Entidades se manifestam contra a cobrança de tarifa pelo escaneamento de contêineres nos portos brasileiros

Na carta, protocolada em reunião com diretores da ANTAQ, destaca-se que a cobrança (que vai de R$ 80 a R$ 400 por contêiner) tem impactado a competitividade do Brasil no mercado internacional

5.1-foto-multirio-03Fonte importante para o crescimento da economia do país, as exportações têm sido prejudicadas no Brasil por uma medida adotada há quatro anos nos portos nacionais: a exigência do escaneamento de contêineres e cobrança integral de sua tarifa junto aos exportadores. Entidades representativas de 45 setores produtivos do país, lideradas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entregaram uma carta coletiva à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) pedindo a suspensão imediata da cobrança de tarifa pelos terminais.

Na carta, protocolada em reunião com diretores da ANTAQ, destaca-se que a cobrança (que vai de R$ 80 a R$ 400 por contêiner) tem impactado a competitividade do Brasil no mercado internacional. A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) participou da reunião e é signatária do documento. Segundo a entidade, para as exportações de arroz, o escaneamento tem o potencial de aumentar em até US$ 3 cada tonelada do produto remetido ao exterior, o que pode inviabilizar negócios. “Com margens cada vez mais enxutas no comércio internacional, não há como arcar com esse custo adicional. A cobrança pelo procedimento tem reflexo negativo relevante na balança comercial do país”, destaca a entidade, frisando que não é contra o escaneamento, conforme determina a Receita Federal. Contudo, considera o custo revertido ao exportador ilegal, uma vez que a remuneração pela realização dos procedimentos integra o Box rate praticado pelos terminais.

Segundo as entidades que assinam o documento, além de não existir previsão legal para a cobrança junto ao exportador, o escaneamento de contêineres não configura  uma prestação de serviço, mas uma atividade de fiscalização aduaneira a todos imposta, indistintamente, sendo portanto, indevida a cobrança. Após a reunião, a ANTAQ comprometeu-se em pautar o tema na próxima reunião da Diretoria Colegiada, para apreciação do pleito das entidades.

Receita Federal faz leilão eletrônico hoje de mercadorias apreendidas em Paranaguá

São 109 lotes de mercadorias, dos quais 48 estão armazenados no Terminal de Contêineres de Paranaguá

5.1- leilão virtualA Receita Federal realiza hoje, dia 21, a partir das 14h, um leilão eletrônico de 109 lotes de produtos ou mercadorias apreendidas em Paranaguá, dos quais 48 lotes encontram-se armazenados na TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá. Entre os produtos localizados no Terminal estão folhas de folhas de vidro, pneus, filmes de poliéster, artefatos para construção, itens de plástico e luminárias, entre outros. Continue lendo

Paranaguá passa a ser uma das rotas de empresa

Importadores passam a contar com serviços simplificados, dos portos para o interior de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

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A importação de mercadorias em contêineres ganha simplicidade e vantagens características das soluções Brado. A empresa – líder em logística multimodal de exportação de cargas em contêineres – estabeleceu duas rotas principais voltadas ao recebimento de produtos que chegam do exterior: do Porto de Santos a Sumaré (SP), Araraquara (SP) e Rondonópolis (MT) e do Porto de Paranaguá a Cambé (PR), que vão atender quatro estados (São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Continue lendo

Acidente no TCP provoca queda de contêineres

AsM5vfAVYin1yD7uAWXC3yHv8iPCceMG97k4XTd804FwUm acidente no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) ocorreu na tarde de sábado, dia 14. Não foi anunciado o motivo, mas de acordo com uma informação extra-oficial, teria sido por erro do operador. A remoção de um contêiner teria sido feita errada, fazendo com que cedesse.

AoatPMo-EQn_lW5jO-YOTqxVIi94EL_iGDk6CZw8zyGfO contêiner  teria sido colocado em cima dos dispositivos de canto, o restante é frágil e não teria suportado o peso. Não houve vítimas.

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Porto de Paranaguá poderá receber navios de 368 metros de comprimento

normal_InfograficoTamanhoNaviosA Capitania dos Portos do Paraná autorizou que sejam iniciadas manobras experimentais para recebimento de navios de contêineres no Porto de Paranaguá da classe Post-Santa. Trata-se de navios com 368 metros de comprimento e 51 metros de boca. A autorização da Capitania condiciona a realização de dez manobras experimentais com navios deste porte para avaliar conceder a autorização definitiva das manobras dessa classe de navios, em condições normais.

De acordo com o documento da Capitania, a autorização para estes testes só foi possível devido à realização das obras de dragagem dos pontos críticos do canal de acesso.

“Com esta autorização, temos condições de anunciar aos armadores as condições operacionais do Porto e as primeiras manobras deverão acontecer no primeiro semestre 2013. Quando realizada, será a maior embarcação de contêineres a operar em um Porto brasileiro”, afirma Dividino.

Atualmente, o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios de 335 metros de comprimento e 45,2 metros de boca, sem restrição noturna.