Inauguração de sede do PPS é marcada com lançamento de pré-candidaturas

Advogado Giordano foi lançado como pré-candidato a prefeito

3.2-WhatsApp-Image-20160623 (2)O Partido Popular Socialista(PPS) inaugurou a sede em Paranaguá na noite da última quarta-feira (22) confirmando a pré-candidatura a prefeito do advogado Giordano Vilarinho.

O deputado federal e presidente estadual do PPS, Rubens Bueno, prestigiou o evento e destacou a necessidade de participar da política para que haja mudança. “Temos candidatos em mais de 100 municípios do Paraná porque temos condições de assumir e cumprir esse papel, destacou Bueno”.

A solenidade contou com presidentes de outras siglas partidárias, assim como dos pré-candidatos a vereador pelo PPS, entre eles os atuais vereadores Elto Arcega e Carlinhos da Ilha.

Sobre as eleições municipais, o pré-candidato a prefeito, Giordano Vilarinho, fez questão de dizer que as pessoas devem ter “os corações prevenidos contra as falsas promessas”, e colocou-se como uma alternativa num momento delicado da política brasileira.

“Na qualidade de pré-candidato, estou ciente deste redemoinho que está a política brasileira e a política de Paranaguá e quero mudar este cenário caótico que está nos roubando a dignidade e a felicidade”, declarou Giordano.

O presidente da Comissão Provisória do PPS em Paranaguá, Luiz Augusto  Sisneiro de Azevedo, destacou que a nova sede deve ser utilizada para realização de  reuniões e elaboração de projetos para Paranaguá. “Está na hora de Paranaguá colocar pessoas sérias para governar nossa cidade. Juntos queremos construir uma Paranaguá melhor”, afirmou o dirigente partidário.

Extinção da taxa de marinha é aprovada por Comissão

3.4-rb_10102012_00001O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), destacou nesta terça-feira a aprovação pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 39/2011, que extingue a chamada taxa de terreno de marinha. A proposta, de autoria do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), segue agora para votação no plenário da Câmara.
“A taxa sobre os terrenos de marinha é uma bitributação que a União impõe às pessoas que também são obrigadas a pagar o IPTU (Imposto Predial eTerritorial Urbano) aos municípios”, disse, ao lembrar que o impacto da cobrança é maior sobre as famílias carentes que residem nestas áreas.
As áreas de marinha são terrenos situados na faixa de 33 metros de distância da maré alta, na costa brasileira, e também de rios e lagos. Eles estão entre os bens imóveis da União e, para ter o direito de ocupá-los, é preciso pagar anualmente o foro, de 0,6% do valor do terreno; a taxa anual de ocupação; e o laudêmio — valor que a União cobra nos casos de benfeitorias, transferências ou cessões de imóveis nesses terrenos.
Para o parlamentar, a bitributação não é justificada já que as pessoas que pagam a taxa federal não têm o retorno do dinheiro. “A cobrança do terreno de marinha é injusta porque não há uma contrapartida do Estado, ou seja, o cidadão paga e não tem retorno”, disse ao comemorar a aprovação da PEC na comissão.
Durante as últimas décadas, inúmeros municípios cresceram ao longo da costa e de rios e possuem grande parte de seu território assentados em terrenos de marinha.
Segundo Bueno, inúmeras construções foram edificadas nestas áreas em toda costa brasileira, muitas financiadas com recursos do sistema financeiro de habitação, sem que o proprietário soubesse que se tratava de terreno de marinha.
“O prejuízo aos cidadãos é evidente, pois além pagar o IPTU também contribuem com outras taxas à União”, disse Bueno.
A PEC segue agora para apreciação do plenário da Câmara. Se aprovada, inicia tramitação no Senado.

Ministro atende pedido de Bueno e amplia prazo de consulta sobre limites de Paranaguá

O ministro Edinho dos Santos, da Secretaria de Portos da Presidência da República, avisou, na última sexta-feira (06), ao líder do PPS, Rubens Bueno (PR), que atenderá ao pedido do parlamentar de estender, por mais 60 dias, o prazo para consulta pública sobre propostas de poligonais – que definem os limites – dos portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná. A data final agora é 06 de abril.

Rubens Bueno havia enviado ao ministro um ofício argumentando que a proposta dos novos limites “trará impactos para a força de trabalho local porque reduz significativamente a área de porto organizado das duas plantas portuárias, ao excluir da delimitação atual as áreas do Pontal do Sul, em Pontal do Paraná, e do Embocuí, em Paranaguá”.

Segundo o documento de Bueno, a consequência da medida será uma assimetria “ainda maior” na concorrência entre os terminais de uso privativo e os terminais arrendados, “uma vez que aqueles não serão obrigados a utilizar mão-de-obra sindicalizada, pagar tarifas de à administração dos portos de Paranaguá e Antonina (Appa) ou contratar o serviço de práticos”.

Por trazer mudanças significativas para a comunidade local, afirma Rubens Bueno, “a alteração das poligonais requer prazo de consulta maior para possibilitar uma participação maior dos interessados”.