Acordo de quase R$ 20 milhões encerra processo de 20 anos no Paraná

O prédio onde funciona a sede administrativa da Appa também tem o nome de um ex-superintendente: Engenheiro Luiz Antonio Amatuzzi de Pinho, que chefiou os portos paranaenses entre os anos de 1977 e 1983 e realizou, entre diversas obras, ações como o plano de expansão dos portos paranaenses que permitiram aos terminais dobrarem sua movimentação de mercadorias em um curto espaço de tempo.   Foto: Fabio Scremin / APPA

O prédio onde funciona a sede administrativa da Appa também tem o nome de um ex-superintendente: Engenheiro Luiz Antonio Amatuzzi de Pinho, que chefiou os portos paranaenses entre os anos de 1977 e 1983 e realizou, entre diversas obras, ações como o plano de expansão dos portos paranaenses que permitiram aos terminais dobrarem sua movimentação de mercadorias em um curto espaço de tempo.
Foto: Fabio Scremin / APPA

O Sindicato dos Portuários de Paranaguá (Sintraport) e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) fecharam na Justiça do Trabalho um acordo de quase R$ 20 milhões em um processo de vinte anos envolvendo o pagamento de correções monetárias relativas ao atual Plano Unificado de Cargos e Salários (PUCS), implantado em 1990.

A ação trabalhista tramitava desde janeiro de 1995 e teve sentença dois anos depois. Esgotadas as fases recursais, o trânsito em julgado ocorreu em setembro de 2005, em favor do sindicato e de seus mais de mil representados.

A questão da legitimidade de alguns representados foi motivo de divergência durante toda a fase de liquidação, que já seria longa em razão da complexidade e da quantidade dos cálculos.

Por fim, após provocação do Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Paranaguá e da participação do Ministério Público do Trabalho, as partes conciliaram, pondo fim a uma ação trabalhista cujo fato gerador é de 1990. Naquele ano, a inflação mensal chegou a 82,38% em março (mês do Plano Collor) e a um índice anual de 1.639,11%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

O Juiz do Trabalho Fabiano Gomes de Oliveira declarou sobre o acordo que “o sucesso no referido acordo foi alcançado apenas mediante provocação oportuna deste Juízo (vide despacho de fls. 2008/2009 dos autos digitais), com intervenção e auxílio do MPT, e também com a feliz disposição das partes em conciliar. Tratou-se de um evento importante, certamente comemorável pelos trabalhadores beneficiados, por caracterizar o término de um litígio que envolvia mais de mil substituídos, que se arrastava por mais de 20 (vinte) anos, e que tinha potencial expectativa de se alongar por muitos mais anos, em face da complexidade dos cálculos discutidos”.

Fonte: Bem Paraná

Estratégias para evitar ebola em Paranaguá estão traçadas

5.1-IMG_3932A Administração dos Portos do Paraná se prepara para organizar um exercício simulado de atendimento de emergência no caso de suspeita de infecção pelo vírus Ebola na área portuária. O treinamento prático será realizado junto com a Secretaria Municipal de Saúde, 1ª Regional de Saúde da Secretaria de Estado e Anvisa.

O plano define um protocolo a ser seguido em caso de suspeitas da doença

Plano

O agente marítimo é o primeiro contato com a embarcação (que apenas está liberada para atracar e operar depois de vistoriada e autorizada, pelo documento de livre prática, pela Anvisa).

Em caso de uma situação de risco, o protocolo a ser seguido é avisar imediatamente a Agência Nacional que aciona o Samu que, por sua vez, assume a remoção do doente (tripulante, no navio ou no cais) e deve encaminhá-lo – primeiro por lancha, se o navio estiver fundeado ou ao largo – e depois em ambulância até o Hospital Regional do Litoral.

 

“Esse caminho deve ser bem reparado. Por isso a importância de se fazer o simulado. Vamos criar um grupo com a Appa, a Saúde (no município e no Estado, através da Regional), a Anvisa, a equipe do Samu e do Hospital Regional para operacionalizar isso e deixar todo esse trajeto bem preparado. Com o exercício prévio à emergência fica possível de se detectar falhas e corrigi-las a tempo”, afirma a Secretária Municipal de Saúde, Terezinha Flenik Kersten.

Riscos

Como apresentou na reunião o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, apesar do alerta que vem sendo feito em relação aos riscos da entrada do vírus pelos portos brasileiros, em Paranaguá esse risco é pequeno.

Segundo ele, de janeiro a julho, foram atracados 1.405 navios trazendo quase 28 mil tripulantes. De acordo com as origens, entre esses navios, apenas quatro embarcações foram provenientes de países como Serra Leoa, Nigéria e Libéria – ou seja, da área crítica.

PRECAUÇÕES PARA QUEM TEM ACESSO ÀS EMBARCAÇÕES

  1. Cuidados com contato direto com aqueles em zona de risco (aperto de mão, abraços, etc);
  2. Evitar o uso de materiais de uso comum (copos, talheres, pratos, toalhas, etc);
  3. Em caso de sinal suspeito (embarcados passando mal ou com sintomas suspeitos) informar às autoridades o mais rápido possível e evitar ao máximo o contato de casos suspeitos com outras pessoas.

O QUE NÃO FAZER EM CASO DE SUSPEITA

Não encaminhar casos suspeitos ao ambulatório da Appa;

Não utilizar a ambulância da Appa/OGMO (ou outra que não seja do Samu);

Não encaminhar o caso aos postos de saúde;

Não encaminhar a clínicas privadas;

COMO A APPA VAI PROCEDER

Cabe a APPA – Na existência de casos identificados pela ANVISA:

Informar ao Vigiagro, Receita Federal, Polícia Federal, SEP e CPPR;

  • Suspender a operação e garantir o isolamento da área onde o navio está atracado;
  • Ofertar uma área para quarentena do navio;
  • Informar as equipes de solo responsáveis pela limpeza e remoção de resíduos dos navios;

Além disso, a Appa vai disponibilizar aos trabalhadores EPIs especiais como Mascaras N-95, Proteção facial, Jaleco de mangas compridas, Luvas e aventais impermeáveis.

Expectativa: portuários fazem assembléia hoje

capa-mehorNova assembleia dos portuários foi marcada para acontecer hoje, com primeira chamada para às 19h e segunda chamada para às 20h, na sede do Sindicato.

Esta assembleia deve, principalmente, garantir legalmente a possibilidade de greve da categoria.  E para quem não acompanha a situação, a greve não surgiu do dia para noite.

A greve vai ser a gota d’água depois de dias de manifestações dos portuários. As últimas semanas foram marcadas pela entrega de contrapropostas da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, mas rejeitadas item por item pelo Sindicato.

A retirada de portuários de serviços de amarração para se ocupar de enxada e vassouras, depois de anos de desvio de função, sem que uma solução intermediária pudesse ser apresentada.

A Appa defende que cumpre a legislação que o marco regulatório portuário impõe.

3.1-fotos-11Só nos resta acompanhar as próximas horas e divulgar os acontecimentos. O fato é que há um descontentamento crescente. Depois do escândalo dos dedos de silicone e quando ainda há portuários reclamando que cargos batem cartão, mas vão embora logo em seguida e nada é feito, não é possível que a diretoria do Porto espere refresco por parte da categoria dos trabalhadores.

Portuários: vereador põe dedo na ferida

Vereador de Paranaguá diz que portuários estão sendo tratados como trapo

Trabalhadores_Paranagua_22_02_2013 (Large)“Mais de 60 pais de família estão sendo tratados como trapo”, disse o vereador Márcio Costa durante pronunciamento na Câmara Municipal de Paranaguá, na semana passada. Este foi o tom do discurso do edil ao tratar do problema que envolve trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores Portuários do Paraná (Sintraport). Ele apresentou na Câmara uma Moção de Apoio.

Vereador disparou para todo ladoDe acordo com o vereador, os portuários foram retirados de suas atividades de amarração, operador de shiploader, mecânico, balanceiro, etc., para retornar a varrer os armazéns com salários reduzidos, quase pela metade. Eles encontravam-se em desvio de função há mais de 20 anos por determinação de gestões anteriores.

“Quando os forasteiros aqui chegaram, não sabiam nem como navio boiava e agora tiram o brilho dos recordes do porto dividindo o trabalhador da glória e do sucesso”, disparou o vereador em plenário.

“Estarei agora Dividindo a responsabilidade, não só com o Governo do Estado, mas também com o governo da privatização da presidente Dilma, que nos estudos realizados pela Antaq, não pensou nos TPAs ou nos portuários, nem na infraestrutura da cidade. Pensou apenas em contemplar os investidores estrangeiros, tirando o patrimônio do povo com o termo ‘concessão’ apelido da privatização petista”, continuou disparando sem dó, nem piedade.

A situação não deve parar por aqui e deve subir a Serra do Mar. O vereador terminou seu pronunciamento pedindo que seu discurso fosse encaminhado aos senadores, deputados federais e estaduais e lembrou que serviços que estavam sendo feitos pelos portuários como de amarração, nas balanças e shiploaders, agora estão sendo feitos por empresas privadas no Porto de Paranaguá.

Portuários em estado de greve. Appa faz observações sobre o assunto

normal_3A Assessoria de Comunicação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), encaminhou uma nova de esclarecimento sobre o assunto que envolve o estado de greve dos portuários. Circulou na rede mundial de computadores uma pequena lista das reivindicações dos portuários que foi divulgado, também, no Blog da Luciane. Esta lista é pontuada pela nota de esclarecimento que diz: “O novo Marco Legal estabelecido através da Lei Federal n. 12.815 estabeleceu o novo marco legal portuário que vem provocando mudanças em todos os portos brasileiros. A principal mudança da lei foi a centralização do estabelecimento da política do setor, bem como a execução dos planos de outorga, ou seja, de arrendamento de áreas. Com relação ao pleito da Categoria, cabem as seguintes considerações: 1.       Não privatização do silão e corredor de exportação do Porto de Paranaguá Não existe nenhuma ação da APPA no sentido de privatizar o Silo ou qualquer área do Porto. Esta competência hoje esta a cargo das instituições federais e as informações disponíveis demonstram que este segmento não está no Plano de Outorgas do Governo Federal. 2.       Não extinção das vagas dos portuários na amarração e operação de shiploader Não haverá a extinção de nenhuma vaga do quadro do Porto. Como é do conhecimento de todos, o volume de ações trabalhistas movidas por funcionários do Porto, já pagas ao longo dos últimos 20 anos, supera o valor de R$ 600 milhões. O passivo estimado é que ainda serão pagas mais R$ 400 milhões nos próximos anos. Esta situação, se não corrigida, irá inviabilizar a administração portuária e elevar o custo dos importadores e exportadores brasileiros. Além disso, os Portos do Paraná são administrados pelo Governo Estadual mediante um Convênio de Delegação n. 037/01, que determina que a APPA abstenha-se da operação portuária, colocando a APPA em situação não conforme perante ao Poder Concedente (Governo Federal), podendo dar causa à rescisão. Esta situação está sendo discutida em mesa redonda junto ao Ministério Publico do Trabalho, tendo o Sindicato dos Trabalhadores do quadro do Porto, 15 dias para manifestar-se. 3.       Pagamento de reposição salarial de 01/06 Já autorizado pelo Governo do Estado, sendo pagas as diferenças nos vencimentos do mês de agosto, retroativo, procedimento totalmente normal. 4.       Abertura de Diálogo com o Superintendente do Porto O diálogo com o Superintendente do Porto sempre ocorreu e está aberto para novas rodadas. Nenhuma agenda formal foi solicitada pelo Sindicato. 5.       Revisão das dezoito áreas previstas para arrendamento Conforme mencionado, trata-se de demanda junto ao Governo Federal que é quem faz a política e a execução. Cabe ressaltar ainda dois pontos bastante importantes: (i) Estas reivindicações foram conhecidas por Blogs e por Rede Social. Nada foi encaminhado à APPA oficialmente para discussão. (ii) As providências de saneamento da indústria das ações trabalhistas, uma das obrigações da administração, estão provocando efeitos em todo o quadro do Porto.”

Portuários em estado de greve em Paranaguá

8476O presidente do Sindicato dos Portuários de Paranaguá, Orlei Miranda, (foto) confirmou que a categoria está em estado de greve. A decisão foi tomada na Assembleia realizada na noite desta terça-feira.

Segundo informações obtidas, a assembleia reuniu cerca de 250 trabalhadores e representantes do sindicato da categoria, o Sintraport .O que está sendo pedido:

1. a não -privatização do silão e do corredor de exportação do Porto de Paranaguá
2. a não extinção das vagas dos portuários na amarração e operação shiploader
3. pagamento da reposição salarial de 01/06
4. pagamento do Plano Unificado de Cargos e Salários
5. abertura do diálogo com o superintendente do Porto
6. revisão das dezoito áreas previstas para arrendamento, entre outros itens.

Com estado de greve aprovado em assembleia, os portuários podem parar a qualquer momento. Com certeza, o próximo passo, deve ser dado na mesa de negociações.

Portuários completam a Maratona de Curitiba com ótimo tempo

Edenuir e Olierte

Os maratonistas Edenuir Batista (Ogmo Antonina) e Olierte Pereira (Porto de Paranaguá – Appa) participaram este mês da Maratona de Curitiba. O percurso de 42,195 km foi percorrido em 3h: 35m por Olierte que chegou em 14º lugar de sua categoria (55/59 anos) e em 3h: 41m por Edenuir que chegou em 12º de sua categoria (60/64 anos).  A 16ª Maratona de Curitiba, teve mais de 5.000 inscritos, sendo 110 nas categorias disputadas pelos portuários. Segundo Olierte, seu objetivo na Maratona de Curitiba foi conseguir um bom tempo e preparar-se para a São Silvestre. “Eu e o Edenuir estamos comemorando o patrocínio que conseguimos para participar da última prova do ano, em São Paulo”.

“Comecei há 10 anos neste esporte e foi este ano que consegui os melhores resultados” afirma o atleta. “Para fechar a temporada 2012 com “chave de ouro”, vou participar da São Silvestre, junto com o Edenuir. Seremos patrocinados pelo Centro de Educação Profissional Rescuer de Curitiba, do prof. Carlos Alberto Delphim, grande incentivador dos esportistas no Paraná”, conclui satisfeito Olierte Pereira