Caminhoneiros fazem manifestação em Paranaguá

Eles dizem que não aguentam mais levar multas

MT7_2470Caminhoneiros de Paranaguá resolveram fazer manifestação hoje, começando na frente do Porto e seguindo em direção da Prefeitura. Eles disseram que não aguem mais levar multas.

Esta, inclusive, parece ser a principal reivindicação. Sem levantar bandeira de qualquer cooperativa ou sindicato, os manifestantes soltaram foguetes, entraram na contramão na rua Júlia da Costa (vão levar multa por isso?) e pararam o trânsito.

MT7_2463Logo que chegaram na frente da Prefeitura, um grupo de seis pessoas foi recebido pelo secretário municipal de Segurança, Cícero Fernandes que ouviu uma série de reclamações.

Por outro lado, o secretário pontuou que a Prefeitura vem notificando e multando, seguindo recomendações do Ministério Público. Mais informações durante o dia com notas da Prefeitura de Paranaguá e do Porto, onde eles obstruíram a entrada e provocaram filas.

O prefeito de Paranaguá vai receber lideranças do movimento, ainda hoje.

Protesto pode fazer cidade parar

Paranaguá aéreaNão se assustem se ouvir que a cidade vai parar. Se ouvir que vão fechar a entrada da cidade em protesto contra os mandos e desmandos do governo federal.

A ideia está tomando forma e uma reunião na próxima semana deve arrematar os detalhes desta iniciativa. Vamos aguardar os acontecimentos.

A motivação é a iniciativa do governo federal em insistir em arrendamentos da área portuária sem respeitar o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Paranaguá, PDZPO. Eu até já comentei na coluna Informe, que assino no jornal Diário do Comércio, que a sensação é que todos os meses (mais de um ano de trabalho) parece que foram em vão. Tanta gente envolvida para fazer um plano tão completo e preciso, na medida do possível, não está sendo levado em consideração.

Na coluna Informe desta semana, que sai amanhã, mas que comecei a fazer na noite de ontem, comecei escrevendo sobre a entrada da cidade e a falta que faz uma mão firme que queira, realmente, atender Paranaguá ao invés de só mandar equipes para vistoriar a avenida Ayrton Senna. Proponho a mesma coisa, pela segunda vez, ou seja: o fechamento da cidade.

Uma reunião, parece, que vai ser marcada para a próxima semana, na Câmara de Vereadores de Paranaguá com todos os segmentos da cidade. Vamos ver no que vai dar!

Portuários vão suspender paralisação até 15 de março

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, disse hoje que os trabalhadores portuários concordam em suspender a greve até o dia 15 de março, quando esperam concluir as negociações com o governo federal para tratar da medida provisória 595, a MP dos portos, que estabelece um novo marco regulatório para o setor.

Cerca de 30 mil trabalhadores portuários realizaram nesta manhã protestos em diversas cidades do País.

Estiveram reunidos hoje no Palácio do Planalto o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, técnicos da Casa Civil e representantes da Federação Nacional dos Estivadores, da Federação Nacional dos Portuários e da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias (Fenccovib) para negociarem o fim da paralisação.

Paralisação de trabalhadores interrompe carregamentos nos portos paranaenses

16 navios que estavam atracados nos portos de Paranaguá e Antonina ficaram sem operar das 7 às 13h

Manifesta‹oCerca de 400 trabalhadores portuários avulsos (TPAs) que responderam à chamada do turno das 7h às 13h, no Porto de Paranaguá, cruzaram os braços na manhã desta sexta-feira (22), mesmo com a liminar concedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) impedindo o movimento. Eles aderiram ao movimento dos trabalhadores portuários de todo o país que decidiu por realizar uma greve geral nos portos do país para demonstrar o descontentamento com a Medida Provisória n. 595/12, editada pelo Governo Federal em dezembro do ano passado. O dado é do Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária (Ogmo), mas não leva em conta os caminhoneiros ligados à Cooperativa de Transportes e à Coopadubo, que também aderiram ao movimento.

A paralisação dos trabalhadores impossibilitou a operação dos 16 navios, no período da manhã, que estão atracados no cais dos portos de Paranaguá e Antonina. Somente um navio de granel líquido, que não depende de mão de obra, operou normalmente. Nas demais fainas, os trabalhadores foram requisitados, entraram no Porto, mas não assumiram as funções.

Nos terminais privados, as estruturas de recepção de caminhões e vagões permaneceu normal pela manhã. Somente no recebimento dos granéis do corredor de exportação (parte pública), houve paralisação.

A manifestação dos trabalhadores foi totalmente pacífica e não foram registrados distúrbios ou aglomerações decorrentes do protesto.

A partir das 13 horas, as atividades nos portos paranaenses foram retomadas normalmente.