Vereador de Matinhos é condenado por compra de votos

Justiça Eleitoral condena à perda de mandato

Sede da Câmara de Matinhos

Sede da Câmara de Matinhos

A Justiça Eleitoral condenou um vereador de Matinhos à perda do mandato eletivo e à suspensão dos direitos políticos por crime eleitoral (“compra” de votos). Em ação ajuizada pela Promotoria de Justiça Eleitoral de Matinhos, constatou-se que o vereador ofereceu pagamento em dinheiro a um eleitor, por meio de um cabo eleitoral também condenado pelo mesmo crime.

A sentença, da qual cabe recurso, determinou ainda penas de um ano e quatro meses de reclusão ao cabo eleitoral (substituída por prestação de serviço comunitário) e de um ano para o vereador (também trocada por pena alternativa de prestação de serviços à comunidade).

Justiça determina imediato retorno às aulas de professores e funcionários

15040184O desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná determinou na tarde de ontem (4) o retorno imediato às aulas de professores e funcionários. Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 20 mil. Os grevistas também estão proibidos de obstruir, de qualquer modo, o acesso a escolas ou a qualquer outro órgão público estadual ou de impedir o trabalho de outros servidores públicos.

A greve “é extremamente prejudicial a milhares de estudantes, os quais estão sendo as maiores vítimas”, afirma o desembargador na decisão. Para Mateus de Lima, “deve prevalecer o direito essencial/fundamental à educação (…)Os princípios da supremacia do interesse público e da continuidade dos serviços públicos se sobrepõem ao interesse particular (categoria profissional)”.

“Não me parece justo e legal comprometer toda a sociedade, maior afetada nesse momento, pelo movimento paredista”, conclui o desembargador.

Decisão judicial determina suspensão do WhatsApp no Brasil

img_1_39_7585Decisão de um juiz do Piauí determinou a suspensão do WhatsApp em todo o Brasil em razão de investigações da Polícia Civil do estado sobre crimes envolvendo crianças e adolescentes. Datada do dia 11 de fevereiro, a ordem partiu da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina (PI) e traz um prazo de 24 horas para ser cumprida a partir da notificação.

Segundo informou a Secretaria de Segurança Pública do Piauí ao jornal Folha de S. Paulo, a decisão foi encaminhada a empresas provedoras de internet e de conexão móvel, como operadoras de telefonia.

A ordem judicial foi emitida porque o WhatsApp não atendeu diversos pedidos feitos pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do Piauí durante as investigações de crimes relacionados a menores. Os processos correm em segredo de Justiça.

Procuradas pela Folha de S. Paulo, a Sinditelbrasil, associação que representa as operadoras de telefonia, e o Facebook, dono do WhatsApp, não se pronunciaram.

Fonte: Redação Bonde

Notícia quente!

poligonalDesde a sentença do Juiz Federal Substituto, Guilherme Roman Borges, no último dia 04 de fevereiro, a consulta pública lançada pela Secretaria Especial de Portos (SEP) para definir a poligonal dos portos de Paranaguá e Antonina, está suspensa.
E de acordo com o Juiz, a consulta pública deve ficar suspensa até o julgamento final da ação.
O pedido de suspensão partiu da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (ACIAP), do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Paraná (SINDOP) e a Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Blocos, Arrumadores e Amarradores de Navios nas Atividades Portuárias (FENCCOVIB) e, ainda, do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná e da comunidade indígena da região.
A liminar garantindo a suspensão da consulta pública foi dada pelo Juiz da 1a Vara Federal de Paranaguá.
O réu, neste caso a União Federal, poderá recorrer da sentença.
Até lá, nem a tentativa de prorrogação surtiu o efeito desejado para que a consulta pública fosse suspensa.

Sem documento
No despacho, o Juiz Guilherme Borges, destaca que a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República publicou em seu sítio eletrônico notícia de que teria dado início a uma consulta pública.
“Apesar da relevância da questão em voga, não foi sequer publicado edital formal de início da consulta pública, havendo apenas notícia de que o prazo final para envio de contribuições seria 05.02.2015”, destaca o Juiz.
“O desenho da nova poligonal proposto pela SEP não vem acompanhado de qualquer justificativa técnica, econômica, ambiental ou jurídica que o embase, impossibilitando a manifestação dos interessados”, reforça o Juiz no despacho.
A Justiça Federal solicitou dados à SEP, mas não obteve resposta.
Esta informação também consta do documento.
A Justiça reconhece a necessidade de realização de consulta pública pela própria SEP. “Ocorre que, do que consta dos autos, a deflagração de consulta pública não foi normalizada por instrumento próprio ou publicada em qualquer veículo oficial de comunicação, não tendo sido, portanto, levada a conhecimento dos interessados”, declara no despacho divulgado a todos os interessados.
De acordo com o Juiz, não havia nada que justificasse o sigilo quanto a estudos e documentos informadores, mas verificou-se que os documentos não haviam sido disponibilizados “porque sequer havia, junto à SEP, processo administrativo formalizado apto justificar os limites da poligonal’.

Manifestação
Na semana passada, a questão da poligonal provou manifestação por parte dos trabalhadores Portuários Avulsos de Paranaguá (TPA´s).
O presidente do Sindicato dos Estivadores e da Frente Intersindical de Paranaguá, João Lozano, explicou que o objetivo era prorrogar o prazo da consulta pública. Faixas com palavras de ordem e com o motivo da manifestação estavam dispostas na frente da entrada dos trabalhadores portuários no Porto de Paranaguá.
“Quem vai perder com a nova poligonal são os trabalhadores, o comércio local e o Porto”, dizia uma das faixas. “A comunidade portuária está preocupada com a forma como estão tratando a nova poligonal”, dizia em outra faixa.
“Hoje, o porto organizado requisita a mão-de-obra de todos os sindicatos”, explicou Lozano. “Somos contra a poligonal porque vai desmembrar o porto público do privado”, destacou o presidente na ocasião.

Prorrogação
A SEP prorrogou o prazo para consulta na semana passada, antes da sentença judicial e marcou a realização de uma audiência pública.
Vale lembrar que foi realizada uma audiência pública em Paranaguá quando a comunidade solicitou que o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado (PDZPO) fosse aproveitado como base, e as lideranças reclamam que isso não aconteceu.

Fonte: Jornal Diário do Comércio

Justiça determina que a Prefeitura de Morretes adapte prédios públicos

prefeitura_morretes_1801trezeAs pessoas com dificuldade de locomoção obtiveram uma importante vitória judicial neste mês.
O Juiz Substituto Adriano Vieira de Lima, da Comarca de Morretes, Litoral do Paraná, julgou procedente Ação Civil Pública ajuizada pela Asbracide (Associação voltada à defesa do consumidor, meio ambiente e deficientes). A ação, que se iniciou em setembro de 2006, tem por objetivo obrigar o Município de Morretes a adequar seus prédios públicos às normas de acessibilidade, eliminando as barreiras arquitetônicas que dificultam o acesso das pessoas portadoras de necessidades especiais. A Prefeitura de Morretes pode recorrer da decisão.

Após anos de discussão judicial e uma perícia onde restou demonstrado que praticamente nenhum prédio público do Município estava adaptado às normas de acessibilidade – dentre eles a Rodoviária da Cidade; a APAE – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais; o Posto de Saúde da Cidade; Escolas Municipais, Quadra de Esportes, Cemitério e Capela Mortuária do Município.
A sentença determinou que a Prefeitura, dentro de um cronograma pré-estabelecido, a fazer as adequações nos seguintes prédios públicos:
A) No prazo de 90 dias: apresentar projetos e iniciar as obras referentes a primeira ordem de prioridade, que compreende os posto de saúde, à rodoviária e à APAE do município;
B) No prazo de 180 dias: apresentar projetos e iniciar as obras de acessibilidade nos locais determinados na segunda ordem estabelecida, que compreende aos prédios de
atendimento do município e instituições de ensino; e
C) No prazo de 240 dias: apresentar projetos e iniciar as obras referentes aos imóveis descritos na terceira ordem de prioridade estabelecida, sendo estes as quadras e ginásios de esporte, cemitério e capela mortuária do município.
As obras devem iniciar a partir do trânsito em julgado da sentença, ou seja, a partir do momento em que não couber mais recurso. Destaca-se, desta forma, que muito lentamente – e não sem muita luta – os direitos das pessoas portadoras de deficiência vão ganhando o merecido respeito.
Processo: Ação Civil Pública 0000134-36.2006.8.16.0118.

Nova sede da Justiça Federal em Paranaguá foi inaugurada

20140124170939000000O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Tadaaqui Hirose e os juízes federais, Nivaldo Brunoni, diretor do Foro da Seção Judiciária do Paraná e Gabriela Hardt, diretora do foro da Subseção Judiciária de Paranaguá, a diretora da Secretaria Administrativa Eliane Nisihara Peixoto e autoridades convidadas, inauguraram na tarde desta sexta-feira (24/01) as novas instalações do Fórum da Justiça Federal de Paranaguá.

Instalada em abril de 1999, atualmente Paranaguá abrange todos os sete municípios integrantes do Grande Mar Redondo e no período de 2010 ao final de 2013 foram prolatadas quase 13 mil sentenças, evidenciando a importância da jurisdição no contexto da 4ª Região.

“Ressalto o empenho dos magistrados e servidores que aqui atuaram e ainda atuam e do compromisso do TRF4 em oferecer um serviço de excelência aos jurisdicionados. Esta nova sede, mais ampla, moderna e funcional, detém todos os atributos necessários  para melhor acolher as partes, operadores do Direito e todos os demais usuários da Justiça Federal”, falou o presidente do TRF. Tadaaqui Hirose reconheceu o trabalho da juíza federal substituta Gabriela Hardt que nos últimos anos, auxiliada pela equipe de servidores, administrou com afinco a Unidade Judiciária.

Para o atual diretor do foro da SJPR, juiz federal Nivaldo Brunoni, inaugurar a nova sede tem significado especial, pois, com o juiz federal aposentado, José Sabino da Silveira, foram os primeiros magistrados desta Subseção Judiciária. Segundo ele, as mudanças em relação ao número de processos como também à complexidade dos mesmos têm exigido melhores condições de trabalho para todos os operadores do Direito, sejam eles, magistrados, servidores, advogados e o público em geral.

“Ao propiciar os meios, contribuímos decisivamente para que a atividade fim, a prestação jurisdicional, seja feita de forma mais célere, com mais qualidade que é, afinal de contas, o sentido e o que a população almeja e faz jus”, afirmou o diretor do foro da SJPR.

Brunoni rendeu homenagens aos servidores do NAO que estiveram envolvidos desde encontrar o melhor imóvel até a mudança para o novo prédio, “numa demonstração de engajamento e compromisso para com a Justiça Federal. Por fim, presto homenagem especial à Gabriela Hardt, pela dedicação e esforço que teve em empreender e enfrentar o enorme volume de serviço ao longo desses três anos em que aqui se encontra lotada como juíza federal substituta. Sem dúvida alguma é motivo de orgulho e dignifica toda a magistratura da 4ª Região.

Fonte: Comunicação Social JFPR