Sindicalistas buscam apoio do Executivo e Legislativo em Paranaguá

A retirada de um shiploader no Porto de Paranaguá pode acarretar perda de espaço no mercado de trabalho. Os trabalhadores, vereadores, entre outros segmentos, estão preocupados e buscaram reforços para evitar que o prejuízo ocorra

5.1- reuniãoO presidente da Frente Intersindical de Paranaguá e da Sindestiva, João Lozano, esteve reunido com lideranças sindicais e vereadores buscando apoio do prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, com o objetivo de defender a oferta de emprego na área portuária com a manutenção do shiploader (um carregador automático de carga) utilizado para movimentação de açúcar ensacado no porto.

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Trabalhadores garantem contratação mesmo com mudança em poligonal

capa- intersindicalOs trabalhadores portuários avulsos (TPAs) demonstram há meses, grande preocupação com a empregabilidade da mão-de-obra portuária nos terminais de uso privado após a possível mudança na poligonal.
Mas desde a semana passada, os trabalhadores tiveram motivos para ficar mais preocupados, pois a possibilidade de um decreto presidencial, determinando a mudança, ficou mais evidente.
E para discutir a situação, novo encontro foi marcado para acontecer em Brasília. O encontro ocorreu nesta quinta-feira, dia 4, em Brasília.
Definição
Pelo Acordo, sobre os terminais de uso privado (TUPs), assinaram o documento pela Secretaria Especial de Portos, Antaq, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, e os sindicatos.
A contratação, para as funções previstas no Art. 40, da Lei 12.815, será feita prioritariamente entre os TPAs do OGMO e obedecerá à negociação prévia feita com os sindicatos de Paranaguá.

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Sindicalistas de Paranaguá reividicam mudanças na MP 595 em Brasília

congresso-nacionalHouve um encontro dos sindicalistas do Brasil nesta semana. O presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá, Carlos Tortato, esteve em Brasília participando da 7a Marcha das Centrais Sindicais com mais de 50 mil pessoas na capital federal de seis centrais sindicais com o objetivo de alertar a presidente Dilma para que ela mantenha diálogo com estas centrais no que diz repeito à Medida Provisória 595 que estabelece um “pacote” de medidas para os portos brasileiros.

“Há uma intensa mobilização. Os trabalhadores querem ser ouvidos, assim como os empresários são ouvidos”, destacou Tortato.

No mês passado, os trabalhadores dos portos brasileiros prometeram uma greve mas foi mantido um acordo que prevê que qualquer paralisação deveria ser suspensa até o dia 15. E que, durante o período, sindicalistas e governo negociariam os termos da MP 595, que estabelece novo marco regulatório para o setor, em substituição a Lei 8.630, a chamada Lei de Modernização dos Portos, de 1993. A medida, contudo, enfrenta forte resistência dos portuários.

Entre as principais reivindicações da categoria estão a previsão de tratamento igualitário entre os terminais públicos e privados, o que inclui a isonomia de custos e tarifas e a contratação, pela iniciativa privada, apenas de trabalhadores cadastrados ou registrados nos orgãos gestores de Mão de Obra (Ogmos). Os trabalhadores também são contrários à privatização da gestão portuária, hoje à cargo das companhias Docas e outras administradoras portuárias públicas.

Os trabalhadores também defendem a inclusão e definição das atribuições da Guarda Portuária na MP 595, de forma a impedir a terceirização da atividade; a previsão de que os trabalhadores portuários sejam representados exclusivamente pelos sindicatos do setor; a manutenção da proibição do trabalho temporário nos portos, conforme previsto na Lei 8.630.