Prefeito não paga “retroativo” e agentes protestam

Foto: facebook de Helton Ambrosio

Foto: facebook de Helton Ambrosio

Cerca de 200 agentes comunitários e de endemias foram até a frente da Prefeitura de Paranaguá, na tarde desta segunda-feira (27) protestando contra a falta de pagamento do piso nacional da categoria.

De acordo com Rafaeli Fernandes, a categoria reivindicava, desde 2014, pelo aumento salarial que é um piso federal. O piso começou a ser repassado neste ano. Porém, até que os valores referentes ao piso começassem a ser repassados foram realizadas reuniões e negociações. Uma das negociações é que o valor, retroativo a 2014, seria repassado à categoria.

Tomando conhecimento de que não receberão os valores retroativos pela Prefeitura, os agentes de endemias foram para a rua protestar.

O protesto foi concentrado na frente do Palácio São José, sede da Prefeitura de Paranaguá.

“Prefeito, assim não dá! Você prometeu que ia nos pagar”, gritavam os manifestantes.

Confira parte do protesto no vídeo divulgado no facebook por Jaime da Saúde.

Donos de transportadoras fazem protesto para chamar a atenção para desvio de cargas

Segundo os manifestantes, tem ocorrido situações de cargas embarcadas que, no meio da viagem, são trocadas por outras similares, que imitam a original. Motoristas são aliciados e se tornam cúmplices.

3.4-noticia_725865_img1_boportestoUm protesto de empresas transportadoras causou interdição parcial na BR-277, na altura do quilômetro cinco, em Paranaguá, no início desta semana. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o congestionamento na região chegou a quatro quilômetros.

A manifestação foi realizada pelas empresas contra fraudes e desvios de cargas. Os empresários relataram à PRF que estão ocorrendo em Paranaguá casos de cargas embarcadas que são trocadas por outras similares, imitando as originais, no meio da viagem.

A prática vem causando prejuízo as transportadoras, que pedem providências do poder público.

Movimento no facebook promove protesto pacífico

foto denúnciaEstá programado para acontecer nesta quarta-feira, dia 27, um protesto pacífico e ordeiro com o objetivo de chamar a atenção das autoridades.

O aviso foi registrado no perfil Foto Denúncia Paranaguá.

“Urgente o pedido de intervenção do exército nessa epidemia de dengue que está ceifando a vida de nossos parnanguaras”, defende.

O protesto começa às 8h em diferentes pontos de concentração como ponte da Vila Guarani e no trevo do Campo da Aviação.

Protesto: Prefeituras fechadas nesta segunda-feira

Repasse do governo federal é de R$ 0,30 por estudante para merenda. “Com isso não se compra nem uma banana”

prefeitura-crédito-divulgaçãoCentenas de prefeituras em todo o Estado amanheceram com as portas fechadas, nesta segunda-feira (21), em protesto contra a grave crise financeira que enfrentam. A Associação dos Municípios do Paraná (AMP), entidade que organiza o ato, destaca que os gestores municipais estão chegando no limite para conseguir cumprir com seus encargos.

E, para piorar a situação, segundo Marcel Micheletto, presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriant (Oeste), o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é composto basicamente pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda, e que é a principal fonte de receita de aproximadamente 70% das cidades do Paraná, registrou queda de 38% no primeiro repasse deste mês em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso equivale a uma perda  de receita de aproximadamente R$ 94 milhões – de R$ 246,61 milhões para R$ 152,59 milhões.

O órgão ainda lembra que o governo federal não cumpriu seu compromisso de repassar 0,5% de aumento do FPM em 2015 e 0,5% em 2016, repassando apenas 0,25% nesse ano, mas mesmo assim sobre a arrecadação do período. Uma estimativa da AMP revelou que com essas decisões da União, as 399 prefeituras do Estado deixaram de receber R$ 67,5 milhões.

Outro exemplo destacado pela AMP é o repasse feito pelo governo federal para gasto com merenda dos alunos. “A União tem repassado R$ 0,30 por estudante. Com isso, não compramos nem uma banana. É um absurdo”, completou.

Prefeituras do Paraná vão fechar no dia 21, em protesto contra a crise

DSC01041As prefeituras das 399 cidades do Paraná decidiram fechar as portas no próximo dia 21, em protesto contra a grave crise financeira que atinge os municípios. A decisão foi tomada ontem em encontro que reuniu representantes das 19 associações de municípios do Estado, na sede da Associação dos Municípios do Parana, em Curitiba. A ideia dos prefeitos é manter os serviços públicos essenciais, para não prejudicar a população, fechando apenas as sedes administrativas das prefeituras, como forma de chamar a atenção para a crise.

Entre as reivindicações estão o cumprimento da promessa feita pelo governo federal durante a Marcha de Prefeitos de 2014, de aumentar em dois pontos porcentuais as verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Na época, o compromisso previa que esse aumento seria concedido em duas parcelas de um ponto porcentual cada, em julho de 2015 e julho de 2016. O governo, porém, acabou editando uma Medida Provisória condicionando esse reajuste ao aumento da arrecadação federal. Como a arrecadação caiu, o FPM foi reajustado em somente 0,25%.

A lista de reivindicações inclui ainda a revisão urgente do Pacto Federativo, com a distribuição mais justa de receita; aprovação, no Congresso, dos projetos que prorrogam a Lei de Resíduos Sólidos (lixões) e garantem a participação da União – por meio do Fundeb – para pagamento do piso salarial dos professores. Os prefeitos querem ainda a aprovação do projeto que impede o governo de transferir novos encargos aos municípios sem a correspondente fonte; a liberação dos “restos a pagar” da União, e a correção pela inflação dos valores repassados pelos programas federais, que estariam defasados. Os municípios recebem, por exemplo, apenas R$ 0,30 por aluno para o custeio da merenda escolar

Liderados pelo presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, os prefeitos também decidiram aprofundar a economia de recursos que boa parte deles já adotam nas suas cidades, em vários itens, para evitar o agravamento das contas públicas dos seus municípios. “Não podemos mais aceitar sermos o primo pobre da Federação, enquanto a União é o primo rico e fica com a grande maioria dos recursos que arrecada. Estamos cansados de acumular encargos sem receber os recursos necessários para isso. Se não fizermos algo urgente para mudarmos este quadro, os municípios vão à falência”, diz o presidente da presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto (PSDB), que deve se reunir hoje em Brasília com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para discutir o assunto.

No dia 21, os prefeitos pretendem ainda se reunir com a bancada federal do Paraná, e expor aos deputados estaduais situação na Assembleia Legislativa, para pedir apoio às reivindicações dos municípios. Micheletto diz que o movimento é apartidário e explicou que as prefeituras também têm demandas a serem atendidas pelo governo do Estado.

Ivan Santos, Bem Paraná

“Ei, Dilma vai cuidar do SUS”, foi o protesto em frente da Baixada

0905-protesto2Pouco antes da chegada da presidente Dilma Rousseff para a inauguração da Arena da Baixada, um grupo de 50 manifestantes se posicionou na entrada do estádio com cartazes e apitaço. Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest-PR) e do Movimento Mulheres em Luta (MML), eles protestaram contra os altos investimentos em obras ligadas à Copa do Mundo e a falta de diálogo com o governo.

A Polícia Militar (PM) fez um bloqueio na Rua Buenos Aires, ainda no entorno da Arena, para evitar que os manifestantes se aproximassem de onde a presidente iria passar. Eles gritavam “Ei, Dilma, vai cuidar do SUS”. Ao fim da inspeção, por volta das 18h, Dilma saiu do estádio pela mesma rua onde acontecia o protesto, mas ninguém pode se aproximar por causa da ação dos policiais.

“Estamos 50 dias em greve. Estamos protestando porque a presidente não recebeu ainda os trabalhadores das universidades federais. Somos o pior salário do serviço público federal”, disse a presidente do sindicato, Carla Cobalchini. Segundo ela, os servidores também estavam protestando contra a Copa do Mundo no Brasil. “A cidade de Curitiba vive um caos diário, no trânsito, com índices de criminalidade alto, trabalhadores sem moradia”, comenta.

Carla conta que o piso salários desses servidores é de um salário mínimo e meio. A principal reivindicação da categoria é um aumento desse piso para três salários mínimos. Ela conta que a greve atinge o país inteiro com 90% de adesão.

“Menos Copa, mais saúde”, “Dilma, respeite a educação. Negocie com os trabalhadores do Sinditest” e “Chega de dinheiro pra Copa”, diziam os cartazes do pessoal do Sinditest. O MPL pediu mais recursos para o combate à violência contra as mulheres.

Protesto pode fazer cidade parar

Paranaguá aéreaNão se assustem se ouvir que a cidade vai parar. Se ouvir que vão fechar a entrada da cidade em protesto contra os mandos e desmandos do governo federal.

A ideia está tomando forma e uma reunião na próxima semana deve arrematar os detalhes desta iniciativa. Vamos aguardar os acontecimentos.

A motivação é a iniciativa do governo federal em insistir em arrendamentos da área portuária sem respeitar o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Paranaguá, PDZPO. Eu até já comentei na coluna Informe, que assino no jornal Diário do Comércio, que a sensação é que todos os meses (mais de um ano de trabalho) parece que foram em vão. Tanta gente envolvida para fazer um plano tão completo e preciso, na medida do possível, não está sendo levado em consideração.

Na coluna Informe desta semana, que sai amanhã, mas que comecei a fazer na noite de ontem, comecei escrevendo sobre a entrada da cidade e a falta que faz uma mão firme que queira, realmente, atender Paranaguá ao invés de só mandar equipes para vistoriar a avenida Ayrton Senna. Proponho a mesma coisa, pela segunda vez, ou seja: o fechamento da cidade.

Uma reunião, parece, que vai ser marcada para a próxima semana, na Câmara de Vereadores de Paranaguá com todos os segmentos da cidade. Vamos ver no que vai dar!

Novo protesto marcado para sexta-feira em Paranaguá

Praça Ciro Abalém, na Ilha dos Valadares, local da concentração

Praça Ciro Abalém, na Ilha dos Valadares, local da concentração

A Frente de Luta Pelos Direitos Sociais do Litoral do Paraná, nome criado para facilitar a identificação dos manifestantes pacíficos, está organizando novo protesto para a próxima sexta-feira, dia 28, em Paranaguá.

A concentração deve ser às 18h, na Praça Ciro Abalém da Ilha dos Valadares, tendo como principal motivo a manifestação em prol da saúde pública naquele bairro.