, mas não tem prazo máximo.

Inicialmente, o medicamento será disponibilizado para a rede particular de laboratórios. Definido o preço, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS vai avaliar se vale a pena incorporar o produto ao sistema público de imunizações. O governo vai avaliar custo, efetividade e impactos epidemiológico e orçamentário da incoporação da vacina ao Sistema Único de Saúde.

A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e protege contra os quatro tipos do vírus da dengue. A promessa do fabricante é de proteção de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% das internações e eficácia global de 66% contra todos os tipos do vírus. O medicamento deve começar a ser vendido no país no primeiro semestre de 2016 e a capacidade de produção do laboratório é de 100 milhões de doses por ano.

O imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalos de seis meses, porém, de acordo com a diretora médica da Sanofi, Sheila Homsani, a partir da primeira dose o produto protege quase 70% das pessoas. “A vacina tem eficácia a partir da primeira dose, protegendo em torno de 70% dos imunizados. A necessidade das outras doses vem porque a proteção vai caindo com o tempo, não se mantém sem as outras duas. A proteção só se mantém por muitos anos quando se tomam as três doses”, explicou Sheila.

No começo deste mês, o México foi o primeiro país a registrar a vacina contra a dengue da Sanofi, por enquanto, a única registrada no mundo. Em seguida o produto teve liberação nas Filipinas. O Brasil é o terceiro país a ter o registro do imunizante. O desenvolvimento clínico do produto envolveu mais de 20 estudos, e mais de 40 mil participantes, entre crianças, adolescentes e adultos, em 15 países.

Dados do Ministério da Saúde mostram que até a primeira semana de dezembro, 839 pessoas morreram em decorrência da dengue, um aumento de 80% em relação a 2014.

Fonte: Agência Brasil

Atualizada: Você tem filha de 11 a 13 anos? Então leia esta notícia

cartaz-da-campanha-nacional-de-vacinacao-contra-o-hpv-que-comecou-a-ser-veiculada-no-dia-8-1394474551629_615x470Meninas de 11 a 13 anos podem ser imunizadas contra o Papilomavírus Humano (HPV), que provoca o câncer de colo de útero.

As unidades de saúde têm a vacina disponível.

São 3 doses a serem tomadas. Após a primeira dose, são seis meses para a segunda e cinco anos para a terceira dose.

A vacina gera uma proteção de 90% de chance de meninas não terem câncer de colo de útero.

Vacina contra hepatite A está nos postos de saúde

Crianças na faixa etária de 1 ano até 1 ano, 11 meses e 29 dias poderão ser imunizadas contra a doença

3.3-vacinaA rede municipal de Saúde conta com uma nova vacina permanente em seu calendário básico de imunização. Desde a segunda-feira (1º), todas as crianças na faixa etária de 1 ano até 1 ano, 11 meses e 29 dias poderão ser imunizadas contra a hepatite A em qualquer unidade básica de saúde (UBS). “É importante lembrar que a criança pode ser vacinada até um dia antes de completar dois anos”, frisou a servidora de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Luciane da Cunha Tavares .

Esta faixa etária é priorizada por ser mais suscetível ao contágio. “A hepatite A costuma ser mais grave para as crianças. Segundo o Ministério da Saúde, a idade indicada para que o paciente possa tomar a vacina é a partir de um ano”, explicou a coordenadora de imunização.

Inicialmente, a previsão é de que cada paciente receba uma dose única da vacina. A imunização pode ser aplicada concomitantemente com outras vacinas, não havendo qualquer risco.

A hepatite A é uma doença infecciosa, causada pelo vírus VHA, que se não for tratada pode evoluir para um quadro negativo. Apesar de ser considerada a mais benigna das hepatites, há ocasiões em que a doença pode levar à internação ou ao óbito, avisam alguns médicos.
O contágio da hepatite A é realizado pela via fecal-oral. Ou seja, se uma pessoa contaminada não realiza a higiene de suas mãos corretamente e entra em contato com água ou alimentos, pode acabar passando o vírus para alguém. Entre os sintomas da doença incluem-se febre, náusea, vômitos, urina escura, fezes esbranquiçadas e icterícia (pigmentação amarelada na epiderme e tecido conjuntivo dos olhos).

O vírus VHA pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Além disso, é resistente a mudanças ambientais e pode resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos. Após passar por uma infecção, a pessoa desenvolve imunidade contra a hepatite A pelo resto da vida. No entanto, caso nunca tenha sido infectado pelo vírus VHA, o contágio pode ocorrer na idade adulta, razão pela qual a imunização das crianças também é importante para proteger as pessoas ao seu redor. A vacina é segura e eficaz na prevenção da doença, garantem os técnicos da área.