Em audiência pública convocada pelo Ministério Público do Paraná, a ser realizada no dia 3 de março, serão discutidos problemas relacionados à exploração do serviço ferroviário na região de Morretes. Segundo reclamações recebidas pelo MPPR, várias situações têm sido registradas em decorrências da atividade e provocado prejuízos ao Município e à população. Continue lendo
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Queda de barreira tombou e descarrilou vagões na Estrada de Ferro
Desmoronamento provocou acidente na Estrada de Ferro durante passagem de cargas. Ninguém se feriu
As fortes chuvas provocaram o desmoronamento de terra na Estrada de Ferro atingindo vagões de cargas da empresa Rumo, na manhã deste domingo, dia 21. O acidente aconteceu no km 62, próximo à ponte São João, no município de Morretes. Continue lendo
Técnicos do DNIT vistoriaram passagens de nível em Paranaguá
Autoridades de Paranaguá mostram necessidade de intervenções nas linhas férreas
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) estiveram em Paranaguá nesta terça-feira, dia 19, fazendo uma visita técnica. “Estamos aqui para verificar a situação, pois o objetivo é eliminar conflitos urbanos”, destacou o engenheiro civil e analista de infraestrutura de transporte, Anderson Murbach durante a reunião. Continue lendo
Maria Fumaça em Paranaguá e Morretes
Dia 17, a Maria Fumaça chega em Paranaguá
A Maria Fumaça, que foi restaurada pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária em parceria com a Rumo, é a única do clássico modelo Mallet 204 em circulação na América do Sul. Desde abril deste ano, a locomotiva esteve em Rio Negrinho, em Santa Catarina, onde realizou passeios turísticos sob a coordenação da Associação de Preservação Ferroviária.
Embora a locomotiva tenha dois vagões livres, não é possível embarcar no passeio. A Rumo não tem autorização para transportar passageiros. Para saber a hora exata é preciso ficar atento ao apito, característico da década de 40.
O som característico da Locomotiva movida a madeira de reflorestamento de eucalipto e água é o sinal para que centenas de pessoas se acumulem no entorno da linha férrea.
A empresa alerta porém para medidas de segurança, como respeitar uma distância mínima da linha do trem e não parar veículos nas proximidade.
Dia 17 vai se deslocar para Paranaguá. Confira a programação abaixo:
Lideranças populares e Rumo conversam sobre problemas envolvendo os trens
Reunião aberta para toda população acontece neste sábado, dia 21
A manifestação, inicialmente marcada para o dia 20, tratava em especial de algumas medidas que estão sendo reivindicadas. São elas:
– Solicitar uma cancela no trilho da Avenida Santa Rita / Passarela
– Solicitar uma cancela no trilho da Avenida Roque Vernalha / Passarela
– Solicitar uma cancela no trilho do município de Alexandra / Passarela
– Solicitar áreas de abrigo cobertas nos trilhos de; Alexandra / local estação, da Avenida Santa Rita e Avenida Roque Vernalha.
– Solicitar que após às 22h diminua o volume, ou encurtam o apito do trem.
Para apresentar estas reivindicações, a população parnanguara tem se mobilizado nos últimos dias para possíveis manifestações junto aos cruzamentos da Linha Férrea em Paranaguá, com o objetivo de ser ouvida e atendida.
A empresa Rumo, responsável pela Concessão da ferrovia, recebeu alguns representantes da Frente Popular para iniciar um diálogo. O encontro aconteceu na tarde do dia 16, na sede da empresa, onde foram apresentadas as reivindicações da população.
Ficou acordado, então, que a empresa realizasse uma reunião pública, aberta à população que também já tem data marcada para este sábado, dia 21, às 09h.
Local: Av Gabriel de Lara 1000. Próximo ao hospital infantil.
Rumo se posiciona sobre lei que restringe circulação de trens
Em relação ao projeto de lei da Câmara Municipal de Paranaguá para restringir a circulação de trens, a Concessionária esclarece que cabe somente à União legislar sobre transporte ferroviário, sendo este um serviço que deve ser prestado de forma contínua e ininterrupta. Reforça que suas operações seguem todas as normas vigentes e que procura causar o menor impacto possível à população. Toda ferrovia de carga funciona 24 horas por dia e os horários de circulação dos trens dependem das operações de carregamento e descarregamento entre outros fatores.
Apito do trem incomoda moradores de Paranaguá
Em Curitiba, o problema é o mesmo e projeto de lei para proibir o trânsito de locomotivas e composições de carga no período entre 22h e 9h foi apresentado
O apito que os maquinistas usam serve para alertar quando os vagões passarão sobre as passagens de nível. O aviso deve servir para pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas e tem o objetivo de evitar acidentes na linha férrea. Mas ele não tem só o lado positivo. Continue lendo
Trem lotado fica parado uma hora e meia a caminho de Morretes
Os turistas que seguiam de trem de Curitiba a Morretes pela Serra do Mar tomaram um susto neste domingo, 24. Pela manhã, o trem apresentou uma falha técnica na locomotiva e ficou parado no trajeto, pouco antes de chegar à estação de Piraquara, por mais de uma hora e meia.
Segundo a empresa responsável pelo transporte dos passageiros, a Serra Verde Express, o trem seguia lotado, com aproximadamente mil pessoas. Por conta do risco, elas precisaram aguardar dentro dos vagões a solução do problema.
O trem deixou a estação de Curitiba às 08h15 e a previsão de chegada a Morretes era às 11h15. Com o atraso, o desembarque estava previsto para 13h30.
Queda de braço em Paranaguá sobre novas passagens de nível
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) concedeututela antecipada à América
Latina Logística (ALL) e determinou ao município de Paranaguá (PR) que não abra mais novas passagens de nível, feche as irregularmente abertas e retire as paradas de ônibus junto aos trilhos, restituindo os locais à situação anterior às modificações no prazo de 15 dias. O não-cumprimento acarretará multa diária de R$ 100 mil.
A ALL é concessionária do transporte ferroviário de cargas e controla 13 mil quilômetros de vias férreas nas Regiões Sul, Centro-Oeste e no Estado de São Paulo. A empresa ajuizou ação cautelar em maio deste ano contra ato da prefeitura de Paranaguá que teria aberto irregularmente, no mesmo mês, duas passagens de nível para passagem de veículos. A determinação se refere ao cruzamentos entre ferrovia e estrada na avenida Samuel Pires de Melo e Estrada do Correia Velho.
Conforme a concessionária, as passagens abertas não obedecem às exigências legais e colocam em risco a segurança da operação ferroviária e o tráfego de pedestres e veículos, podendo ocorrer acidentes graves. A ALL argumenta ainda que cabe à União, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), decidir sobre abertura de níveis, não tendo o município competência para tal.
No processo, a concessionária ressaltou que ao ter conhecimento das obras tentou coibi-las, inclusive registrando boletim de ocorrência na polícia. Revelou que recebeu ameaça do próprio prefeito do município de abertura de mais passagens de nível, especialmente uma no cruzamento com a Rua Gabriel de Lara.
A 1ª Vara Federal de Paranaguá deferiu parcialmente a liminar, mantendo as passagens já abertas e proibindo a abertura de novas sem prévia autorização da ANTT, o que levou a ALL a recorrer no tribunal. Segundo a concessionária, o fechamento das passagens já abertas é importante para evitar acidentes.
O relator do processo no tribunal, desembargador federal Luiz Alberto D’Azevedo Aurvalle, entendeu que estão presentes os requisitos para a concessão de liminar, ou seja, perigo de lesão grave ou de difícil reparação.
“É flagrante a irregularidade no ato de abertura de passagem de nível sem participação ou consulta prévia à concessionária de ferrovias, ora agravante, não havendo, inclusive, qualquer indicação de obediência a normas técnicas para a obra, o que se pode observar em fotografia anexada ao processo, onde a cobertura asfáltica precariamente colocada já se encontra rachada e praticamente cobrindo os trilhos, representando, inclusive, risco à circulação dos trens”, escreveu Aurvalle em seu voto.
O desembargador lembrou que a lei exige a existência de uma faixa livre ao redor dos trilhos como margem de segurança, a fim de evitar danos decorrentes de eventuais acidentes, como no caso de um descarrilamento. Tal regra teria sido ignorada pela prefeitura ao serem instaladas paradas de ônibus à beira dos trilhos.
“É publico e notório que a ferrovia está ativa e amplamente utilizada, e a situação posta nos autos escancara o perigo de dano iminente à população que está exposta a sérios riscos”, concluiu o magistrado.
Ag 5012022-65.2014.404.0000/TRF
Por isso que precisamos de mais trincheiras ou viadutos
Acidente em linha férrea na tarde de ontem é só mais um exemplo, somados a tantos outros com acidentes com vítimas fatais em Paranaguá que mostram o motivo real de termos mais trincheiras ou viadutos onde temos linha férrea e muito movimento.
O acidente da foto acima ocorreu ontem à tarde na avenida Coronel Santa Rita e registrada pelo morador Ricardo Martins. Na rede social facebook, ele disse que o maquinista só teria apitado quando já estava na pista da Santa Ritta, o que deixa os motoristas cada vez mais apreensivos cada vez que devem passar pela linha férrea.
Com a palavra a empresa ALL, responsável pelas manobras dos trens em Paranaguá.