Moradores obedecem distância de poços artesianos

11227Autoridades fizeram um sobrevoo na região afetada por vazamento do produto químico decorrente do incêndio. O prefeito salientou que não foram encontrados animais mortos na região, mas, em medida preventiva, decidiu pela proibição da pesca e outras atividades na área.

Também foi informado que o monitoramento pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente do Município é realizado por barco diariamente e continuará em médio e longo prazo. Durante a visita, também foi possível constatar que os moradores que têm poços artesianos estão seguindo a última recomendação da Vigilância em Saúde, para que não consumam água dos poços.

A Vigilância em Saúde de Paranaguá aguarda os laudos do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para realizar os autos de infração, processo administrativo e intimações dos envolvidos, se necessário.

A Prefeitura esclarece que a empresa estava irregular com a administração municipal porque operava com um produto para o qual não tinha licença. Os alvarás de funcionamento são expedidos de acordo com a avaliação de risco, medida em três níveis. A Brasmar declarou suas atividades como de armazenamento de cargas secas – o que a coloca no risco mais baixo. Porém, operava com produtos químicos – o que faria com que a elevação do risco da atividade subisse.

Famílias de pescadores de área de proibição poderão receber cestas básicas

1537799_581980255217908_101078037_oCom a proibição da pesca na área de mangue e do Rio Emboguaçu que foram contaminados por produto químico após incêndio ocorrido no dia 15, os pescadores que viviam da extração de recursos pesqueiros poderão receber cestas básicas.

Além da probição, o prefeito de Paranaguá, Edison Kersten, determinou o cadastramento e identificação de todas as pessoas que sejam ou foram prejudicadas pelo acidente e que seja providenciada a distribuição de cestas básicas aqueles que dependem da extração dos produtos pesqueiros, até que a atividade volte a ser liberada.

O prefeito salientou que a medida tem caráter de precaução. “As medidas do decreto são preventivas até que tenhamos os resultados finais dos laudos do IAP e que possamos, com eles, estabelecer o prazo necessário para readequação dos recursos ambientais e pesqueiros da região”, afirmou.

Pesca em mangue contaminado está PROIBIDA

Laudo do IAP é aguardado para que novas medidas sejam tomadas

11226Está proibida qualquer atividade de pesca, coleta e consumo de organismos aquáticos, uso de água ou práticas desportivas que impliquem banho ou contato com a água, na região do mangue que dá acesso ao Rio Emboguaçu (afetada pelo vazamento de produto químico decorrente do incêndio no armazém da Brasmar ocorrido na madrugada do dia 15).

A proibição vale por 30 dias e abrange os bairros Vila Primavera, Vila do Povo e Beira-Rio e foi anunciada nesta semana pela Prefeitura de Paranaguá.

O decreto de número 1.178 determina, ainda, a realização de ações de monitoramento durante o período para aferir as condições ambientais e dos recursos pesqueiros, além de auditoria ambiental, medidas que ficarão a cargo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semmas). Outras secretarias tomarão parte dos trabalhos, de acordo com o Plano de Contingenciamento para acidentes.

Distância dos poços artesianos

DSC08680Continua valendo a recomendação para que os moradores não tenham contato com água dos poços artesianos numa distância de 400 metros do Armazém Brasmar local onde ocorreu o incêndio e o vazamento de um produto químico que foi parar no Rio Emboguaçu.

O chefe do IAP em Paranaguá, Cyrus Augusto Moro Daldin, disse que só vai se pronunciar assim que sair o resultado da análise.

Fotos divulgadas por ONG e envolvendo incêndio causam discussões

23-1Primeiro foram divulgadas informações e até fotos que animais teriam sido retirados mortos da região do Rio Emboguaçu após o incêndio em Paranaguá. A informação foi aproveitada por grandes jornais do Paraná, sites e blogs como este.

Depois o Blog da Luciane divulgou informações repassadas por autoridades do meio ambiente de Paranaguá de que nenhum animal morto havia sido encontrado.

Em função da polêmica e das discussões provocadas, a Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas (Fepam) admite que algumas fotos que foram enviadas à imprensa e que também foram postadas na página que a entidade mantém na internet não são do acidente em Paranaguá e deve ser desconsideradas.

“Mais de duas mil imagens encaminhadas por dezenas de cidadãos foram recebidas e postadas na rede social. E ao que percebemos, algumas delas não fazem parte do acidente ambiental”, afirma em nota.

Autoridades dizem que não encontraram nenhum animal morto após incêndio

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A Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas do Paraná divulgou notícia que foi repercutida em sites e jornais de que uma tonelada de animais mortos foram encontrados no mangue e Rio Emboguaçu, após o vazamento de produto químico provocado pelo incêndio no armazém da Brasmar.

Hoje, durante programa veiculado na rádio Litoral Sul, representantes de setores do meio ambiente do Município, afirmaram que não encontraram nenhum animal morto após o incêndio.

Fica o registro!

Conheça os sintomas do contato com água contaminada por produto químico em Paranaguá

1537799_581980255217908_101078037_oEm relação ao incêndio ocorrido na madrugada da última quarta-feira (15) no armazém da Brasmar, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e o Departamento de Vigilância em Saúde, informam que os moradores que residem num raio de até 400m do armazém incendiado devem evitem o consumo e uso, para quaisquer fins, de água proveniente de poços artesianos.

Não há indícios de contaminação do solo, porém, até que saiam os resultados dos laudos oficiais, a Vigilância em Saúde pede que população siga a nova recomendação.

O órgão salienta ainda o alerta já dado anteriormente, para que a população evite entrar na água, pescar ou consumir pescados e crustáceos do Rio Emboguaçu e manguezais próximos, até que se apure o vazamento de produto químico que atingiu a galera de águas pluviais e, depois, o rio.

Pede-se, ainda, que as unidades de saúde, hospitais e clínicas médicas da região foram avisados para notificar a Vigilância em Saúde para o caso de surgirem pacientes que tenham entrado em contato com a substância. Os primeiros-socorros em casos de contato são:

Contato cutâneo: lavar imediatamente com bastante água e sabão.
Contato ocular: lavar os olhos com água corrente por 15 minutos e consultar um médico.
Ingestão: lavar a boca com água e consultar um médico.
Inalação de fumaça tóxica: consultar um médico.

Sintomas e efeitos tardios: 
Contato cutâneo: pode ocorrer uma irritação leve no contato.
Contato ocular: pode ocorrer irritação e vermelhidão.
Ingestão: pode ocorrer irritação na garganta.  (Fonte: Secretaria de Comunicação/Prefeitura de Paranaguá)

Ong recolhe uma tonelada de animais mortos em rio de Paranaguá

Animais aquáticos e aves foram retirados na manhã deste sábado (18). Líquido tóxico vazou no rio Emboguaçu após incêndio em galpão. Kelly Krukoski  Do G1 PR
1526964_581970168552250_1530781992_nCerca de uma tonelada de peixes, caranguejos e aves foram encontrados mortos em diversos pontos do rio Emboguaçu, em Paranaguá, no litoral do Paraná, na manhã deste sábado (18). Os animais foram encontrados por equipes de Ongs que pertencem à Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas do Paraná (Fepam), que analisam a água do rio após o vazamento de um líquido tóxico.
fef4f4886d938b5c83482c447307fc67_XLO vazamento ocorreu após o incêndio no galpão da empresa AMPT/Brasmar na madrugada da última quarta-feira (15). O galpão que pegou fogo armazenava papel, algodão, celulose e 100 tambores de um líquido tóxico de coloração azul.
As equipes que trabalham no local são formadas por biólogos, engenheiros ambientais e químicos. Segundo o presidente da Fepam, Juliano Bueno de Araújo, é possível que sejam encontrados mais animais mortos, devido ao impacto ambiental causado pelo vazamento. Araújo afirma que, além dos danos ambientais, há riscos à saúde pública. “Ainda há cheiro forte no local e percebemos pessoas com problemas respiratórios e irritação nos olhos”, diz.
Araújo explica que a Fepam trabalha na tentativa de auxiliar os técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que também trabalham no local. O laudo completo dos danos causados deve ser divulgado até o início de fevereiro. “Estamos coletando amostras da água e animais mortos, mas também alertamos a população para que procurem cuidados médicos caso percebam algum sintoma”, relata Araújo.
Sem licença
1537799_581980255217908_101078037_oO incêndio aconteceu em um galpão de armazenamento de cargas da AMPT/Brasmar. Segundo o IAP, a APMT Serviços Retroportuários LTDA, com nome fantasia de Brasmar, empresa responsável pelo galpão, não tem Licença Ambiental de Operação, ou seja, não poderia armazenar nenhum tipo de produto no local.
O IAP coletou amostras da água contaminada. Um levantamento preliminar indicou que o líquido é uma mistura de Óxido de Zinco, Etileno Glicol e Hidróxido de Potássio. Estes materiais são utilizados normalmente como base para fabricação de fertilizantes.
 
Fotos: Oswaldo Eustáquio (Gazeta do Povo) / Fórum do Movimento Ambientalista do Paraná

Empresa faz levantamento das famílias que moram próximo ao incêndio

essa incêndioNão se sabe como o fogo começou. Isso ainda é um fato quanto ao incêndio que ocorreu na semana passada em Paranaguá. Representante da empresa responsável pela Brasmar falou à Rádio Ilha do Mel sobre o assunto. Segundo ela, a empresa aguarda o resultado das investigações que estão sendo feitas para saber o que provocou o incêndio. A empresa afirma que continua fazendo segurança no local para proteger população do entorno e os funcionários.

“Estamos fazendo, também, levantamento do impacto do vazamento na comunidade e verificar com as famílias de que forma a empresa pode ajudar”, disse a gerente jurídica da APM Terminais do Brasil, Jaqueline de Oliveira.

Segundo ela, a empresa está desenvolvendo um programa de monitoramento ambiental e verificou que a maior parte da fumaça que ainda ocorria no final de semana era decorrente da queima do papel e a informação que a empresa tem é de que a fumaça não é tóxica.

Quanto ao vazamento, no sábado foi informado de que não há mais manchas no local. “Nosso trabalho de contenção foi eficiente, impedindo o vazamento”, reforçou.