PIS/PASEP Trabalhadores têm até dia 30 para sacar o abono salarial de 2015

Benefício pode ser retirado nas agências da Caixa e Banco do Brasil de todo o país. Saiba se você tem direito. Tem um link muito bom nessa matéria!

1-50Os trabalhadores com direito ao abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2015 têm 4 dias para ir a uma agência bancária e sacarem o benefício. O prazo final é 30 de junho. O valor varia de R$ 78 a R$ 937, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2015. Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa e servidores públicos, no Banco do Brasil. Basta apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, lembra que o prazo está ficando apertado. Ele aconselha os trabalhadores a não deixarem para a última hora para não correrem o risco de perder esse dinheiro. “O abono salarial é um direito que o trabalhador tem. Esse dinheiro é do trabalhador, portanto não perca o prazo”, recomenda. Continue lendo

Operação flagra irregularidades no Porto de Paranaguá

Inspeção “Porto Seguro” interdita plataformas de acesso e serviços em altura

unnamedAuditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Paraná (SRTE/PR) realizaram nesta semana a operação “Porto Seguro”, no Porto de Paranaguá (PR). O objetivo da ação foi verificar desde o transporte dos motoristas no carregamento das cargas à segurança e saúde dos trabalhadores portuários. Foram analisados aspectos de acesso às embarcações, sinalização, maquinários e o cumprimento das Normas Regulamentadoras (NR 24, NR 29 e NR 35) de prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais nos serviços portuários.

Durante a fiscalização, a equipe constatou no local e em entrevistas com os trabalhadores várias irregularidades, destacando a sinalização portuária inadequada, e a inexistência de local apropriado para repouso, vestiário e alimentação. Também foi detectada a falta de treinamento e formação sobre segurança no trabalho em altura e a ausência do uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).

Segundo o coordenador da operação, o auditor Fabio Lantmann, a fiscalização foi motivada por requisição do Ministério Público do Trabalho (MPT) para averiguar as condições de trabalho, visando adotar medidas preventivas que garantam a segurança e saúde dos trabalhadores.

Identificadas as irregularidades, foram lavrados 24 autos de infração e um termo de interdição que paralisa a atividade enquanto os riscos ainda existirem. A partir da entrega dos autos, abre-se o prazo de defesa de 10 dias. Caso as irregularidades sejam confirmadas, os autos serão transformados em multas.

UGT pretende apresentar ação contra SEP

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) pretende entrar com ações contra Secretaria Especial de Portos e outros órgãos por causa do trânsito ‘caótico’ de caminhões em Paranaguá

5.1-porto-filaO trânsito de caminhões na região do Porto de Paranaguá pode provocar ações civis públicas contra a Secretaria Especial de Portos (SEP), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), contra a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), contra o Município de Paranaguá e contra o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER).
No Edital de Convocação publicado no último dia 2 de junho, a UGT convoca seus filiados para decidir sobre a apresentação de ação civil pública por conta de “atos e omissões” dos órgãos citados acima.
A União Geral dos Trabalhadores do Litoral convoca os associados para Assembleia Geral, que será realizada na sede social da UGT, na próxima sexta-feira, dia 12, às 19h em primeira convocação com a presença mínima da metade mais um dos associados ou, em segunda convocação, às 19h30 com qualquer número de acordo com o art. 36 do Estatuto Social. A convocação está sendo feita pelo presidente da UGT, Jaime Ferreira dos Santos e pelo secretário geral, Everaldo Bonsenhor.

Portos de Paranaguá e Suape operaram normalmente

Os portos de Suape (PE) e de Paranaguá e Antonina (PR) não sofreram com a paralisação de trabalhadores e operaram normalmente na sexta-feira, 24, segundo informações das assessorias de imprensa dos respectivos portos. Em Suape, a administração portuária informou não ter recebido nenhuma informação de funcionários com braços cruzados.

No caso dos portos paranaenses, a assessoria de imprensa informou que a manifestação atinge portos sob administração federal e este não é o caso de Paranaguá e Antonina, pois a autoridade portuária, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), é uma entidade estadual.

A Federação Nacional dos Portuários (FNP) informou que a paralisação de sexta-feira foi marcada para o período das 7 às 13 horas. Segundo a FNP, a manifestação serve como uma “advertência” ao governo federal para reivindicações a respeito de plano de carreira, regulamentação de atividades da Guarda Portuária e regularização de pagamentos da previdência complementar da categoria. Uma nova paralisação, desta vez de 24 horas, foi programada para o próximo dia 30.

Situação do Bloco ainda sem solução

Reunião aconteceu hoje de manhã. Trabalhadores querem ser contratados pela Associação dos Operadores do Corredor de Exportação (AOCEP) para continuar a fazer a limpeza do porto.

normal_IMG_7639Uma comissão de trabalhadores do Bloco e vereadores de Paranaguá participou, hoje, na sede do Porto de Paranaguá, de uma reunião para esclarecer o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) junto ao Ministério Público do Trabalho e que obriga a autarquia a deixar de contratar a categoria para a realização da limpeza da área portuária. O cumprimento da medida desagradou a categoria, que é formada por cerca de 400 trabalhadores. Alguns representantes chegaram a organizar uma manifestação em frente à sede da Appa, na última quinta-feira (07). Hoje, o grupo pediu para que os trabalhadores voltem a ser requisitados pela Appa.

“É preciso esclarecer que não é o porto que está deixando de convocar estes trabalhadores. O porto está deixando de realizar qualquer atividade que se relacione com a operação portuária, por obrigação do convênio de delegação. Nesta medida, os operadores assumem a atividade portuária, portanto compete a eles administrar este trabalho, requisitando os trabalhadores respectivos, seja para as atividades dentro do Silão (Silo Público) ou multifuncionalidade. Os trabalhadores do Bloco poderão  ter trabalho no setor que já exerciam e nos demais setores do porto”, explicou a procuradora jurídica da Appa, Jaqueline Andrea Wendpap.

O presidente do Sindicato do Bloco, Ednei Domingos Silveira, disse que é preciso encontrar uma solução para que os trabalhadores continuem a ser requisitados pelo menos até o final do ano. “Queremos que a Associação dos Operadores do Corredor de Exportação (AOCEP) chame os trabalhadores do bloco para fazer o trabalho da limpeza, ao invés de convocarem trabalhadores da empreiteira que hoje presta serviço para eles. Queremos uma definição para isso”, disse .

reunião porto vereadores O vereador Marcio Costa, autor da moção de apoio aos trabalhadores do Bloco – apresentada ontem na Câmara dos Vereadores -, disse que os vereadores entendem a necessidade da Appa fazer cumprir uma determinação legal. “Nosso objetivo é defender o trabalhador portuário. Hoje é o Bloco, amanhã pode ser outra categoria. Na segunda-feira (19), faremos uma grande mobilização na Câmara, envolvendo toda a sociedade civil organizada, para nos mobilizarmos contra este leilão que o governo federal está tentando fazer no Porto de Paranaguá”, disse.

 Entenda – O porto, em função de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho, foi obrigado a regularizar a situação ilegal que acometia os trabalhadores do Bloco. Desde 2001 a situação encontra-se irregular. Em função disso, estes trabalhadores, que antes eram requisitados para a faxina da área portuária, não estão sendo mais requisitados. Além disso, existe um segundo TAC, desta vez assinado com a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), que obriga a Appa sair da operação portuária.

A situação envolvendo os trabalhadores do Bloco se agravou porque eles estão ajuizando ações trabalhistas contra a Appa, pedindo vínculo empregatício. Para não perpetuar a indústria de ações trabalhistas, a Appa se viu mais uma vez obrigada a corrigir esta não-conformidade.

No entanto, o fato destes trabalhadores não serem mais convocados pela Appa não significa que eles estarão desempregados. A categoria continua sendo requisitada pelo Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária (OGMO)  para os serviços de multifunção.

Em tempo: A reunião realizada não chegou a uma solução, mas um novo encontro foi marcado para acontecer na próxima segunda-feira para tratar do assunto, novamente.

Trabalhadores portuários aprovam indicativo de greve para o dia 25

A020Representantes dos trabalhadores portuários aprovaram na noite da última quarta-feira (13) indicativo de greve da categoria para o dia 25. Inicialmente cogitada para o dia 19, a ameaça de paralisação foi adiada e pode atingir 37 mil trabalhadores, segundo o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra. “Transferimos para o dia 25 em função do processo de negociação e da demonstração da comissão mista de continuar o diálogo com os trabalhadores, bem como a prorrogação da MP [Medida Provisória] dos Portos, já que o diálogo com o governo e o Congresso Nacional indica que alguns aspectos [da MP] serão mudados”, disse Guterra à Agência Brasil. Para que a paralisação não ocorresse no dia 19, os trabalhadores haviam definido a data de amanhã (15) como prazo para que as negociações com o governo avançassem. “Embora nada tenha sido concretizado, estamos vendo esse diálogo de forma positiva e esperamos avançar”, acrescentou o presidente da FNP, entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Entre os avanços esperados pelos portuários, Guterra destaca a não privatização dos portos, possibilidade que, segundo ele, a MP abre; a obrigatoriedade de contratação, pelos novos portos, de trabalhadores avulsos por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo); e a manutenção da atual guarda portuária, o que não está previsto na atual MP. Vinculado à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o presidente da Federação Nacional dos Avulsos (Fenccovib), Mário Teixeira, confirmou a decisão de adiar a greve. Ele, no entanto, esclareceu que a decisão de ontem (13) precisa ser referendada pelos sindicatos, que, nos próximos dias, devem realizar assembleias para consultar os trabalhadores e adotar as providências necessárias, como comunicar as autoridades portuárias locais e organizar a escala de trabalho para manter as atividades essenciais. “Ainda não houve nenhuma resposta objetiva a nossas reivindicações. Mesmo assim, suspendemos a greve [anunciada para o próximo dia 19]. Agora, se não houver avanços, o indicativo de greve já está aprovado e os sindicatos estão sendo orientados a convocar assembleias e cumprir todas as exigências da lei de greve”, comentou Teixeira, apontando, entre as principais reivindicações dos avulsos, a manutenção dos direitos conquistados pelos trabalhadores e assegurados pela Lei 8.630, conhecida como Lei de Modernização dos Portos, de 1993. A Fenccovib também cobra que a MP 595 vete a terceirização das atividades portuárias, que os trabalhadores possam ser contratados para exercer suas funções por qualquer terminal, independentemente de ele estar fora do porto organizado, e que seja garantida a multifuncionalidade, pela qual um trabalhador pode receber capacitação para exercer outra função. A Agência Brasil também tentou ouvir a Federação Nacional dos Estivadores, filiada a Força Sindical, mas não conseguiu falar com nenhum de seus diretores. No último dia 22 de abril, trabalhadores portuários cruzaram os braços e interromperam suas atividades em várias localidades por algumas horas. A paralisação, contudo, foi suspensa após representantes do governo e da categoria assinarem um acordo estabelecendo uma rodada de negociações, cujo prazo terminaria amanhã, e durante a qual a categoria apresentaria sugestões à medida provisória e suspenderiam qualquer manifestação. O governo, por sua vez, não cobraria a execução da multa diária de R$ 200 mil imposta por decisão liminar da então vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, caso a categoria não voltasse ao trabalho.

PR integra movimento nacional por mudanças na MP dos Portos

AO Paraná passou a integrar nesta segunda-feira (11) o movimento nacional pelas mudanças na MP dos Portos, editada do governo federal e em discussão no Congresso Nacional. A adesão ocorreu durante reunião no Palácio Iguaçu, entre o governador Beto Richa (PSDB), o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP), presidente nacional da Força Sindical e o deputado estadual Alceu Maron (PSDB).

Também participaram do encontro lideranças sindicais e políticas do Litoral do Estado, onde estão localizados os portos de Paranaguá e Antonina. A MP dos Portos coloca em risco os direitos trabalhistas, uma vez que a gestão dos portos públicos passará para a iniciativa privada, sob o argumento de concessão, criado pelo governo federal.

O deputado Alceu Maron, representante do Litoral, destacou a importância do Paraná entrar neste movimento nacional em defesa da manutenção dos portos públicos e dos trabalhadores portuários. “Saio muito satisfeito dessa reunião com a presença maciça das lideranças sindicais do Porto de Paranaguá. Vamos sensibilizar o governo federal e a ministra Gleisi Hoffmann, que está à frente da edição desta MP, para que dialoguem com os trabalhadores porque neste processo a corda sempre arrebenta no lado mais fraco”, disse Maron.

De acordo com o deputado, a MP dos Portos vai prejudicar ainda mais os investimentos que o governo do Paraná vem fazendo nos portos de Paranaguá e Antonina. “O governo federal precisa assumir maiores compromissos com as suas responsabilidades, como por exemplo a infraestrutura do país, que sofre com gargalos. Muitos dos investimentos que estavam sendo preparados pelo governo do estado podem estar em risco”, disse.

Maron defende um trabalho com maior eficiência da Receita Federal e que o Ministério da Agricultura tenha pessoal suficiente para atender a demanda no cais do porto.

Diálogo

As ações em torno da MP dos Portos estão ocorrendo sem o devido diálogo com a sociedade, governos estaduais e municipais, além da classe trabalhadora. Esta é, pelo menos a opinião do governador Beto Richa, Paulinho da Força, do deputado do Litoral e lideranças sindicais.

“Como representante do Litoral tenho a obrigação de estar presente, pois são as famílias dos portuários, dos comerciários, todos estão inseguros, pois não sabem o futuro da massa de trabalhadores de Paranaguá e Antonina”, disse Alceuzinho Maron.

 

Greve

Os sindicatos dos trabalhadores, que representam os condutores, guarda portuária, bloco, estivadores e arrumadores não descartam paralisações, como já ocorreram recentemente em alguns portos, e até mesmo greve por tempo indeterminado.

“Mais do que um desgaste para os trabalhadores, há um impacto social muito grande na área portuária. Estamos todos unidos para que essa medida provisória não saia do papel”, disse o dirigente sindical Ademir Scomasson, do Sindicato dos Condutores.

“A MP dos Portos pode colocar em risco direitos históricos dos trabalhadores portuários, garantidos antes mesmo da Consolidação das Leis do Trabalho”, lembrou o secretário do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli.

Participaram também da reunião o superintendente do Porto de Paranaguá, Luiz Henrique Dividino, o secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, além dos deputados federais Alfredo Kaefer (PSDB) e Fernando Franscischini (PEN) e de lideranças sindicais do estado.